quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Como transformar a doença em uma experiência espiritual positiva

 



Philip Kosloski - publicado em 04/01/22

São João Paulo II acreditava que a doença só tem sentido quando vista à luz de Jesus Cristo

Às vezes, desprezamos naturalmente qualquer doença que aparece em nosso caminho. Mas ela atrapalha nossos planos e, nos casos mais graves, pode até levar à morte.

Fora da fé em Deus, a doença é vista como uma maldição que precisa ser eliminada.

No entanto, segundo São João Paulo II, a doença pode ser transformada em um momento profundo de encontro com Deus.

Ele reflete sobre isso em sua mensagem para o primeiro Dia Mundial dos Doentes em 1992:

“A doença, que na experiência cotidiana é percebida como uma frustração da força natural da vida, torna-se para os crentes um apelo a “ler” a nova situação difícil  na perspectiva própria da fé. Além da fé, como podemos descobrir no momento da prova a contribuição construtiva da dor? Como podemos dar sentido e valor à angústia, ao mal-estar e aos males físicos e psíquicos que acompanham nossa condição mortal? Que justificativa podemos encontrar para o declínio da velhice e a meta final da morte, que, apesar de todo progresso científico e tecnológico, permanece inexorável?”

A doença aproxima de Deus

No entanto, para João Paulo II, a doença pode nos aproximar de Deus:

“Sim, só em Cristo, Verbo encarnado, Redentor da humanidade e vencedor da morte, é possível encontrar respostas satisfatórias a tais questões fundamentais.

À luz da morte e ressurreição de Cristo, a doença não aparece mais como um evento exclusivamente negativo, é vista como uma “visita de Deus”, uma oportunidade “para liberar o amor, para fazer nascer obras de amor para com o próximo, para transformar toda a civilização humana em uma civilização do amor” (Carta Apostólica Salvifici doloris, n. 30).

A história da Igreja e da espiritualidade cristã oferece um amplo testemunho disso. Ao longo dos séculos, páginas brilhantes foram escritas sobre o heroísmo no sofrimento, aceito e oferecido em união com Cristo. E páginas não menos maravilhosas foram traçadas através do serviço humilde aos pobres e enfermos, em cuja carne atormentada foi reconhecida a presença do pobre e crucificado Cristo.”

Testemunhos

Embora seja certamente natural desprezar qualquer doença, o testemunho dos santos nos desafia a encará-la como um dom que pode ser unido à cruz de Jesus Cristo.

Quando nossa doença é oferecida a Deus, podemos encontrar significado na dor e no sofrimento, além de conseguir enxergar a luz nas trevas.

Fonte:
https://pt.aleteia.org/2022/01/04/como-transformar-a-doenca-em-uma-experiencia-espiritual-positiva/?utm_campaign=EM-PT-Newsletter-Daily-&utm_content=Newsletter&utm_medium=email&utm_source=sendinblue&utm_term=20220105

A maior causa de mortes de 2021 não foi a covid-19, mas sim o aborto

 



Francisco Vêneto - publicado em 04/01/22 - atualizado em 03/01/22

O número de abortos cometidos só em 2021 é mais de 7 vezes superior ao total de mortes por covid-19 somadas em 2 anos de pandemia

Segundo as estatísticas publicadas no último dia 31 de dezembro pelo portal Worldometers.info, a maior causa de mortes em 2021, no total contabilizado em todo o planeta, não foi a covid-19, muito embora essa trágica pandemia provocada pelo novo coronavírus e suas mutações tenha deixado e continue deixando um histórico rastro de dor em milhões e milhões de famílias de todos os países.

A tragédia da covid-19

Desde a primeira morte causada na China, a pandemia de covid-19 já matou cerca de 5,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais 3,5 milhões em 2021. Os três países com o maior quantitativo de perdas de vidas humanas em sua decorrência são os Estados Unidos, com 824 mil, o Brasil, com 619 mil, e a Índia, com 483 mil – embora a confiabilidade dos números indianos seja amplamente questionada dentro e fora daquele país devido ao seu altíssimo histórico de subnotificações; estimativas independentes chegaram a apontar, ainda no início de 2021, que as mortes pela doença na Índia seriam superiores a 1 milhão. Há indícios de forte subnotificação também na Rússia (oficialmente 304 mil mortos) e no México (oficialmente 300 mil), além de dezenas de outros países.

Mesmo que o número real de vítimas da covid-19 ao longo de 2020 e 2021 fosse 7 vezes maior, o que não é estimado nem sequer pelos mais pessimistas dos estatísticos, ainda assim ele seria inferior ao total de vítimas fatais provocado pela causa número 1 de mortes propositais registradas no planeta somente em 2021: a principal causa de mortes no ano recém-terminado foi, mais uma tristíssima vez, o aborto.

Aborto foi a maior causa de mortes de 2021

O proposital extermínio de bebês em gestação também superou a soma de todas as mortes humanas decorrentes de câncer, aids, malária e doenças ligadas ao abuso de álcool e tabaco.

Segundo os números informados pelo Wordometers, as mortes causadas por quaisquer outras razões exceto o aborto em 2021 somaram 58,7 milhões.

O aborto sozinho respondeu pela morte de 42,6 milhões de seres humanos até o último meio-dia do ano passado:

Sobre o Worldometers

A respeito da credibilidade do Wordometers, trata-se de um portal online que apresenta dados estatísticos em tempo real e que foi reconhecido pela American Library Association (ALA) como um dos melhores sites gratuitos de referência estatística em todo o mundo, servindo de fonte a governos e meios de comunicação de dezenas de países.


fonte: https://pt.aleteia.org/2022/01/04/a-maior-causa-de-mortes-de-2021-nao-foi-a-covid-19-mas-sim-o-aborto/?utm_campaign=EM-PT-Newsletter-Daily-&utm_content=Newsletter&utm_medium=email&utm_source=sendinblue&utm_term=20220105