segunda-feira, 31 de maio de 2010

Estatuto do nascituro: Deputada afirma que foi concebida em estupro

Brasil
Deputada brasileira afirma: "Nasci depois de um estupro. Não posso ser a favor do aborto!"
Deputada cuja mãe optou por não abortar hoje se dedica à defesa da vida.

BRASILIA, 20 Mai. 10 / 05:40 pm (ACI).- A Deputada Fátima Pelaes durante reunião que aprovou o Estatuto do Nascituro na Comissão de Seguridade e Família, na última quarta-feira, 19, comoveu os deputados na Comissão de Seguridade e Família que aprovou o texto substitutivo deste projeto ao compartilhar que ela mesma foi concebida depois de uma violação e ainda assim sua mãe optou por não abortá-la. Por isso hoje, Fátima luta pelo direito à vida desde a concepção seja qual for a circunstância em que esta seja ocasionada. O projeto define o direito à vida desde a concepção e protege o nascituro contra qualquer forma de discriminação que venha privá-lo do seu direito a nascer.

A deputada conta que veio à luz num presídio misto e viveu aí por três anos após um ato de violência sexual sofrido por sua mãe. Fátima Pelaes, deputada pelo Estado do Amapá, militante pelas causas das mulheres, das crianças e dos adolescentes foi quem relatou a CPI sobre o extermínio de crianças e adolescentes (1992), presidiu a CPI que investigou a mortalidade materna no Brasil (2000/2001) e criou a lei, de 2002, que estendeu a licença-maternidade para mães adotivas.

Ontem, durante a sessão da Comissão de Seguridade e Família na Câmara dos Deputados em Brasília, quando ainda estava em pauta o Estatuto do Nascituro, Fátima tomou do microfone e contou ser fruto de um estupro realizado dentro da prisão. Sua mãe quis abortá-la, a princípio, mas decidiu por sua vida e para isto ela nasceu: para que sua história pudesse salvar a história de muitos outros, muitas outras.
"Nasci depois de um estupro. Não posso ser a favor do aborto!", relatou.

Quando ela acabou de falar, todos estavam chorando, emocionados. O deputado Arnaldo Faria de Sá tomou o microfone e convocou uma resposta à altura do depoimento de Fátima: “Senhores, depois deste testemunho como não ser a favor da vida dos nascituros?”

Os deputados pró-vida defenderam a urgência da aprovação do projeto durante a acalorada votação.
Os deputados abortistas denunciavam falsamente que o Estatuto do Nascituro tinha por objetivo criminalizar as mulheres e revogar o Artigo 128 do Código Penal, que autoriza o aborto praticado por médico em casos de estupro e de risco de vida para a mãe. Mesmo assim, depois de quatro horas de discussão, e ante as provocações das abortistas enfurecidas com um projeto que (se chega a ser sancionado pelo Presidente da República) terá o poder de paralisar as ações contrárias ao bem-estar da mãe e do bebê, foi finalmente aprovado por esta comissão o texto substitutivo do Estatuto do Nascituro.
O projeto define o direito à vida desde a concepção e protege o nascituro contra qualquer forma de discriminação que venha privá-lo do seu direito a nascer, mesmo em razão de deficiência física ou mental, ou ainda por causa de delitos cometidos por seus genitores.

Agora o projeto de lei inicialmente formulado pelos deputados Luiz Bassuma e Miguel Martini segue para a Comissão de Finanças e Tributação e depois para a Comissão de Constituição. Sendo aprovado por lá o projeto será encaminhado para votação no plenário e por último é entregue para a sanção do presidente da república.

Fontes do Movimento Defesa da Vida de Porto Alegre contam o voto da relatora do projeto, a deputada Solange Almeida na sessão de ontem:
“Portanto, o projeto de lei em exame, com os aperfeiçoamentos constantes do presente substitutivo, pretende tornar realidade esses relevantes objetivos, quais sejam, os de proteção e promoção da pessoa humana em sua fase de vida anterior ao nascimento, quando é designada pelo termo “nascituro”, com todas as benéficas repercussões para o futuro de sua vida. Isso interessa não só ao indivíduo e sua família, mas também à nação. Parece evidente, pois, sua plena compatibilidade com os objetivos fundamentais da República, nos termos estabelecidos no art. 3º, itens I a IV, da Constituição Federal”.

