sábado, 20 de dezembro de 2008

Católico pode casar com protestante?


Os esposos podem sentir o drama da desunião dos cristãos
Esta pergunta se torna cada vez mais comum, porque muitos jovens católicos estão namorando com protestantes.

Se ambos foram batizados (mesmo que na comunidade protestante), o sacramento do matrimônio pode ser celebrado na Igreja Católica, desde que os cônjuges aceitem certas condições. Mas a Igreja não deixa de lembrar que há dificuldades a serem superadas. Sabemos que o casamento se funda na expressão "sereis uma só carne" (Gen 2,23) e que, portanto, a diferença de religiões dificulta esta união plena.

Antes de tudo, a Igreja coloca as condições para a liceidade e validade de um matrimônio:

Cân. 1108 § 1. "Somente são válidos os matrimônios contraídos perante o Ordinário local ou o Pároco, ou um sacerdote ou diácono delegado por qualquer um dos dois como assistente, e além disso perante duas testemunhas, de acordo porém com as normas estabelecidas nos cânones seguintes, e salvas as exceções contidas nos cânon. 144, 1112, § 1, 1116 e 1127, §§ 2-3.”

§ 2. Considera-se assistente do matrimônio somente aquele que, estando presente, solicita a manifestação do consentimento dos contraentes e a recebe em nome da Igreja.

Cân. 1086 § 1. "É inválido o matrimônio entre duas pessoas, uma das quais tenha sido batizada na Igreja Católica ou nela recebida e que não a tenha abandonado por um ato formal, e a outra que não é batizada".

O Catecismo da Igreja diz:

§1634 – "A diferença de confissão entre cônjuges não constitui obstáculo insuperável para o casamento, desde que consigam colocar em comum o que cada um deles recebeu na sua comunidade e aprender, um do outro, o modo de viver sua fidelidade a Cristo. Mas nem por isso devem ser subestimadas as dificuldades dos casamentos mistos. Elas se devem ao fato de que a separação dos cristãos é uma questão ainda não resolvida. Os esposos correm o risco de sentir o drama da desunião dos cristãos no seio do próprio lar. A disparidade de culto pode agravar mais ainda essas dificuldades. As divergências concernentes à fé, à própria concepção do casamento, como também mentalidades religiosas diferentes, podem constituir uma fonte de tensões no casamento, principalmente no que tange à educação dos filhos. Uma tentação pode então apresentar-se: a indiferença religiosa".

Para que um casamento misto seja válido e legítimo tem que haver a permissão da autoridade da Igreja, o bispo, como diz o Código de Direito Canônico no cânon 1124. O cânon 1125 diz: "O Ordinário local pode conceder essa licença se houver causa justa e razoável; não a conceda, porém, se não se verificarem as condições seguintes:

1°- a parte católica declare estar preparada para afastar os perigos de defecção da fé e prometa, sinceramente, fazer todo o possível a fim de que toda a prole seja batizada e educada na Igreja Católica;

2°- informe-se, tempestivamente, desses compromissos da parte católica à outra parte, de tal modo que conste estar esta, verdadeiramente, consciente do compromisso e da obrigação da parte católica;

3°- ambas as partes sejam instruídas a respeito dos fins e propriedades essenciais do matrimônio, que nenhum dos contraentes pode excluir".

O cânon. 1126 orienta que: "Compete à Conferência dos Bispos estabelecer o modo segundo o qual devem ser feitas essas declarações e compromissos, que são sempre exigidos, como também determinar como deve constar no foro externo e como a parte não-católica deve ser informada".

Não devem ser feitas outras celebrações ecumênicas após a celebração do matrimônio; diz o Código, no cânon 1127:

§ 3. "Antes ou depois da celebração realizada de acordo com o § 1, proíbe-se outra celebração religiosa desse matrimônio para prestar ou renovar o consentimento matrimonial; do mesmo modo, não se faça uma celebração religiosa em que o assistente católico e o ministro não-católico, executando simultaneamente cada qual o próprio rito, solicitam o consentimento das partes".

Portanto, é possível um católico se casar na Igreja Católica com uma pessoa protestante, desde que esta seja batizada validamente e aceite as condições explicadas acima. No entanto, é bom lembrar aos jovens que não é fácil conciliar tudo isso. No calor da paixão inicial do relacionamento, isso pode parecer fácil de superar, no entanto, com o passar dos anos, o nascer dos filhos, etc., as dificuldades podem aumentar. O recomendado pela Igreja é que o fiel católico se case com alguém de sua mesma fé.

Felipe Aquino


quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A importância da participação da Missa na paróquia


A Igreja paroquial é minha casa, é o meu núcleo de fé e vida.
Domingo é o dia do Senhor. São João Maria Vianey dizia: "Um Domingo sem Missa é uma semana sem Deus". A nossa fé nos agrega numa grande família que é a Igreja, de maneira mais particular a Paróquia, onde eu coloco em prática a minha fé. Lá é onde eu recebo o suporte necessário para crescer na formação humana, na espiritualidade e em todos os tesouros sacramentais para minha salvação. A Igreja paroquial é minha casa, é o meu núcleo de fé e vida.

Tomemos por modelo os cristãos das primeiras comunidades: "Os que receberam a sua palavra foram batizados. Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, na reunião em comum, na fração do pão e nas orações" (cf. Atos 2, 41-42).

Assim como eu preciso fazer uma experiência com Cristo para segui-lo, eu também preciso fazer uma experiência com a comunidade de fé, que é a Igreja, a portadora do depósito da fé, a extensão do grande corpo de Cristo e da qual eu sou membro. A comunidade é necessária para que a minha fé não seja estéril, morta, sem obras. Na comunidade paroquial, eu faço uma experiência de vida fraterna que faz toda a diferença no mundo de hoje. Na experiência dos apóstolos, o Domingo tem lugar especial por se tratar do dia da ressurreição do Senhor. No início, quando eles não tinham igrejas e eram perseguidos, eles celebravam em suas próprias casas. É isso que nós cristãos, hoje, somos chamados a resgatar: o sentido de casa de nossas paróquias, casa de comunhão e fé, ressurreição e vida.

Lembro-me, com muito carinho, da minha "paróquia mãe", a Catedral de Sant'Ana. Logo depois que eu encontrei Jesus e d'Ele recebi a Vida Nova, engajei-me na minha paróquia por meio do grupo de jovens, da Legião de Maria e da Missa Dominical, que não perdia por nada deste mundo; era por amor, era de coração. A partir daí, vieram a Direção Espiritual com o vigário Monsenhor Jessé Torres, a vida de oração e a vocação ao sacerdócio. Veja quantas riquezas a paróquia pôde me oferecer! Mas não posso me esquecer das desculpas imaturas de que não precisava ir à casa de Deus para encontrar o Senhor, que podia rezar em casa, pois Deus está em todo lugar e lá não se vê tanto testemunho, etc. Essas idéias acabaram quando fui crescendo no verdadeiro sentido de ser Igreja: "Eu sou e também faço a Igreja; sou discípulo de Jesus Cristo e estou neste caminho por Ele em primeiro lugar.

D.40.1 Celebração dominical, centro da vida da Igreja:

§2177 A celebração dominical do Dia do Senhor e da Eucaristia está no coração da vida da Igreja. "O domingo, dia em que por tradição apostólica se celebra o Mistério Pascal, deve ser guardado em toda a Igreja como a festa de preceito por excelência."

"Devem ser guardados igualmente o dia do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Epifania, da Ascensão e do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, de Santa Maria, Mãe de Deus; de sua Imaculada Conceição e Assunção, de São José, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e, por fim, de Todos os Santos".

Domingo primeiro dia da semana

§1166 "Devido à tradição apostólica que tem origem no próprio dia da ressurreição de Cristo, a Igreja celebra o mistério pascal a cada oitavo dia, chamado, com razão, o Dia do Senhor ou domingo". O dia da ressurreição de Cristo é, ao mesmo tempo, "o primeiro dia da semana", memorial do primeiro dia da criação, e o "oitavo dia" em que Cristo, depois de seu "repouso" do grande sábado, inaugura o dia "que O Senhor fez", o "dia que não conhece ocaso". A Ceia do Senhor é seu centro, pois é aqui que toda a comunidade dos fiéis se encontra com o Ressuscitado, que Os convida a seu banquete: O dia do Senhor, o dia da ressurreição, o dia dos cristãos, é o nosso dia, pois foi, nesse dia, que o Senhor subiu vitorioso para junto do Pai. Se os pagãos o denominam dia do sol, também nós o confessamos de bom grado, pois, hoje, levantou-se a luz do mundo; hoje, apareceu o sol de justiça, cujos raios trazem a salvação.

§1167 O domingo é o dia, por excelência, da assembléia litúrgica em que os fiéis se reúnem para, ouvindo a Palavra de Deus e participando da Eucaristia, lembrarem-se da Paixão, Ressurreição e Glória do Senhor Jesus e darem graças a Deus que os 'regenerou para a viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos.

Domingo dia principal da celebração eucarística:

§1193 O domingo é o dia principal da celebração da Eucaristia por ser o dia da ressurreição. É o dia da assembléia litúrgica por excelência, da família cristã, da alegria e do descanso do trabalho. O domingo é o fundamento e o núcleo do ano litúrgico.

D.40.9 Obrigação de participar da liturgia dominical:

§1389 A Igreja obriga os fiéis "a participar da divina liturgia aos domingos e nos dias festivos" e a receber a Eucaristia pelo menos uma vez ao ano, se possível no tempo pascal, preparados pelo sacramento da reconciliação. Mas comenda, vivamente, aos fiéis que recebam a santa Eucaristia nos domingos e dias festivos ou ainda com maior freqüência, e até todos os dias.

§2042 O primeiro mandamento da Igreja ("Participar da Missa inteira aos domingos, de outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho") ordena aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição

do Senhor e as festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da santíssima Virgem Maria e dos santos. Em primeiro lugar, participando da celebração eucarística, em que se reúne a comunidade cristã, e abstendo-se de trabalhos e negócios que possam impedir tal santificação desses dias.

Antes de qualquer obrigação, o meu relacionamento com Deus deve ser por amor e o meu compromisso concreto exige tempo e espaço para se atualizar, por isso, a minha paróquia é lugar de encontro com Ele e com os meus irmãos na fé, onde eu alimento a minha experiência e vida com o meu Senhor. Não existe uma experiência autêntica de Jesus Cristo fora da comunidade, nela sou formado na Palavra, no Altar, no testemunho e na doação de minha vida.

