Padre Cantalamessa pede renovação da amizade com Cristo
Esse foi um dos pontos da reflexão oferecida nessa sexta-feira pelo pregador da Casa Pontifícia, em sua terceira pregação da Quaresma, proferida na presença de Bento XVI e seus colaboradores da Cúria Romana.
“Fidelidade! – rogou o padre Cantalamessa. O Santo Padre usou esta palavra como título e programa do ano sacerdotal: ‘Fidelidade de Cristo, fidelidade de sacerdote’”.
A palavra fidelidade “tem dois significados fundamentais. O primeiro é o de constância e perseverança; o segundo é o de lealdade, retidão, o oposto, em suma, de infidelidade, perfídia e traição”.
A esta fidelidade exigida especialmente do clero “se opõe a traição da confiança depositada por Cristo e pela Igreja, a vida dupla, o pouco caso para com os deveres de sua condição, especialmente no que se refere ao celibato e à castidade”.
“Sabemos por dolorosa experiência quanto dano pode ser provocado à Igreja e às almas com este tipo de infidelidade. Esta talvez seja a mais dura provação enfrentada pela Igreja neste momento”, disse o frade capuchinho.
Com palavras duras, o pregador da Casa Pontifícia advertiu que “a tepidez de uma parte do clero, a falta de zelo e a inércia apostólica” são “os principais fatores que enfraquecem a Igreja, ainda mais que os escândalos ocasionais de alguns sacerdotes, que chamam mais atenção e são mais fáceis de reparar”.
“Não se deve generalizar – recordou Cantalamessa –, mas igualmente não podemos nos calar.”
Segundo o pregador, o que a Igreja precisa neste momento é de um “impulso de esperança”. Ele desejou que o “fruto mais belo” do Ano Sacerdotal em curso na Igreja Católica seja “um retorno a Cristo, uma renovação de nossa amizade com Ele”.
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No website de ZENIT, o texto completo da pregação em:
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