Apesar desta primeira vitória pró-vida os membros do MDV encorajam a seguir a mobilização dos deputados e parlamentares que votarão o projeto nas seguintes sessões. Para ver a lista dos políticos a serem contatados para seguir apoiando o Estatuto do Nascituro clique em:
http://www.acidigital.com/noticia.php?id=18998

PRONUNCIAMENTO DA PRESIDÊNCIA DA CNBB SOBRE ABUSOS SEXUAIS NA IGREJA

Os Bispos Católicos do Brasil expressam seu compromisso e empenho na investigação rápida e eficaz dos casos de abuso sexual na Igreja, em que padres e religiosos são acusados, tomando as medidas canônicas e civis cabíveis.

O tratamento do delito deve levar em consideração três atitudes: para o pecado, a conversão, a misericórdia e o perdão; para o delito a aplicação das penalidades (eclesiástica e civil); para a patologia, o tratamento.

Os bispos reconhecem o mal irreparável a que foram acometidas as vítimas e suas famílias; a elas dirigem seu pedido de perdão, acompanhado das suas orações, prometendo envidar esforços para ajudá-las na superação de tão grande mal e seus traumas subsequentes, e oferecer-lhes apoio psicológico e espiritual.

Orientações concretas:

1. Quanto à formação dos novos padres:

  • Ater-se às Instruções de Discernimento Vocacional acerca das pessoas com tendências homossexuais e da sua admissão ao Seminário e às Ordens Sacras (cf. Congregação para a Educação Católica, 4 de novembro de 2005).
  • Realizar acurada seleção dos candidatos ao seminário, por meio de um processo de acompanhamento que permita a admissão de pessoas com indispensável saúde física e mental, somada aos atributos de equilíbrio moral, psicológico e espiritual.
  • Assumir o compromisso de implantar imediatamente as “Diretrizes para a Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil”.
  • Buscar ajuda de pessoas especializadas em ciências humanas para assessorar a equipe de formadores dos futuros sacerdotes.
  • Trabalhar a dimensão humano-afetiva dos seminaristas, educando-os para o sentido do amor autêntico e verdadeiro, levando-os a assumir com maturidade e liberdade a exigência do celibato.

2. Quanto às Dioceses e seus Presbíteros:

  • Garantir uma rápida e eficaz resposta frente às acusações de abuso sexual, favorecendo os procedimentos civis e aplicando de imediato a lei eclesiástica, com a suspensão do exercício ministerial, sem apelar para uma simples transferência.
  • Intensificar o apoio à promoção, explicação, aplicação e defesa da doutrina católica sobre a sexualidade, o matrimônio e a família, retomando os ensinamentos da Humanae vitae.
  • Efetivar concretamente a pastoral presbiteral nas dioceses, fomentando a amizade madura entre os padres e dos mesmos com seu bispo, evitando o isolamento e proporcionando a vivência madura do celibato abraçado na alegria e na liberdade.
  • Fortalecer a vida interior pela prática da direção espiritual, oração, frequência ao Sacramento da Penitência e adoração Eucarística, visando à santidade sacerdotal.
  • Desenvolver nas instituições sociais e educativas católicas programas e iniciativas de prevenção e proteção às crianças, adolescentes e jovens.
  • Contar com profissionais das áreas humanas para estudo, acompanhamento e elaboração de programas para acolhida, proteção e recuperação das vítimas de abuso sexual.