Sabendo de todas essas maravilhas e chamados a renovar o nosso compromisso com Jesus Cristo e com a Igreja Paroquial, como tem sido a sua participação na sua paróquia? Qual tem sido a sua experiência paroquial? Você vai à Missa todos os Domingos?

Nunca é tarde para recomeçar. Minha benção fraterna + .

Padre Luizinho
Sacerdote Missionário da Canção Nova

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

10 Dicas Para a Oração


1- Ore onde você estiver. Deus está presente em todos os lugares e sempre pronto para ouví-lo.

2- Ore, quando possível, em lugar sossegado, onde você possa estar a sós. É bom fixar a mente em Deus, evitando toda e qualquer distração.

3- Ore a Deus, simples e naturalmente, como se estivesse conversando com um amigo. Diga-lhe o que está sentindo no seu coração.

4- Ore lembrando as bênçãos que Deus lhe tem concedido. Some estas bênçãos, de tempos em tempos e dê graças por todas elas.

5- Ore pelo perdão de Deus pelas coisas indignas que você tem feito. Ele está sempre perto dos corações humildes e contritos.

6- Ore pelas coisas que você precisa, especialmente por aquelas que farão a sua vida mais pura e digna do nome cristão.

7- Ore pelos outros, lembrando as situações difíceis que os afligem e os auxílios de que necessitam.

8- Ore pelo mundo e suas necessidades, pedindo a Deus que ajude os homens a solucionar os problemas de nosso país.

9- Ore, acima de tudo, para que a vontade de Deus seja feita através de sua vida e do mundo em que você vive.

10- Ore, e comece a responder a sua oração!

Os propósitos de Deus são insondáveis; precisamos, pois de sua orientação.


Autor: (Anônimo)
Fonte: Lista "Tradição Católica"
Transmissão: Antonio Xisto Arruda

Musicas dos Protestantes ... É bom escutarmos?


Pergunta:

É desaconselhável um catolico escutar musicas dos protestantes? Eu gosto muito de alguns cantores evangelicos e creio que não tem nada de mau porque falam do mesmo Deus e escutar significa praticar o ecumenismo que o Papa nos convida a fazer. Além de se sentir bem, as vezes mais que com os louvores catolicos.

Resposta:

Vamos por partes, uma vez que não é simples e nem facil afirmar que é algo bom o que um catolico sinta escutando cantos protestantes sem nenhum critério a seguir.

Em primeiro lugar baseando no catolico comúm, que normalmente é a maioria e ou que estão em algum movimento mas sem nenhuma formação solida da fé e doutrina, NÃE É NADA RECOMENDAVEL AS MUSICAS PROTESTANTES.

Algumas razões para entender melhor são as seguintes:

1- Qualquer tipo de canção ou canto que leve "letra" sempré terá em seu corpo algum vestigio ou rastro do autor que a compôs. No caso das musicas protestantes é igual.

Não se pode separar a "teologia" ou crença doutrinaria dos irmão separados da letra de seus cantos. Se pensarmos assim seria muita ingenuidade. Em muitas ocasiões o catolico que canta estas musicas adquire"frases" e "idéias" no puro estilo protestante. Um exemplo é escutar repetidamente de alguns leigos catolicos "o sangue de Jesus nos cobre", que é exatamente o que dizia Martinho Lutero, enquanto que nós cremos que não somente nos cobre como algo externo mais que nos transforma interiormente e nos santifica.

Estas e outras frases como "só Jesus salva", "somos salvos somente pela fé", "sou salvo", " religião não salva ninguém" são absorvidas por se ter contato com cantos protestantes, rádio protestantes, pregações protestantes, programas de TV, etc...

Isso implica na lenta e gradativa "perda da identidade do católico". A realidade nos ensina que muitas vezes foi desta mandeira que iniciaram e acabaram em seitas pois se cria um ambiente de admiração, aonde a base da fé é sentir-se bem emocionalmente. E também existe alguns compositores que acabaram sendo influênciados por tais musicas protestantes. Há algum tempo, algo similar foi dito pelo Padre Zezinho que é um dos grandes compositores da musica catolica e dizia que era necessário que se cuidasse mais sobre este aspecto e se revisasse as musicas que foram composta sem alguma acessoria.

2- Desafortunadamente existem catolicos "comprometidos" com a Igreja que usam a idéia de que "não tem nada de mau" para defender a "apreciação" destes tipos de canções".

Esta forma de pensar tem critérios errôneos pois coloca de lado o critério objetivo e se baseia unicamente no " gostar " ou "sentimentos", como se o que importasse é a beleza somente. É a mesma coisa que um catolico que escuta as pregações protestantes porque "gosta" e são bonitos. Estas atitudes nada tem a ver com o autentico ecumenismo senão um tipo de ecumenismo ingênuo, sincretismo, onde se coloca de lado as orientações do Magistério da Igreja para aplicar se aplicar este pensamento ecumenico. Para se entender é preciso ler as Enciclicas "Unitatis Redintegratio", "Ut unum Sint" e o diretório sobre ecumenismo para não se confundir ecumenismo com aceitação dos cantos protestantes. E por estas razões é que existe confusão até mesmo entre as pessoas que estão em serviço dentro da Igreja Catolica.

3- Quando um católico comprometido com a Igreja escuta continuadamente as musicas protestantes o que está fazendo indiretamente é divulgar as ideias e as divisões.

O que se poderia responder a alguém que ao escutar a musica lhe perguntar aonde pode adquirir um CD igual? Por acaso vai responder: procure um livraria protestante, la tem muitos cantos lindos? Em verdade isso é uma falta de coerência entre os que se prega e o que crê.

4- Uma outra observação é que quem aceita escutar os cantos protestantes também acaba por aceitar as pregações e literaturas protestantes, pois a musica é somente um meio de transmitir, como a linguagem oral e também escrita.

O resultado é um relativismo eclesial aonde ser catolico é usar "uma camiseta" e muda-la quando já não gostar mais dela.

5- São Paulo disse: I Corintios 6:12 "Tudo me é permitido, mais nem tudo me convem."

Este é o caminho a seguir para a pessoa comprometida com o Senhor Jesus Cristo. Há coisas que ainda que não são más, disse o apostolo, ainda assim, não as faria. A razão é que com o tal de ganhar gente para Jesus pode se deixar de fazer.

6- De fato um dos ganchos que usam as seitas é precisamente o canto para atrair as pessoas. É como o "quesito" rato e ratoeira.

Normalmente se observar que em "seitas"novas, o primeiro investimento é no "som" e "instrumentos" para a musica. Um exemplo de como a musica é usada para atrair pessoas é o cantor protestante Marcos Witt, que passe em congresso de todas as seitas evangelicas, até as mais anticatolicas e antiecumenicas.

O Catolico desinformado que vai para ve-lo, para escutar e se sentir bem com as canções termina engrossando as filas de mais uma seita religiosa.

7- Fonovisa, meio de comunicação espanhol: Musica cristã ou musica protestante?

De fato o "trunfo" tem funcionado muito bem e conseguindo enganar a alguns meios de comunicação, incluindo a Fonovisa, Univision, Telemundo ... que afirmam promover a musica cristã quando na realidade se trata de musica protestante.

Também falam que tal artista é cristão quando na realidade se trata de um protestante. Tem alguns que inclusive, como boas seitas que são, afirmam que eles são cristão e que os catolicos não são. O que esquecem ou não sabem, o que é pior, é que nenhuma igreja protestante existia antes de 1517.

Tanta ignorancia que existe em alguns meios de comunicação que há pouco sairam em uma premiação como melhor musica cristã e se tratava na realidade de puro protestante. Enquanto o catolico não pronunciar, falar e escrever para esclarecer estas coisas, a confusão só esta aumentando. Os catolicos que trabalham em meios de comunicação deveriam falar e esclarecer a manipulação e expropriação da palavra "cristão" que as seitas estão fazendo.

Ja faz algum tempo que esta empresa fonovisa é uma das encarregadas das vendas dos Estados Unidos é precisamente uma protestante interessada em promover artistas protestantes e não se importa em absoluto em promover autores e artistas catolicos. protestantes disfarçados e infiltrados dizendo que promovem a "musica cristã". Espero que com este artigo , os catolicos possam ter entendido e não mais se deixarem enganar tão ingenuamente.

Porque escutar coisas diferentes da nossa fé tendo nossos tesouros espirituais em canções tão boas e lindas na Igreja Catolica? (Martín Valverde; Silvia Mertins; Jorge Gomez; Sandy Calderas; Pe. Zezinho; Pe. Cesareo Gabaraín. Pe. Emilio e muitos mais.

Musicos brasileiros: Mensagem Brasil, Vida Reluz, Laercio Oliveira, Flavinho, Walmir Alencar, Eliana Ribeiro, Dunga, Dom, Banda Louvor e Gloria, Bom Pastor, Pe. Jonas, Pe. Zeca, Pe. Fabio de Melo, Pe. Marcelo, Anjos de Resgate, Nelsinho Correia, Haguideni, Shalom, Recado, etc.

Porque em em vez disso, não investimos tempo e dinheiro em louvores e pregações catolicas para nos aprofundar na fé e espiritualidade catolica?

Não seria melhor e mais aconselhavel cantar a fé que recebemos de Nosso Senhor por meio da Igreja que Ele mesmo deixou?

Que Deus te abençõe


Fonte: Catolico: Defiende tu Fé
Autor: Martin Zavala
Tradução: Rogério SacroSancttus

Música católica ou protestante? A balança sempre pesa para um lado

Certa vez fui a um grupo de oração da minha cidade chegando lá que decepção que tive ao percerber que tocaram muitas músicas, mas somente uma música era católica e era de Maria, o restante eram todas protestantes, indignado não voltei mais.

Até que recentemente um irmão de ministério de música foi lá para auxiliar o grupo porque o violonista não poderia estar presente, chegando lá ele puxou somente católicas e ao chegar no momento de clamar o Espírito Santo, começou a tocar uma música que está no cd do Padre Marcelo e surpreendentemente o vocalista do grupo não sabia cantá-lo, tendo em vista que esta é muito conhecida em nosso grupos.

Isso me levou a refletir e cheguei a uma conclusão assistindo a missa do própria Padre Marcelo, onde ele tocou algumas músicas católicas, umas protestantes e ao chegar na música de comunhão chamado Neste Nome há poder do Cleidimar Moreira, muito conhecida, o vocalista do Padre cantou errado não só a letra mas a melodia também.