3. Quanto à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)

  • Constituir uma comissão ad hoc para elaborar um vademecum – manual de fundamentação e orientação, isto é, um protocolo de política oficial de ação da Igreja no Brasil. O vademecum deverá conter princípios teóricos, a partir da legislação civil e canônica, referentes ao proceder dos bispos e de suas dioceses nos casos de abusos sexuais de menores, adolescentes e jovens; devendo conter também indicações práticas a serem adotadas.
  • A CNBB deverá promover, o quanto antes, um encontro de canonistas dos Tribunais Eclesiásticos, para que esses, com pleno conhecimento do vademecum e das normas canônicas afins, estejam aptos a assessorar e orientar os bispos quanto aos procedimentos jurídicos e canônicos.
  • Identificar os Centros de Tratamento existentes para atendimento a padres e religiosos com problemas relativos à sexualidade, para onde possam ser encaminhados os possíveis casos.
  • Organizar equipes de especialistas, em nível nacional e regional, a fim de assessorar os bispos que se defrontarem com casos de abusos sexuais em suas dioceses.
  • Ter presente as normas do Código de Direito Canônico e do Motu Proprio Sacramentorum Sanctitatis Tutela de 30 de abril de 2001. E ainda: Sexualidade humana: verdade e significado, do Pontifício Conselho para a Família, de 8 de dezembro de 1995; a Declaração sobre algumas questões de ética sexual – persona humana, da Congregação para a Doutrina da Fé, de 29 de dezembro de 1975; Orientações educativas sobre o amor humano – linhas gerais para uma educação sexual, da Congregação para a Educação Católica, de 1º de novembro de 1983; Orientações dadas pela assessoria jurídica da CNBB; e a Carta Pastoral de Bento XVI aos católicos na Irlanda sobre abusos sexuais de menores, de 19 de março de 2010.

Brasília, 13 de maio de 2010.

Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB

Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus
Vice-Presidente da CNBB

Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário-Geral da CNBB


Fonte: CNBB

Assembléia Geral da CNBB e o PNDH

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Prezados Participantes do Brasil pela Vida

Parabéns! V. participou da campanha e agora que estou lhes escrevendo já foram 8.700 mensagens enviadas aos bispos do Brasil, protestando contra a eventual aprovação do PNDH. A nossa meta é emplacar as 10.000 mensagens, ainda hoje. Vamos convidar amigos que ainda não participaram.

Estou lhes escrevendo para mostrar como sua ação teve repercussão junto à CNBB. Leia as duas notícias linkadas abaixo e verá como houve um como que despertar de bispos indecisos que agora estão se manifestando inteiramente contra o PNDH e muitos deles querendo a rejeição total do PNDH.

http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=32337

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100512/not_imp550525,0.php

Segundo a notícia de OESP, o bispo que teve uma grande atuação foi o Arcebispo da Paraíba D. Aldo Pagoto ( cillopagotto@arquidiocesepb.org.br ). Vamos escrever para ele parabenizando-o pelo excelente discurso que pronunciou na Assembléia denunciando o PNDH.


À luta! Deus o quer!

Atenciosamente

Diogo Waki

Secretário Geral do Brasil pela Vida

domingo, 23 de maio de 2010

Deus me ajuda?


É Deus Pai quem cuida de mim!
É uma boa pergunta: “Mas por que Deus, então, não me socorre? Por que Ele não faz alguma coisa por mim? Por que não resolve minha situação?” Compreenda: Deus fez, está fazendo e vai fazer. Se existe uma falha, está em nós. E qual é a falha? Nós fomos vítimas do sistema do mundo. As finanças vão mal e há muito desemprego por causa do sistema em que vivemos; um sistema individualista, baseado no egoísmo, na ambição... Um sistema sem Deus, portanto, sem amor.

Enquanto permanecermos ligados ao sistema, seremos influenciados por ele. Não nos será possível entrar no sistema de Deus. Ele é radicalmente oposto. É preciso fazer uma escolha: Ou estamos no sistema do mundo, ou no sistema de Deus. É uma lógica: para sermos auxiliados por Deus precisamos estar no sistema Dele. Se continuarmos no do mundo, seremos tratados pelo mundo e, do jeito que o mundo nos trata. Para deixar de ser vítima desse sistema, tenho de deixá-lo e, me colocar no sistema de Deus.

Há dois sistemas e, eles são opostos. De um lado, o sistema de César, o sistema deste mundo: o sistema do Príncipe deste mundo. De outro lado, o sistema de Deus, o sistema do Evangelho. Não dá para servir a Deus e a este mundo. Não é possível ser de Jesus e do Príncipe deste mundo. É preciso decidir entre os dois sistemas. Não é questão de palavras, de aparências: é questão de coração. E Deus vê o coração.