Percebi que quando nos dividimos acabamos sempre pendendo para um lado, ou nós tocamos somente músicas católicas e a fazemos bem ou tocamos sincretizando com músicas protestantes acabando as vezes por fazer estas gafes, errar músicas que nascem e fazem sucesso dentro de nossa Igreja.

A cada dia nossa música cresce, se expande, aparecem novo cantores, novos cd´s, novas músicas se nos dividirmos acabamos perdendo a noção, não acompanhamos o crescimento de nossa música.

Eu mesmo, como ministro de música, acompanho todos os cd´s que é lançado, mas são tantas músicas já lançadas e conhecida pelo povo que até hoje pesquiso, busco conhecer, aprender. Quantos ministros que ficam acompanhando musicas protestantes e ao invés disso poderiam estar se dedicando a conhecer musicas do Padre Jonas como dos titulos Vem Louvar I a V? Quantos conhecem as musicas já lançadas e conhecidas do Padre Zezinho? E as músicas liturgicas? E o Padre Joãozinho? Quantas pessoas sabem que a musica "conheço um coração" é dele? Você até poderia me dizer que não são agradáveis de ouvir porque possuem um ritmo já batido para os dias de hoje, mas a Palavra não Muda!!! É o louvor, a aclamação a Deus, basta que aprendamos e coloquemos uma roupagem nova, atualizar que estas músicas se tornarão lindas, porque o foco da música, o centro, não está no ritmo mas na melodia e principalmente na letra.

Como já falei em outros artigos meus a respeito deste assunto, as musicas protestantes já fizeram sim parte do repertorio católico, mas eram outros tempos, um tempo de escasses, um tempo em que a música estava engatinhando , hoje temos muitos cantores, ministerios, ministros temos de valorizar não só esta riqueza que é nossa, mas também ajudar neste crescimento.

Sem contar que uma pessoa que vai ao grupo ou a missa e ouve uma musica protestante, gosta e resolve comprar o cd, o primeiro lugar que pensa ir é uma livraria e isso para católicos mau-formados e infelizmente hoje são muitos, é uma armadilha, é o mesmo que enviar ovelhas em meio de lobos, pois nesta livraria tem os protestantes proselitistas com suas falácias anti-catolicas, livros anti-catolicos, cd´s de pregação canti-catolico e acabamos que ao invés de trazer as pessoas para Igreja estamos perdendo-as para as seitas.

*Leia mais sobre este assunto nos artigos sobre música protestantes e musicas católicas dentro do site Exsurge Domini onde há um aprofundamento neste assunto.

Por isso meu irmão, ministro de música, assuma esta responsabilidade que é trazer verdadeiramente as pessoas para a Igreja e ajudar no crescimento de nossa musica, nosso tesouro, defenda nossa musica, seja um verdadeiro músico católico que sabe dar o devido valor a nossa música.

O que é mais interessante para meditarmos é que se você chegar com um cd católico a um protestante, ele não vai fazer questão nem de ver a capa, pelo menos 90% deles fazem isso, eu ja passei por isso!! Ao contrário, eles vão te falar de suas músicas, defender a sua música e enquanto você está oferecendo 01 (hum) cd ele já te ofereceu 50 (cinquenta) cds, está é a atitude que deve ser a nossa também.

Por isso meu irmão tome consciência destes alertas, porque os dias hoje são maus, hoje vive-se num mundo com o espirito de divisão, até mesmo entre os protestantes eles fazem acepção de músicas entre as igrejas, a mesma igreja Universal já nem mais considerada evangelica está sendo entre eles, vamos evangelizar com nossa música para que este solo se torne mais fértil e todos conheçam melhor nossa fé, doutrina e razão cristã através de nossas músicas católicas.

Isaias 51, 3 " Porque o Senhor vai ter piedade de Sião, e reparar todas as suas ruínas. Do deserto em que ela se tornou ele fará um Éden, e da sua estepe um jardim do Senhor. Aí encontrar-se-ão o prazer e a alegria, os cânticos de louvor e as melodias da música. "

Salmo 149, 1-6 " Aleluia. Cantai ao Senhor um cântico novo, ressoe o seu louvor na assembléia dos fiéis. Alegre-se Israel em seu criador, exultem em seu rei os filhos de Sião. Em coros louvem o seu nome, cantem-lhe salmos com o tambor e a cítara, porque o Senhor ama o seu povo, e dá aos humildes a honra da vitória. Exultem os fiéis na glória, alegrem-se em seus leitos. Tenham nos lábios o louvor de Deus, e nas mãos a espada de dois gumes "


Fonte: Exsurge Domini
Autor: Rogério Hirota (SacroSancttus) 09/04/2004

Cânticos Protestantes em Celebrações Católicas


Fonte: Pergunte e Responderemos
Autor: D. Estevão Bettencourt
Transmissão: Rogério SacroSancttus


Não é conveniente adotar cânticos protestantes em celebrações católicas pelas razões seguintes:


1) Lex orandi lex credendi (Nós = oramos de acordo com aquilo que cremos). Isto quer dizer: existe grande afinidade entre as fórmulas de fé e as fórmulas de oração; a fé se exprime na oração; diziam os escritores cristãos dos primeiros séculos. No século IV, por ocasião da controvérsia ariana (que debatia a Divindade do Filho), os hereges queriam incutir o arianismo através de hinos religiosos, ao que S. Ambrósio se opôs os hinos ambrosianos.

Mais ainda: nos séculos XVII-XIX o Galicanismo propugnava a existência de Igrejas nacionais subordinadas não ao Papa, mas ao monarca. Em conseqüência foi criado o calendário galicano, no qual estava inserida a festa de São Napoleão, que podia ser entendido como um mártir da Igreja antiga ou como sendo o Imperador Napoleão .

Pois bem, os protestantes têm seus cantos religiosos através de cuja letra se exprime a fé protestante. O católico que utiliza esses cânticos, não pode deixar de assimilar aos poucos a mentalidade protestante; esta é, em certos casos, mais subjetiva e sentimental do que a católica.

2) Os cantos protestantes ignoram verdades centrais do Cristianismo: a Eucaristia, a Comunhão dos Santos, a Igreja Mãe e Mestra... esses temas não podem faltar numa autêntica espiritualidade cristã.

3) Deve-se estimular a produção de cânticos católicos com base na doutrina da fé.

Estevão Bettencourt O.S.B.

Data Publicação: 05/03/2007


Revista: “PERGUNTE E RESPONDEREMOS” D. Estevão Bettencourt, osb.
Nº 516, Ano 2005, Página 288.

Os 30 Pecados do Músico



01- Fazer do altar um palco.
02- Impor sempre seu gosto pessoal.
03- Cantar por cantar.
04- "Só toco se for do meu jeito".
05- Ir sempre contra a idéia do padre.
06- Escolher sempre as mesmas músicas.
07- Nunca sorrir.
08- Usar instrumentos desafinados.
09- Afinar os instrumentos durante a missa.
10- Tocar músicas de novela em casamento.
11- Colocar letra religiosa em música da "parada".
12- Nunca estudar liturgia.
13- Não prestar atenção na letra do canto.
14- Não ler o Evangelho do dia antes de escolher as músicas.
15- Cantar forte demais no microfone.
16- Volume dos instrumentos acima do volume das vozes.
17- Coral que canta tudo sozinho.
18- Cantar só para exibir-se.
19- Distrair a assembléia.
20- Não avisar ao padre as partes que serão cantadas.
21- Nunca ensaiar novas canções.
22- Ensaiar tudo antes da missa.
23- Cantar músicas desconhecidas.
24- Usar roupa bem extravagante, que chame a atenção.
25- Fazer de conta que está em um show de rock.
26- Perder contato com a assembléia.
27- Músicas fora da realidade.
28- Fazer o máximo de barulho.
29- Não ter vida interior.
30- Repetir no final de cada celebração: "Eu sou mesmo o melhor!".

Baseado no curso de liturgia: Ediçoes Loyolas
Autores: Padre Joãozinho

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Não discutir


Tristes daqueles que aceitam a provocação...
Um dos grandes segredos para sermos felizes é saber enfrentar os problemas com maturidade e serenidade. Se você quer ser feliz, não deixe que nada de negativo invada seu coração. Procure viver a reagir com naturalidade. É claro que vamos nos sentir magoados quando alguém nos ofender. Mas, como já sabemos, é preciso ter serenidade e maturidade diante das críticas e ofensas.

Infelizmente, a maioria das pessoas acha que precisa ter sempre razão acerca de tudo. E isso também tira-lhes a paz interior, pois, sentem-se forçadas a argumentar até as últimas conseqüências. Aí está a causa de tantas brigas, discussões e contendas. Não precisamos ter sempre a última palavra. O outro também pode ter razão; talvez estejamos enganados. Talvez o outro precise de um reforço positivo, talvez também tenha necessidade de se superar. São argumentos que nos ajudam a não perdermos a paz com discussões idiotas.

A Bíblia nos diz que Jesus não discutia nunca. Ele simplesmente respondia, ocultava-se de seus adversários ou se retirava. Em meio a uma discussão que não levaria a nada, “ocultou-se deles” (cf. Jo 12,36). Jesus sabia quem era, a verdade que possuía e a importância de Sua missão. Por isso mesmo, ao ser uma vez agredido, “passando por eles, retirou-se” (cf. Lc 4,30). Ele nunca contestava. Jamais precisou argumentar: "Só saio daqui quando provar que sou o Filho de Deus". Ele sabia que o era.

Essa é uma das grandes ações que podemos e devemos experimentar. Tenho procurado realizar isso em minha vida e tenho percebido, cada vez mais, que os frutos são muito positivos. Por que vou perder tempo tentando me defender? Ora, quando uma pessoa nos acusa, ela o faz por motivos interiores. Ou a estamos incomodando ou questionando algum comportamento seu com nossa atitude. Então ela passa para a defensiva e procura nos provocar. Tristes daqueles que aceitam a provocação. Acabam se nivelando à provocação.

Para manter a paz interior é preciso muito mais que algumas pistas psicológicas. É preciso ter o coração curado. A cura interior nos revela quem somos. Mostra-nos que não precisamos provar nada a ninguém. Basta que saibamos, com humilde e serenidade, diante de Deus, e diante de nós mesmos, quem somos de fato. A cura interior nos ajuda também a mudar o que em nós precisa ser mudado.

(Trecho extraído do livro: "Seja feliz todos os dias").


Pe Léo

Que pecados nos impedem de comungar?


Para que um pecado seja mortal requerem-se três condições
A Igreja nos ensina que não podemos comungar em pecado mortal sem antes nos confessar. Pecado mortal é aquele que é grave, normalmente contra um dos Dez Mandamentos de Deus: matar, roubar, adulterar, prostituir, blasfemar, prejudicar os outros, ódio, etc.. É algo que nos deixa incomodados...