Na hora em que eu me decido a deixar o sistema do mundo, que é baseado em egoísmo, ganância, mentira, falsidade, corrupção, na busca do dinheiro; no momento em que eu me decido a deixar de enganar e prejudicar os outros; quando sinceramente eu me decido a sair do sistema do mundo e a entrar no sistema de Deus, Sua Palavra se torna realidade em minha vida: “Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus” (Rm 8, 28).

Os homens vêem as aparências: fazem belos discursos, belas apresentações... mas Deus vê o coração. Na hora em que eu me decido sinceramente a deixar o egoísmo e parto para o sistema de Deus que é amor, doação; se eu decido a ter um coração generoso como o de Deus, se quero ser simples, humilde, mesmo não o sendo completamente, eu já estou no sistema de Deus. E aí que tudo começa a concorrer para o meu bem. Por isso, também a solução de nossas finanças, de nosso desemprego está aí. Tudo se resolve pela mudança do coração!

Na hora em que mergulharmos em Deus numa verdadeira conversão, tudo concorrerá para nosso bem.

Do livro “Considerai como crescem os lírios!”



Padre Jonas Abib

pejonas@cancaonova.com
Fundador da Comunidade Canção Nova e Presidente da Fundação João Paulo II. É autor de diversos livros, milhares de palestras em áudio e vídeo, viajando o Brasil e o mundo em encontros de evangelização. Acesse: wwww.padrejonas.com

Deus me ama muito! Sempre!



Ouça: Diácono canta "Por que não vens a mim?"

Eu, todas as vezes que vou pregar, conto a mesma história, porque é verdadeira. É a história de um menino que quando tinha 12 anos de idade teve uma hemorragia interna e foi internado em uma cidadezinha. Os médicos diziam: "O que vamos fazer com ele" Então o medico-chefe disse: "Nós não temos condições de operá-lo aqui, ele vai morrer na mesa de operação. Vamos mandar ele para o hospital do Estado, no Rio de Janeiro". E chegando lá começou o sofrimento daquele menino.

Lá ele passou três natais seguidos e reveillon’s. Ele raramente recebia visitas, porque era de uma família muito pobre. Todos os dias, às quatro horas, ele tomava banho e ficava lá esperando: quem sabe se alguém que tivesse vindo para visitar o outro quarto, o viesse visitar também.

Mas quando davam seis horas da tarde, ele ouvia a música da Ave Maria e nem sabia quem era Schubert. Ali ele chorava no cantinho de saudade da família, da irmãzinha que ele nem conhecia direito. Mas o seu choro não era aquele choro de desespero, era um choro que parecia que tinha alguém do lado dele – e foi assim todo o tempo no hospital.

Depois de quatro meses, o médico o liberou para ele voltar para casa e ele fez uma promessa de ir à missa por uma semana. Mas ele era daqueles light’s, daqueles católicos que não era católico, mas caótico. Mas Deus ouviu a oração dele. E quando ele chegou em casa, todos ficaram alegres, até a sua paquera o foi visitar. Foi aquela festa.

Mas, quando chegou seis e meia, o sino bateu e ele lembrou da promessa. Ele falou para a mãe: "Mãe, eu vou para a missa". E ele foi todos os dias. No penúltimo dia, alguém o convidou para participar do grupo de jovens. E como era o penúltimo dia mesmo ele aceitou.

Quando ele chegou lá, tinha uma moça que cantava, chamada "Vandinha". Ela ia falando estas palavras: "Deus nunca abandona a gente, Deus nunca te abandonou. Ele sempre está com a gente, na hora da alegria e na hora do sofrimento. E onde Ele está, está também a sua Mãe". E aquela jovem foi falando e parecia que ela estava falando a "Ave Maria", aquela música que ele ouvia lá no hospital. (Isaías 41,10)

Ouça: Diác. Nelsinho se emociona ao contar sua história


E a voz dela proclamava esta verdade. Aquele menino entendeu o porquê ele chorava no hospital, quando ele sentia uma força e não entendia; sentimentos os quais ele não sabia dar nomes. E foi aí que ele entendeu tudo.

É tão bom experimentar Deus e sua Mãe. Eu já falei isso para Ele, que eu conheci a Mãe d’Ele primeiro e foi Ela quem me mostrou Jesus.