Veja o que diz o Catecismo da Igreja Católica (CIC) sobre isso:

§1856 - O pecado mortal, atacando em nós o princípio vital que é a caridade, exige uma nova iniciativa da misericórdia de Deus e uma conversão do coração, que se realiza normalmente no sacramento da Reconciliação:

“Quando a vontade se volta para uma coisa de per si contrária à caridade pela qual estamos ordenados ao fim último, há no pecado, pelo seu próprio objeto, matéria para ser mortal... quer seja contra o amor de Deus, como a blasfêmia, o perjúrio etc., ou contra o amor ao próximo, como o homicídio, o adultério, etc. Por outro lado, quando a vontade do pecador se dirige às vezes a um objeto que contém em si uma desordem, mas não é contrário ao amor a Deus e ao próximo, como, por exemplo, palavra ociosa, riso supérfluo etc., tais pecados são veniais” (S. Tomás, S. Th. I-II,88,2).

§1857 – Para que um pecado seja mortal requerem-se três condições ao mesmo tempo: “É pecado mortal todo pecado que tem como objeto uma matéria grave, e que é cometido com plena consciência e deliberadamente” (RP 17).

§1858 – A matéria grave é precisada pelos Dez Mandamentos segundo a resposta de Jesus ao jovem rico: “Não mates, não cometas adultério, não roubes, não levantes falso testemunho, não defraudes ninguém, honra teu pai e tua mãe” (Mc 10,19). A gravidade dos pecados é maior ou menor; um assassinato é mais grave do que um roubo. A qualidade das pessoas lesadas entra também em consideração. A violência exercida contra os pais é em si mais grave do que contra um estrangeiro.

§1859 – O pecado mortal requer pleno conhecimento e pleno consentimento. Pressupõe o conhecimento do caráter pecaminoso do ato, de sua oposição à lei de Deus. Envolve também um consentimento suficientemente deliberado para ser uma escolha pessoal. A ignorância afetada e o endurecimento do coração (cf. Mc 3,5-6; Lc 16,19-31) não diminuem, antes aumentam, o caráter voluntário do pecado.

§1860 – A ignorância involuntária pode diminuir ou até escusar a imputabilidade de uma falta grave, mas supõe-se que ninguém ignore os princípios da lei moral inscritos na consciência de todo ser humano. Os impulsos da sensibilidade, as paixões podem igualmente reduzir o caráter voluntário e livre da falta, como também pressões exteriores e perturbações patológicas. O pecado por malícia, por opção deliberada do mal, é o mais grave.

§1861 – O pecado mortal é uma possibilidade radical da liberdade humana, como o próprio amor. Acarreta a perda da caridade e a privação da graça santificante, isto é, do estado de graça. Se este estado não for recuperado mediante o arrependimento e o perdão de Deus, causa a exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna no inferno, já que nossa liberdade tem o poder de fazer opções para sempre, sem regresso. No entanto, mesmo podendo julgar que um ato é em si falta grave, devemos confiar o julgamento sobre as pessoas à justiça e à misericórdia de Deus.

§1862 – Comete-se um pecado venial quando não se observa, em matéria leve, a medida prescrita pela lei moral, ou então quando se desobedece à lei moral em matéria grave, mas sem pleno conhecimento ou sem pleno consentimento.


Felipe Aquino

Masturbação: como enfrentar este problema


Masturbação: como enfrentar este problema
É grande a luta do jovem cristão contra o vício da masturbação.

A sua prática é bastante comum entre os rapazes e as moças; é um dos principais problemas enfrentados pelos jovens cristãos.

Saiba antes de tudo que a masturbação não é indício de distúrbio de personalidade ou de problema mental. É um problema muito antigo na humanidade; já o “Livro dos Mortos”, dos egípcios, a condenava por volta do ano 1550 antes de Cristo. Pelo código moral dos antigos judeus era considerado pecado grave.

Encontrei homens casados que continuavam a se masturbar, embora tivessem uma vida sexual regular com a esposa. Isso mostra que o vício da juventude continuou e prejudica o casamento.

Embora as aulas de “educação sexual”, muitas vezes, ensinem que essa prática é normal, e até necessária, na verdade, é contra a natureza e contra a lei de Deus. Infelizmente, nessas aulas e cartilhas sobre o assunto, os alunos são aconselhados a não terem sentimentos de culpa, angústia ou ansiedade ao fazê-lo, e ensinam que não é prejudicial à saúde. Isso não é verdade; muitos médicos afirmam que ela é prejudicial ao jovem tanto física quanto psicologicamente.

A Igreja ensina que é um ato desordenado. Embora defendida por muitos como “algo normal”, a Igreja ensina que não: “Na linha de uma tradição constante, tanto o magistério da Igreja como o senso moral dos fiéis afirmam sem hesitação que a masturbação é um ato intrínseco e gravemente desordenado”. “Qualquer que seja o motivo, o uso deliberado da faculdade sexual fora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade” (Catecismo da Igreja Católica §2352).

Então, o jovem e a jovem cristãos devem lutar contra a masturbação, com calma, sem desespero e sem desânimo, sabendo que vão vencer essa luta com Deus, na hora certa. Para isso, algumas atitudes são importantes:

1 - Tenha calma diante do problema. Você não é nenhum desequilibrado sexual, nem impuro. Você não é uma aberração porque se masturba. Enfrente o problema com calma e com fé.

2 - Corte todos os estimulantes do vício. Jogue fora todas as revistas pornográficas, livros e filmes eróticos que você costumava ver. E não fique olhando para o corpo das moças ou dos rapazes alimentando a sua mente com desejos eróticos. Deixe de assistir aqueles programas de TV que cada vez mais jogam pólvora no seu sangue. A TV é hoje um dos piores venenos para o jovem que luta contra a masturbação. E fuja dos “sites” eróticos da Internet.

3 - Faça um bom uso de suas horas de folga. Aproveite o tempo para ler um bom livro, praticar esportes, sair com os amigos, caminhar, etc.. Não fique sem fazer nada, especialmente na cama, pois “mente vazia é oficina do diabo”.

4 - Não desanime nem se desespere. Lute diariamente contra a masturbação, mas se você cair, levante-se imediatamente, peça perdão a Deus de imediato e retome o propósito de não pecar. Não fique pisando na sua alma e se condenando.

Diga: “Está bem, eu errei, eu caí, aceito a minha queda humildemente, porque sou fraco; vou conseguir com a ajuda de Deus superar isso. Vou continuar lutando até me libertar definitivamente, mesmo que eu caia um milhão de vezes; não desistirei e não me desesperarei.”

Deus ama, jovem, a nossa luta contra o pecado; a nossa vitória diante dele, é mais a nossa perseverança na luta do que propriamente a vitória completa. Confesse-se com o sacerdote; sempre que cair, não tenha receio, ele o compreenderá; está cansado de ouvir isso.

5 - Alimente a sua alma com a oração, a Palavra de Deus e os sacramentos da Igreja. Há um ditado que diz: “Mosca não assenta em prato quente”. Se você mantiver a sua alma aquecida com o calor do Espírito Santo, as moscas da tentação não o perturbarão. Mas se o prato esfriar... Após uma queda no campo do sexo, sempre fica claro que faltou “vigilância e oração” para não pecar. Muitas vezes, abusamos da nossa fraqueza e nos expomos diante do perigo... e caímos.

Há um outro provérbio que diz: “A ocasião faz o ladrão”, ou ainda: “Quem ama o perigo nele perecerá”. Na verdade, teremos de pedir mais perdão a Deus porque não vigiamos e não oramos do que por ter caído no pecado propriamente. E lembre-se: a luta é mais importante do que a vitória. Sobretudo, lute contra esse pecado por amor a Jesus que morreu por nós na Cruz; ofereça a Ele essa luta dura; peça a Sua graça e não deixe de se consagrar todos os dias a Nossa Senhora.


Felipe Aquino

Dogma da Imaculada Conceição


Em 8 de dezembro de 1854 o Papa Pio IX declarava o dogma de fé

Há 150 anos em Lourdes, na França, Nossa Senhora apareceu para a menina Bernadette. Era o ano de 1858. Em 1854 o Papa Pio XI tinha proclamado solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Maria. Então, quatro anos depois, a própria Virgem Maria, em pessoa, quis confirmar este dogma. Foi quando em 25 de março de 1858, na festa da Anunciação, revelou seu Nome a Santa Bernadette nas aparições de Lourdes. Disse-lhe ela:

“Eu sou a Imaculada Conceição”.

A partir daí, o padre Peyramale, que era o Cura de Lourdes, passou a acreditar nas aparições de Maria à pobre Bernadette, e com ele toda a Igreja.

“Na plenitude dos tempos”, diz o Apóstolo, “Deus enviou Seu Filho ao mundo nascido de uma mulher” (Gl 4,4). No ponto central da história da salvação se dá um acontecimento ímpar em que entra em cena a figura de uma Mulher. O mesmo Apóstolo nos lembra: “Não foi Adão o seduzido, mas a mulher” (1Tm 2,14); portanto, devia ser também por meio da mulher que a salvação chegasse à terra.

Para isso foi preciso que Deus preparasse uma nova Mulher, uma nova Virgem, uma nova Eva, que fosse isenta do pecado original, que pudesse trazer em seu seio virginal o autor da salvação. A Mãe de Deus não poderia ter o pecado original.

Como nenhum ser humano era livre do pecado e de Satanás, foi então preciso que Deus preparasse uma mulher livre, para que Seu Filho fosse também isento da culpa original, e pudesse libertar Seus irmãos.

Assim, o Senhor antecipou para Maria, a escolhida entre todas, a graça da Redenção que seu Filho conquistaria com Sua Paixão e Morte. A Imaculada Conceição de Nossa Senhora foi o primeiro fruto que Jesus conquistou com Sua morte. E Maria foi concebida no seio de sua mãe, Santa Ana, sem o pecado original.

Como disse o cardeal Suenens:

“A santidade do Filho é causa da santificação antecipada da Mãe, como o sol ilumina o céu antes de ele mesmo aparecer no horizonte” .

O cardeal Bérulle explica assim:

“Para tomar a terra digna de trazer e receber seu Deus, o Senhor fez nascer na terra uma pessoa rara e eminente que não tomou parte alguma no pecado do mundo e está dotada de todos os ornamentos e privilégios que o mundo jamais viu e jamais verá, nem na terra e nem no céu” (Con. Vidigal, Temas Marianos, p. 307).

O Anjo Gabriel lhe disse na Anunciação: “Ave, cheia de graça...” (Lc 1,28). Nesse “cheia de graça”, a Igreja entendeu todo o mistério e dogma da Conceição Imaculada de Maria. Se ela é “cheia de graça”, mesmo antes de Jesus ter vindo ao mundo, é porque é desde sempre toda pura, bela, sem mancha alguma; isto é, Imaculada.

Em 8 de dezembro de 1854 o Papa Pio IX declarava dogma de fé a doutrina que ensinava ter sido a Mãe de Deus concebida sem mancha por um especial privilégio divino. Na Bula “Ineffabilis Deus”, o Papa diz:

“Nós declaramos, decretamos e definimos que a doutrina segundo a qual, por uma graça e um especial privilégio de Deus Todo Poderoso e em virtude dos méritos de Jesus Cristo, salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original no primeiro instante de sua conceição, foi revelada por Deus e deve, por conseguinte, ser crida firmemente e constantemente por todos os fiéis”.

É de notar que em 1476 a festa da Imaculada foi incluída no Calendário Romano. Em 1570, o papa Pio V publicou o novo Ofício e, em 1708, o papa Clemente XI estendeu a festa a toda a Cristandade tornando-a obrigatória.

Neste seio virginal, diz S. Luiz, Deus preparou o “paraíso do novo Adão” (Tratado da Verdadeira Devoção , n. 18).

Santo Afonso de Ligório, doutor da Igreja e ardoroso defensor de Maria, falecido em 1787, disse:

“Maria tinha de ser medianeira de paz entre Deus e os homens. Logo, absolutamente não podia aparecer como pecadora e inimiga de Deus, mas só como Sua amiga, toda imaculada” (Glórias de Maria, p. 209). E ainda: “Maria devia ser mulher forte, posta no mundo para vencer a Lúcifer, e portanto devia permanecer sempre livre de toda mácula e de toda a sujeição ao inimigo” (idem, p. 209).

S. Bernardino de Sena (†1444), diz a Maria: “Antes de toda criatura fostes, ó Senhora, destinada na mente de Deus para Mãe do Homem Deus. Se não por outro motivo, ao menos pela honra de seu Filho, que é Deus, era necessário que o Pai Eterno a criasse pura de toda mancha” (GM, p. 210).

Diz o livro dos Provérbios: “A glória dos filhos são seus pais” (Pr 17,6); logo, é certo que Deus quis glorificar Seu Filho humanado também pelo nascimento de uma Mãe toda pura.

S. Tomas de Vilanova (†1555), chamado de São Bernardo espanhol, disse em sua teologia sobre Nossa Senhora:

“Nenhuma graça foi concedida aos santos sem que Maria a possuísse desde o começo em sua plenitude” (GM, p. 211).

S. João Damasceno, doutor da Igreja (†749), afirma:

“Há, porém, entre a Mãe de Deus e os servos de Deus uma infinita distância” (GM, p. 211).

E pergunta S. Anselmo, bispo e doutor da Igreja (†1109), e grande defensor da Imaculada Conceição:

“Deus, que pôde conceder a Eva a graça de vir ao mundo imaculada, não teria podido concedê-la também a Maria?”

“A Virgem, a quem Deus resolveu dar Seu Filho Único, tinha de brilhar numa pureza que ofuscasse a de todos os anjos e de todos os homens e fosse a maior imaginável abaixo de Deus” (GM, p. 212).

É importante notar que S. Afonso de Ligório afirma:

“O espírito mal buscou, sem dúvida, infeccionar a alma puríssima da Virgem, como infeccionado já havia com seu veneno a todo o gênero humano. Mas louvado seja Deus! O Senhor a preveniu com tanta graça, que ficou livre de toda mancha do pecado. E dessa maneira pode a Senhora abater e confundir a soberba do inimigo” (GM , p. 210).

Nenhum de nós pode escolher sua Mãe; Jesus o pode. Então pergunta S. Afonso: “Qual seria aquele que, podendo ter por Mãe uma rainha, a quisesse uma escrava? Por conseguinte, deve-se ter por certo que a escolheu tal qual convinha a um Deus” (GM, p. 213).

Quando Deus eleva alguém a uma alta dignidade, também o torna apto para exercê-la, ensina S. Tomás de Aquino. Portanto tendo eleito Maria para Sua Mãe, por Sua graça a tornou digna de ser livre de todo o pecado, mesmo venial, ensinava S. Tomás; caso contrário, a ignomínia da Mãe passaria para o Filho (GM, p. 215).

Nesta mesma linha afirmava S. Agostinho de Hipona, Bispo e doutor da Igreja (†430), já no século V:

“Nem se deve tocar na palavra “pecado” em se tratando de Maria; e isso por respeito Àquele de quem mereceu ser a Mãe, que a preservou de todo pecado por sua graça” (GM, p. 215).

Pergunta S. Cirilo de Alexandria (370-444), bispo e doutor da Igreja: “Que arquiteto, erguendo uma casa de moradia, consentiria que seu inimigo a possuísse inteiramente e habitasse?” (GM, p. 216).

S. Bernardino de Sena ensina que Jesus veio para salvar a todos, inclusive Maria. Contudo, há dois modos de remir: levantando o decaído ou preservando-o da queda. Este último modo Deus aplicou a Maria.

Podendo o Espírito Santo criar Sua Esposa toda bela e pura, é claro que assim o fez. É dela que fala: “És toda formosa minha amiga, em ti não há mancha original” (Ct 4,7). Chama ainda Sua Esposa de “jardim fechado e fonte selada” (Ct 4,12), onde jamais os inimigos entraram para ofendê-la.

“Ave, cheia de graça!” Aos outros santos a graça é dada em parte, contudo a Maria foi dada em sua plenitude. Assim “a graça santificou não só a alma mas também a carne de Maria, a fim de que com ela revestisse depois o Verbo Eterno”, afirma S. Tomás (GM, p. 220).

Ó Maria concebida sem pecado; rogai por nós que recorremos a Vós!


Os Cinco Mandamentos da Igreja


Obrigações que todo católico tem de cumprir
Uma coisa que muitos católicos não sabem – e por isso não cumprem – é que existem os "Cinco Mandamentos da Igreja", além dos Dez Mandamentos conhecidos. Eles não foram revogados pela Igreja com o novo Catecismo de João Paulo II (1992). É preciso entender que mandamento é algo obrigatório para todos os católicos, diferente de recomendações, conselhos, entre outros.

Cristo deu poderes à Sua Igreja a fim de estabelecer normas para a salvação da humanidade. Ele disse aos Apóstolos: "Quem vos ouve a mim ouve, quem vos rejeita a mim rejeita, e quem me rejeita, rejeita Aquele que me enviou" (Lc 10,16). E prossegue: “Em verdade, tudo o que ligardes sobre a terra, será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra, será também desligado no céu.” (Mt 18,18)

Então, a Igreja legisla com o "poder de Cristo", e quem não a obedece, não obedece a Cristo, e conseqüentemente a Deus Pai.

De modo que para a salvação do povo de Deus, a Igreja estabeleceu cinco obrigações que todo católico tem de cumprir, conforme ensina o Catecismo da Igreja Católica (CIC). Este ensina: "Os mandamentos da Igreja situam-se nesta linha de uma vida moral ligada à vida litúrgica e que dela se alimenta. O caráter obrigatório dessas leis positivas promulgadas pelas autoridades pastorais tem como fim garantir aos fiéis o mínimo indispensável no espírito de oração e no esforço moral, no crescimento do amor de Deus e do próximo." (§2041)

Note que o Catecismo diz que isso é o "mínimo indispensável" para o crescimento na vida espiritual dos fiéis. Podemos e devemos fazer muito mais, pois isso é apenas o mínimo obrigado pela Igreja. Ela sabe que, como Mãe, tem filhos de todos os tipos e condições, portanto, fixa, sabiamente, apenas o mínimo necessário, deixando que cada um, conforme a sua realidade, faça mais. E devemos fazer mais.

1º – Primeiro mandamento da Igreja: "Participar da missa inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho".

Ordena aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição do Senhor, e as festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da santíssima Virgem Maria e dos santos, em primeiro lugar participando da celebração eucarística, em que se reúne a comunidade cristã, e se abstendo de trabalhos e negócios que possam impedir tal santificação desses dias (Código de Direito Canônico-CDC , cân. 1246-1248) (§2042).

Os Dias Santos – com obrigação de participar da missa, são esses, conforme o Catecismo: “Devem ser guardados [além dos domingos] o dia do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Epifania (domingo no Brasil), da Ascensão (domingo) e do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi), de Santa Maria, Mãe de Deus (1º de janeiro), de sua Imaculada Conceição (8 de dezembro) e Assunção (domingo), de São José (19 de março), dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo (domingo), e por fim, de Todos os Santos (domingo)” (CDC, cân. 1246,1; n. 2043 após nota 252) (§2177).

2º - Segundo mandamento: "Confessar-se ao menos uma vez por ano".

Assegura a preparação para a Eucaristia pela recepção do Sacramento da Reconciliação, que continua a obra de conversão e perdão do Batismo (CDC, cân. 989). É claro que é pouco se confessar uma vez ao ano, seria bom que cada um se confessasse ao menos uma vez por mês, pois fica mais fácil de se recordar dos pecados e de ter a graça para vencê-los.

3º - Terceiro mandamento: "Receber o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da ressurreição" (O período pascal vai da Páscoa até festa da Ascenção) e garante um mínimo na recepção do Corpo e do Sangue do Senhor em ligação com as festas pascais, origem e centro da Liturgia cristã (CDC, cân. 920).

Também é muito pouco comungar ao menos uma vez ao ano. A Igreja recomenda (não obriga) a comunhão diária.

4º - Quarto mandamento: "Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja" (No Brasil isso deve ser feito na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa). Este jejum consiste em um leve café da manhã, um almoço leve e um lanche também leve à tarde, sem mais nada no meio do dia, nem o cafezinho. Quem desejar, pode fazer um jejum mais rigoroso; o obrigatório é o mínimo. Os que já tem mais de sessenta anos estão dispensados da obrigatoriedade, mas podem fazê-lo se desejarem.

Diz o Catecismo que o jejum "Determina os tempos de ascese e penitência que nos preparam para as festas litúrgicas; contribuem para nos fazer adquirir o domínio sobre nossos instintos e a liberdade de coração (CDC, cân. 882)".

5º - Quinto mandamento: "Ajudar a Igreja em suas necessidades"

Recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades (CDC, cân. 222). Não é obrigatório que o dízimo seja de 10% do salário, nem o Catecismo nem o Código de Direito Canônico obrigam esta porcentagem, mas é bom e bonito se assim o for. O importante é, como disse São Paulo, dar com alegria, pois “Deus ama aquele que dá com alegria” (cf. 2Cor 9, 7). Esta ajuda às necessidades da Igreja pode ser dada uma parte na paróquia e em outras obras da Igreja.

Nota: Conforme preceitua o Código de Direito Canônico, as Conferências Episcopais de cada país podem estabelecer outros preceitos eclesiásticos para o seu território (CDC, cân. 455) (§2043).

Demos graças a Deus pela Santa Mãe Igreja que nos guia. O Papa Paulo VI disse que "quem não ama a Igreja não ama Jesus Cristo".


Felipe Aquino

8 de dezembro - Dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição


Mais do que memória ou festa de um dos santos de Deus, neste dia estamos solenemente comemorando a Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a Rainha de todos os Santos.
Esta verdade reconhecida pela Igreja de Cristo, é muito antiga. Muitos Padres e Doutores da Igreja oriental ao exaltar a grandeza de Maria, Mãe de Deus, tinham usado de expressões como: cheia de graças, lírio da inocência, mais pura que os anjos.

A Igreja ocidental que sempre muito amou a Santíssima Virgem tinha uma certa dificuldade para a aceitação do mistério da Imaculada Conceição. Foi o franciscano Duns Scoto no séc. XIII, quem solucionou a dificuldade ao mostrar que era sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois era Maria destinada a ser mãe do seu Filho. Isso era possível para a Onipotência de Deus, portanto, Deus, de fato, a preservou, antecipando-lhe os frutos da redenção de Cristo.

Graças a Deus, rapidamente a doutrina da Imaculada Conceição de Maria no seio de sua mãe Sant'Ana foi introduzido no calendário romano. A própria Virgem Maria apareceu em 1830 a Santa Catarina de Labouré, pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração:
"Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós". E quatro anos depois que a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma em 1854: "Maria isenta do pecado original".
A própria Virgem na sua aparição em Lourdes, confirmou a definição dogmática e fé do povo dizendo para Santa Bernadete e para todos nós: "Eu Sou a Imaculada Conceição".

Virgem Imaculada...rogai por nós!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Símbolos Natalinos fazem parte do patrimônio espiritual do cristão


Bento XVI recebeu sexta feira, 14/11/08, os peregrinos da região de Val Baldia (nordeste da Itália), que ofereceram a árvore de Natal ao Vaticano, explicando que tanto esta como o presépio "são elementos do clima típico de Natal que faz parte do patrimônio espiritual das nossas comunidades".

"É um clima de religiosidade e de intimidade familiar", disse o Papa, "que devemos conservar nas sociedades de hoje, onde as vezes parecem prevalecer a corrida ao consumismo e a procura unicamente de bens materiais".

O Natal é uma festa cristã e os seus símbolos, entre eles especialmente o presépio e a árvore enfeitadas com as prendas, constituem importantes referências para o grande mistério da Encarnação e do Nascimento de Jesus, que a liturgia do tempo do Advento e do Natal evoca constantemente.

"O Criador do universo, que se fez menino veio no meio de nós para partilhar o nosso caminho humano; fez-se pequenino para entrar no coração do homem e assim renová-lo com a onipotência do seu amor. Preparemo-nos para O acolher com fé animada por uma sólida esperança", concluiu o Santo Padre.


Da Redação, com Rádio Vaticano

Lá vem o Menino Jesus; adeus, Papai Noel


O Natal já está às portas. Nas várias regiões se percebem tônicas diferentes, mas em toda parte Natal é Natal, encontro dos parentes e amigos. E dentro deste contexto, as várias tradições natalinas têm sua razão de ser. Até o Papai Noel tem razão de ser. Na realidade o Papai Noel já está bem velhinho: ele deve ter mais de mil anos de existência. Só que no começo era uma hestória muito bonita. Ei-la: havia um bispo chamado Nicolau. Era muito amigo dos pobres e das crianças. Sobretudo no período de Natal o seu carinho crescia ainda mais. Vestido com toda a indumentária própria do bispo ( mitra e báculo), ele saía pelas ruas das vilas e cidades, levando presentes para pobres e crianças, e desejando a todos as bênçãos do Menino Deus. Esta é a raiz cristã da figura do Papai Noel.

Assim, lá em Santa Catarina, há algumas décadas atrás, o Papai Noel chegava bem antes do dia de Natal. Mais exatamente, chegava no dia 6 de dezembro, festa de São Nicolau. E chegava exatamente com este nome: São Nicolau. Vestido como bispo, ele vinha para pedir às crianças que rezassem mais, que fossem mais boazinhas, que estudassem melhor. Assegurava que se houvesse mais empenho, então, por ocasião do nascimento de Cristo, na noite de 24 de dezembro, ele ira trazer muitos presentes. As crianças até podiam se dar ao luxo de fazer seus pedidos, falados ou por escrito.Se fossem razoáveis, eram atendidos.

Em outros termos: o Papai Noel é uma figura que pode ser aproveitada, mas desde que não tire o lugar do Menino Jesus. A substituição do Menino Jesus e do mistério do natal pela figura comercial do Papai Noel aconteceu por influxo norteamericano. Na Europa em geral, mas na Alemanha em particular, o Natal ainda continua tendo uma tônica bastante cristã, apesar de todo o processo de secularização. Na Alemanha, em famílias tradicionalmente cristãs, a véspera do Natal ainda é considerada “noite santa”. Inclusive, não manifestar-se aos amigos por ocasião de Natal significa uma ruptura: quem não se manifesta no Natal não é mais amigo....

Com todas estas considerações, não pretendo negar que até mesmo o Papai Noel e outros símbolos menos tradicionais possam ter sentido. Assim, Papai Noel pode ser uma espécie de oportunidade para educar as crianças no respeito às pessoas de idade. Depende um pouco como é apresentada a figura do Papai Noel: por vezes é uma figura ridícula. Então não serve para nada. De qualquer forma, com ou sem Papai Noel, não podemos perder de vista o sentido profundo do Natal: por incrível que isto possa parecer, Deus mesmo veio morar entre nós. E isto aconteceu num lugar concreto, num tempo determinado. E isto não ocorreu há milhões de anos atrás: há apenas 2 mil anos, o que em termos de história represente pouco tempo.

Maria concebeu de fato; o embrião teve uma evolução normal, até tornar-se feto; numa noite nasceu uma criança; esta criança chorava, mamava, dormia... aprendeu a falar, a caminhar... Depois se tornou adolescente... aborrecente também... Teve amigos e amigas; teve parentes... a quem visitava, na companhia de seus pais... Depois se tornou adulto... Iniciou um tempo de pregação e de milagres.... foi condenado... Ressuscitou... Um dia voltará gloriosamente para colocar um belo fecho na história humana. Coisa incrível: Tudo foi feito por Ele e Nele tudo subsiste. Ele está na origem de tudo o que foi criado e nada foi criado sem Ele... Coisa incrível: este Deus se fez nosso irmão; partilhou de nossas vidas; trabalhou com mãos humanas... amou com coração humano... Não há dúvida: a história do Natal é uma história tão extraordinária que a gente até custa a acreditar.

Para penetrar um pouco no mistério do Natal, convém que nos coloquemos diante de um presépio. Sabidamente, o presépio tem sua origem ligada à São Francisco. Francisco de Assis mergulhou profundamente no mistério da Encarnação, ou seja, de um Deus que se fez ser humano, em tudo, menos no pecado. Levado por este mistério, São Francisco teve uma inspiração: numa noite de Natal, convidou o povo dos arredores de Assis, para, com tochas acesas nas mãos, subirem uma montanha de um local chamado Greccio... Todos caminharam até uma gruta. São Francisco cuidou que não faltassem alguns animais, como burrinho, boi, ovelha... cachorrinhos... Assim, em meio à mata, no coração de uma gruta, cercado de irmãos seus na fé, São Francisco fez todos reviverem o mistério do Natal naquela noite.

O povo ficou profundamente impressionado... E a partir daí... nós franciscanos sempre fomos propagadores do presépio. É que o presépio, nos faz entender que, em torno do Menino, e só em torno dele, é que pode ser construído um mundo mais harmônico. De fato, ali no presépio vemos pessoas simples, como Maria, José e os Pastores. Vemos também pessoas mais importantes, como os chamados “ reis magos”, ou “ sábios do Oriente”. Vemos anjos, representando a transcendência; vemos plantas e animais... É toda a Criação que encontra novo sentido junto ao presépio.

Gostaria de pedir-lhes que ao lerem esta mensagem, não se esqueçam de deixar de lado o Papai Noel, para acolher o Menino Jesus. Com isto, abrimos nosso coração para um grande abraço: a todas as criaturas, ditas racionais e irracionais, porque as abraçamos no Amor de Deus que se manifestou em Jesus Cristo. Que por ocasião das festas natalinas e de fim de ano, este mesmo Amor de Deus nos una ainda mais, no cumprimento de nossa missão, com mais força e alegria.


Dr. Frei Antônio Moser
Assessor da CNBB para assuntos de Bioética


terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Um Texto para pensarmos sobre nossa arte

Arte e conhecimento
(Gordon Graham)


Apesar de existirem diferenças evidentes entre arte, por um lado, e ciência ou história, por outro, a primeira, tal como estas últimas, pode ser considerada como um contributo significativo para o entendimento humano. Ao apreciarmos como o faz, é essencial perceber que as obras de arte não expõem teorias nem consistem em sumários de factos. Tomam a forma de criações imaginativas que podem ser trazidas para a experiência quotidiana como modo de a ordenar e esclarecer.
O cognitivismo estético pode explicar, com mais sucesso do que outras teorias, por que é que atribuímos a grandes obras de arte o valor que atribuímos. Embora se obtenha prazer das artes e da beleza que possuem, e apesar de serem muitas vezes comoventes, estas características só por si não podem explicar o valor da arte no seu melhor. A ideia de que obtemos da arte um melhor entendimento da experiência humana é capaz de a dar sentido a isto, mas não é claro que esta explicação do valor possa ser aplicada a todas as artes. Precisamos agora, assim, de olhar com mais pormenor para formas de arte específicas — música, pintura, literatura e arquitetura.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

POR QUE IR À IGREJA ???


Um frequentador de Igreja escreveu para o editor de um jornal e reclamou que não faz sentido ir à Igreja todos os domingos.

"Eu tenho ido à Missa todos os domingos por 30 anos, ele escreveu, e durante este tempo eu ouvi uns 3.000 sermões. Mas por minha vida, eu não consigo lembrar nenhum sequer deles... Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os padres estão desperdiçando o tempo deles pregando sermões !!! "

Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna 'Cartas ao Editor', para prazer do Editor-Chefe do jornal. Isto foi por semanas, recebendo e publicando cartas sobre o assunto, até que alguém escreveu este argumento:

"Eu estou casado já há 30 anos. Durante este tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 32.000 refeições. Mas, por minha vida, eu não consigo me lembrar do cardápio de nenhuma destas 32.000 refeições. Mas de uma coisa eu sei. Todas elas me nutriram e me deram a força que eu precisava para fazer o meu trabalho. Se minha esposa não tivesse me dado estas refeições, eu estaria hoje físicamente morto. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Missa para alimentar minha fome espiritual, eu estaria hoje morto espiritualmente. "

Quando a gente está resumido a NADA... DEUS está POR CIMA DE TUDO !!!
A Fé vê o invisível, acredita no inacreditável, e recebe o impossível !!!
Graças a Deus por nossa nutrição física e espiritual !!!

PAZ E ALEGRIA!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Quero sumir do mapa


Se houvesse uma estrada que levasse para lugar nenhum...


Há momentos em que – se houvesse uma estrada que levasse para lugar nenhum –, sem dúvida, estaríamos viajando por ela. Justificativas não nos faltariam. Muitas vezes, achamos que ninguém tem paciência conosco, que estão sempre a nos cobrar alguma coisa e que são todos chatos.


Podemos pensar que não temos amigos fiéis; o namoro não progride; os relacionamentos familiares se tornaram delicados e instáveis, e que na escola ou faculdade nos falta estímulo. Quem dera se, em tais situações, pudéssemos "derreter"... Temos a impressão de que o mundo ruiu ou que o "cano da descarga" está sobre nossa cabeça. Parece que os amigos e as pessoas mais próximas se afastaram.


Que "ave de mau agouro" posou sobre nossos ombros, trazendo tanta coisa ruim? Influenciados por essa sensação de injustiças e incompreensão, não percebemos o nosso próprio comportamento, que, lentamente, poderia ter se transformado. A começar por nossas conversas, por menores que sejam esses momentos, o teor do diálogo sempre se esbarra nas críticas, lamúrias, etc. Se tivéssemos a capacidade de julgar alguma coisa, o mundo estaria condenado pelas injustiças das quais achamos ter sido vítimas.


Entretanto, se o mundo não está bom é porque eu não estou melhor! Pode ser que todo esse sentimento negativo seja o resultado do nosso próprio temperamento. Sem perceber, podemos ter nos transformado em pessoas inflexíveis e irredutíveis aos novos conceitos.


É difícil aceitar essa idéia, mas ninguém gosta de estar junto de alguém que considera somente suas idéias válidas, sua opinião é a que deverá ser acolhida, sempre tem a razão... Amigos, namorados, vizinhos e outras pessoas que puderem se afastar de tais pessoas, seguramente o farão, reservando-se manter poucos contatos. Outras, com as quais os vínculos de responsabilidade são mais profundos, poderão apenas se tolerar.


De nossa parte, que nos sentimos injustiçados, cabe a retomada da vida com a coragem de admitir a necessidade de mudança, esforçando-nos para que sejamos diferentes a partir de uma profunda e honesta reflexão. Essas mudanças podem ser pequenas, mas de grande impacto; como, por exemplo, a disponibilidade do sorriso, a docilidade e presteza em ajudar, e se necessário for, o empenho em buscar a convivência, mesmo que possa nos exigir um esforço sobrenatural.


Por melhores que sejam os momentos já vividos, não estamos isentos de outros amargos. Contudo, esses momentos de retomada de consciência acontecem quando temos a capacidade de processar e assimilar essa situação; muito embora, ao fazê-lo, tenhamos a impressão de que não seremos capazes de sobreviver no dia seguinte. As pequenas mudanças ocorridas em nossas vidas, certamente serão refletidas em nosso convívio social e, de maneira muito especial, em nossa família.


Deus abençoe!


José Eduardo Moura

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A mulher e o dragão (de que lado você quer ficar?)


Os extremos se tocam. O Gênesis se toca com o Apocalipse. No início e no fim da Bíblia encontramos uma mulher (Gn 3,15; Ap 12,1). E em ambos os lugares encontramos o adversário da mulher: no Gênesis, ele é a serpente (Gn 3,1); no Apocalipse, ele é o dragão (Ap 12,3), também identificado com “a antiga serpente, o chamado Diabo ou Satanás, sedutor de toda a terra habitada” (Ap 12,9).


Após o pecado original, Deus promete pôr inimizade entre a serpente e a mulher (Gn 3,15). E mais: entre a descendência da serpente e a descendência (ou um descendente) da mulher. Trata-se de uma guerra permanente: entre a raça diabólica e a raça humana.Deus prevê, porém, a vitória da raça humana (a descendência da mulher) ou de um homem (um descendente da mulher). Na verdade, haverá um membro da raça humana, Jesus, que esmagará a cabeça da serpente. A serpente ferirá o seu calcanhar (alusão à paixão e morte de Jesus), mas acabará sendo esmagada pelo sacrifício redentor do Messias.


O pecado de Adão, que se transmitiu a todos os homens (Rm 5,12), não foi cometido sem a cooperação de uma mulher: Eva. Assim também, a redenção operada por Jesus Cristo, novo Adão, contou com a cooperação de uma mulher: “Perto da cruz de Jesus, permanecia de pé sua mãe” (Jo 19,25).


Duas vezes Jesus refere-se à sua mãe com o apelativo “mulher”: nas bodas de Caná, após ouvir “Eles não têm mais vinho” (Jo 2,3), e do alto da cruz, após ver sua mãe e, perto dela, o discípulo a quem amava (Jo 19,26). Na primeira vez, Jesus diz: “Que queres de mim, mulher? Minha hora ainda não chegou” (Jo 2,4). Na segunda vez, já tendo chegado a sua hora, Jesus diz: “Mulher, eis o teu filho” (Jo 19,26).


Ora, a mulher que tem filho é mãe. Na hora da Paixão, ela se torna mãe. Mãe de quem? Não de Jesus, de quem ela já era mãe desde quando o concebeu. Torna-se mãe do discípulo amado, que tem a alegria de ouvir de Jesus: “Eis a tua mãe!” (Jo 19,27). “E a partir dessa hora, o discípulo a recebeu em sua casa” (Jo 19,27).


A hora da maternidade espiritual de Maria é a hora da Paixão de seu Filho. Lá ela se torna mãe de João – e de todos os discípulos amados – porque coopera com a geração da vida sobrenatural de cada redimido. Jesus opera a redenção com seu sangue. Maria coopera com suas lágrimas.Ao pé da cruz, Maria Santíssima torna-se mãe da Igreja. De agora em diante, Maria e a Igreja serão duas coisas inseparáveis. Aquilo que se aplica individualmente a Maria, aplica-se universalmente à Igreja.


No capítulo 12 do Apocalipse aparece no céu “um grande sinal”: “uma Mulher vestida com o sol, tendo a lua sob os pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas” (Ap 12,1). A luz está presente na sua cabeça, nas suas vestes e no seu calçado. Trata-se de uma mulher-luz. Nela não há espaço para treva alguma. Essa mulher, cheia de luz, está cheia de Deus, pois “Deus é luz e nele não há treva alguma” (1Jo 1,5). É a mesma mulher que antes havia recebido a saudação do anjo: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo” (Lc 1,28). Cheia de graça, cheia de luz, cheia de Deus, esta mulher é Maria, onde não há lugar para o pecado.


Irmã Lúcia de Fátima, ao referir-se à Virgem Maria, disse: “Era uma senhora mais brilhante que o sol”. Maria Santíssima brilha, não porque tenha luz própria, mas porque nunca pôs obstáculo à luz de Deus.


Mas essa mulher do Apocalipse é também a Igreja, que é perseguida pelo Dragão e vai refugiar-se no deserto, onde é alimentada por mil, duzentos e sessenta dias (Ap 12,6) ou três anos e meio (“um tempo, tempos e metade de um tempo” – Ap 12,14). Este número, metade de sete, representa tribulação. A Igreja, atribulada, retira-se para o deserto, longe do mundo, e alimenta-se da vida divina.


A mulher do Apocalipse estava grávida de um menino, que irá reger as nações com um cetro de ferro (Ap 12,5; Sl 2,9): é a mãe do Messias. Mas, curiosamente, ela grita, entre dores de parto, atormentada para dar à luz (Ap 12,2). Ora, no parto virginal de Jesus, Maria Santíssima não sofreu dor alguma! No Apocalipse, essa dor deve-se referir àquela que Maria sofreu ao pé da cruz, comparável a um parto dolorosíssimo.


O Dragão é um “outro sinal” que aparece no céu (Ap 12,3). Tem cor de fogo, sete cabeças e dez chifres, e sobre as cabeças sete diademas. É um monstro, que arrasta com sua cauda um terço das estrelas do céu, lançando-as para a terra (alusão à queda dos anjos maus, arrastados por Satanás). Esse dragão coloca-se diante da mulher, esperando que ela dê à luz, para poder devorar seu filho (Ap 12,4).


O Filho, porém, por sua ressurreição e ascensão, é arrebatado para junto de Deus e de seu trono (Ap 12,5). Sem poder devorar o Filho, o Dragão volta-se contra a mulher e contra o resto dos descendentes da mulher. Quais são eles? Os que observam os mandamentos de Deus e mantêm o Testemunho de Jesus (Ap 12, 17), duplo distintivo dos fiéis.O Apocalipse confirma, portanto, a inimizade permanente entre a Serpente (ou o Dragão) e os descendentes da Mulher. Não pode haver neutralidade neste combate: “Quem não está comigo, está contra mim” (Mt 12,30).


Logo, é nosso dever alistar-nos entre os descendentes da Mulher, guardando os mandamentos de Deus e o Testemunho de seu Filho. Nesta guerra espiritual, que não é contra a carne e o sangue, mas contra os espíritos malignos que povoam os ares (Ef 6,12), temos o conforto de contar com Aquela a quem Jesus chamou “mãe” e entregou a nós.


Nada melhor do que a mãe para defender a vida, sobretudo a vida dos pequeninos, que tanto dependem dela. Temos uma mãe. Chamamo-la de mãe, à semelhança do que fez Jesus. E tudo fica mais lindo e mais fácil ao lado dela.


“Hoje te chamo de mãe


Assim como Jesus chamava


E tudo fica mais lindo


E mais fácil ao lado de tão doce Mãe”


A maternidade é o que há de mais lindo na mulher. Parece que a mulher existe para ser mãe. Desde pequena faz de conta que é mãe de uma boneca. Enche-se de ternura diante de um bebê.Imagine uma mulher tendo em si a beleza inefável da maternidade, e despojada de tudo aquilo que pode macular as mulheres (por exemplo, a vaidade).


Imagine uma mulher mãe, que é simples, humilde, silenciosa.Imagine que ela não tem a menor mancha de pecado, de modo que nunca nós nos cansaremos de vê-la.Quando perguntaram a Santa Bernadete se Nossa Senhora é bonita, a vidente respondeu espantada: “Se Nossa Senhora é bonita? Se você a visse, seu único desejo seria morrer para vê-la eternamente”.Imagine ainda – e isto é o mais maravilhoso! – que essa esplêndida mulher nos conhece e nos ama. Conhece-nos com o conhecimento de Deus e ama-nos com o amor de Deus.


Ela é solícita não só em dizer “sim” a Deus, mas em socorrer sua parenta que está grávida. Ela vai às pressas, para as montanhas, trazendo consigo Jesus. E sua visita santifica João, o Batista, ainda no ventre de sua mãe Isabel.Entreguemos a ela a causa pró-vida. Coloquemos em suas mãos os bebês anencéfalos, as criancinhas congeladas em nitrogênio líquido, os pequeninos ameaçados de morte por terem sido concebidos em um estupro. Roguemos a ela pelo nosso país, tão conturbado pelos seguidores daquele que é “homicida desde o princípio” (Jo 8,44).


Recitemos a belíssima oração a Nossa Senhora Protetora dos Nascituros composta por Dom Eusébio Oscar Scheid, atualmente Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, quando ainda era Arcebispo de Florianópolis (SC):


ORAÇÃO A NOSSA SENHORA PROTETORA DOS NASCITUROS“Maria levantou-se e foi às pressas para as montanhas de Judá” (Lc 1,39).Senhora e Mãe nossa, é com santa angústia e zelo fraterno que nos dirigimos a ti, amiga e defensora de todas as crianças, nascidas e por nascer.Tu foste “às pressas” para santificar, por meio do teu Filho, Jesus, a uma criança que estava prestes a nascer. Cuidaste de tudo, com carinho e desvelos de Mãe.Agora, queremos invocar-te como PROTETORA DOS NASCITUROS, muitos em perigo de serem assassinados, trucidados, antes de verem a luz do dia. É o maior escândalo, o pior crime contra a humanidade toda. O útero materno, querida Mãe, tornou-se o lugar mais inseguro e violento da terra. Tu bem o sabes e, certamente, choras como choraram as mães de Belém, na matança dos seus inocentes filhinhos (Mt 2,16-17).Vem, depressa, em socorro de todos os NASCITUROS, levando-lhes, com teu Jesus, a certeza e a garantia de VIDA, de sobrevivência digna, de acolhida num lar afetuoso e de merecida educação. Tu o podes fazer, porque levas Jesus contigo, e porque “para Deus nada é impossível” (Lc 1,37).
Antecipadamente, ó Mãe e PROTETORA DOS NASCITUROS, te agradecemos este imenso favor: por Jesus Cristo, teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!



Por Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

domingo, 2 de novembro de 2008

02 DE NOVEMBRO - DIA DE FINADOS



Domingo, 2 de Novembro de 2008 Comemoração dos Fiéis Defuntos

Evangelho (João 11,17-27)

Quando Jesus chegou a Betânia, encontrou Lázaro sepultado havia quatro dias. Betânia ficava a uns três quilômetros de Jerusalém. Muitos judeus tinham vindo à casa de Marta e Maria para as consolar por causa do irmão. Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele. Maria ficou sentada em casa. Então Marta disse a Jesus: "Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele te concederá". Respondeu-lhe Jesus: "Teu irmão ressuscitará". Disse Marta: "Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia". Então Jesus disse: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim não morrerá jamais. Crês isto?" Respondeu ela: "Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo".

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Neste dia ressoa em toda a Igreja o conselho de São Paulo para as primeiras Comunidades Cristãs: "Não queremos, irmãos, deixar-vos na ignorância a respeito dos mortos, para que não vos entristeçais como os outros que não tem esperança" ( 1 Tes 4, 13).

Sendo assim, hoje não é dia de tristezas e lamúrias, e sim de transformar nossas saudades, e até as lágrimas, em forças de intercessão pelos fiéis que se estiverem no Purgatório contam com nossas orações.O convite de oração feito por nossa Mãe Igreja fundamenta-se na realidade da 'comunhão dos santos' seus filhos, onde pela solidariedade espiritual dos que estão inseridos no Corpo Místico, pelo Sacramentos do Batismo, são oferecidas preces, sacrificios e Missas pelas almas do Purgatório.

No Oriente, a Igreja bizantina fixou um sábado especial para orações, enquanto no Ocidente as orações pelos defuntos eram quase geral nos mosteiros do século VII; sendo que a partir do Abade de Cluny, Santo Odilon, aos poucos o costume se espalhou para o Cristianismo, até ser tornado oficial e universal para Igreja, através do Papa Bento XV em 1915, pois visava os mortos da guerra, doentes e pobres.A Palavra o Senhor confirma esta Tradição pois "santo e piedoso o seu pensamento; e foi essa a razão por que mandou que se celebrasse pelos mortos um sacrifício expiatório, para que fossem absolvidos de seu pecado" (2 Mc 2, 45).

Assim é salutar lembrarmos neste dia, que "a Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados" (Catecismo da Igreja Católica). Portanto, a alma que morreu na graça e na amizade de Deus, porém necessitando de purificação, assemelha-se a um aventureiro caminhando num deserto sob um sol escaldante, onde o calor é sufocante, com pouca água; porém enxerga para além do deserto, a montanha onde se encontra o tesouro, a montanha onde sopram brisas frescas e onde poderá descansar eternamente; ou seja, "o Céu não tem portas" (Santa Catarina de Gênova), mas sim uma providencial 'ante-sala'.

"Ó meu Jesus perdoai-nos, livrai-nos do fogo do Inferno. Levai as almas todas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem! Amém!"

Fonte: http://www.cancaonova.com

ANJOS DAS RUAS

Amem a Igreja de Deus, Corpo Místico de Cristo, buscando aliviar seus sofrimentos nos pobres e sofredores de rua.

"Dá esmola dos teus bens, não haja desgosto em teu olhar, quando deres esmola nunca desvies o rosto de um pobre e o rosto de Deus não se desviará de tí." (Tobias 4,7)

COMO VIVER A CASTIDADE NUM MUNDO EROTIZADO


O namoro não existe para que vocês conheçam os seus corpos


A lei de Deus afirma que o sexo só deve ser vivido no matrimônio; não há outro lugar para a vida sexual. “A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa” (1 Cor 7,4). Note que São Paulo não fala em namorados e noivos, mas esposa e marido.


Paul Claudel, diplomata e escritor francês, disse: “A juventude não foi feita para o prazer, mas para o desafio”. Estamos em um mundo erotizado até à exaustão, e tenho pena dos jovens por isso. Mas mesmo assim, Jesus continua a chamá-los, bravamente, a uma vida de castidade. Hoje isso é uma marca do verdadeiro jovem cristão.


Um jovem casto é um jovem forte, cheio de energias para sua vida profissional e moral. É na luta para manter a castidade que você se prepara para ser fiel à sua esposa amanhã. A grandeza de um homem não se mede pelo poder que possui de dominar os outros, mas pela capacidade de dominar a si mesmo.


Gandhi dizia que: “A castidade não é uma cultura de estufa… A castidade é uma das maiores disciplinas, sem a qual a mente não pode alcançar a firmeza necessária”. E acrescenta: “A vida sem castidade parece-me vazia e animalesca”. E também: “Um homem entregue aos prazeres perde o seu vigor, torna-se efeminado e vive cheio de medo” (Toschi Tomás, “Gandhi, mensagem para hoje”, Editora Mundo três, SP, 1977, pg. 105ss).


Alguns querem se permitir um grau de intimidade “seguro”, isto é, até que o “sinal vermelho seja aceso”; aí está um grave engano. Quase sempre o sinal vermelho é ultrapassado e, muitas vezes, acontece o que não deve. Quantas namoradas grávidas…


Para haver a castidade nos nossos atos é preciso que antes ela exista em nossos pensamentos e palavras. Jamais será casto aquele que permitir que os seus pensamentos, olhos, ouvidos, vagueiem pelo mundo do erotismo. O jovem e a jovem cristãos terão de lutar muito para não permitir que o relacionamento sexual os envolva e abafe o namoro. Jesus deu a receita da castidade: “Vigiai e orai” porque “a carne é fraca” (cf. Mt 26, 41).


O namoro não existe para que vocês conheçam os seus corpos… mas as suas almas. Um namoro puro só será possível com a graça de Deus, com a oração, a vida sacramental, a reza do Terço, com a vigilância e, sobretudo, quando os dois quiserem se preservar um para o outro. Será preciso, então, evitar todas as ocasiões que possam facilitar um relacionamento mais íntimo.


O provérbio diz que “A ocasião faz o ladrão”, e que “Quem brinca com o perigo nele perecerá”. Se você sabe que, naquele lugar, naquele carro, naquela casa, etc., a tentação será maior do que suas forças, então, fuja desses locais. Essa é uma fuga justa e heróica.


É preciso lembrar às moças que o homem se excita principalmente pelos olhos. Então, cuidado com a roupa que você usa; com os decotes, com o comprimento das saias… Não ponha “pólvora” no sangue do seu namorado se você não quer vê-lo “explodir”. O namoro não é o tempo de viver as carícias matrimoniais, pois elas são o prelúdio do ato sexual, o qual não deve ser realizado nessa fase. O que precisa haver entre os namorados é carinho, não as carícias íntimas. Muitas vezes os casais não se dão conta disso. Não provoque seu namorado.


Jovem cristão, você está diante de um belo e enorme desafio: viver a castidade no meio deste mundo “sexualizado” e erotizado ao extremo. Mas você sabe que quanto maior é a luta, mais valiosa é a vitória! Por isso eu lhe digo: se tivesse de dar uma medalha de ouro puro para um jovem que luta para ser casto ou para um general que ganhou uma grande batalha, eu a daria ao jovem.



Prof Felipe Aquino