E foi assim, gente, com quinze anos, lá em Areias (SP). Eugênio Jorge não tinha; Celina Borges, não tinha; Canção Nova, também. Não existia uma banda maravilhosa, existia só uma banda: o padre Jonas com um violão. Ele cantava sozinho, animava, rezava. Eu me lembro que ele chegou e disse assim: "Eu fiz uma música que eu quero ensinar para vocês".

Eu estou falando de 1975. Não tinha Canção Nova, mas eu tinha uma semente: o padre Jonas ali na minha frente. Eu que era um jovem tão machucado fisicamente, na minha família e afundado no vício da masturbação; tão machucado, que eu tinha dúvida se eu poderia ser pai.

Mas para Deus tudo é possível. E, nesta manhã, quando eu rezava o Senhor me mostrava que aqui há tantas pessoas que estão machucadas. Talvez você seja como eu: aquele menino assustado, com medo, com vergonha, fedendo a urina. Talvez você, pai de família, assustado, machucado; talvez, menina, você machucada por ter se entregado em uma relação errada com o seu namorado.

Eu estou com o padre Jonas há muitos anos. Ele é um homem que não desanima diante dos seus pecados, que recomeça sempre, que não desiste da sua Igreja.

E, hoje, você está aqui, e talvez você esteja pensando naqueles pecados que você cometeu hoje, ontem, alguém de quem você falou mal. Mas saiba que Deus te ama, assim como está palavra de Isaías.

E saiba: Deus te viu, lá do fim do mundo da sua cidade. Deus te escolheu, te chamou. Deus está curando você, jovem, que foi rejeitado, que se machucou no seu relacionamento mal terminado. Deus te cura agora, porque Ele te ama. Ele está curando o seu coração agora. Você está sendo curado e vai amar e ser amado de novo.
Deus viu o seu sofrimento, que só buscava o carinho de pai e de mãe nos seus relacionamentos.

Eu tive um encontro com Deus na hora da dor, como diz aquele ditado: "quem não vai por amor, vai pela dor". Eu fui pela dor.

Então, aos meus quinze anos, conheci uma garota linda, mas eu estava firme na Igreja e ela não. Todas as vezes que eu voltava da Igreja, ela estava chorando e me dizia: "Você não me ama mais, você só ama essas suas reuniões". Então, eu comecei a abandonar a Deus, mas, logo depois, eu comecei a sentir uma dor na cabeça. E esta dor tinha um nome, era "chifre". E é assim quando a gente se afasta de Deus. A gente se expõe ao ridículo. E eu chorava.

Você tem que ser testemunho para este mundo. E cada música que você ouvir, vai perceber que é Deus dizendo: "Eu te amo". E este amor já está dentro de você: o Espírito Santo.


Transcrição: Célia Grego
Fotos: Lucilene Silva


Adquira essa pregação pelo telefone:
(12) 3186-2600

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Diácono Nelsinho Corrêa
Comunidade Canção Nova

Característica do amor de Deus


O amor de Deus é pessoal:

Deus nos conhece, nos considera e nos ama de forma pessoal. Deus ama a cada um como filho único. Deus conhece você, suas necessidades, seus anseios, seus planos, suas dificuldades, suas qualidades e o ama como você é e como filho único.

O amor de Deus é misericórdia:

A misericórdia de Deus é sempre um socorro ao pecador, pois, quando o homem peca, faz a Sua misericórdia derramar-se sobre ele e vir em seu auxílio todo o mistério da ternura divina que o socorre e reconduz.
Deus espera ansiosamente nosso arrependimento, nossa volta para os Seus braços (Lc 15,11-30). É o Pai quem corre ao encontro, quem se lança ao pescoço do filho e quem o beija). Existe uma grande alegria no céu quando um pecador se arrepende e confessa os seus pecados e pela volta a Deus, que não nos vê como pecadores e sim como filhos queridos (Lc 15,32).

O amor de Deus é eterno:

O amor de Deus não tem começo e nem tem fim, porque o próprio Deus, que é amor, nunca teve começo e nunca terá fim: “De longe me aparecia o Senhor: amo-te com eterno amor, e por isso a ti estendi o meu favor” ( Jer 31,3). Deus sempre ama você e sempre o amará. Sempre!

O amor de Deus é gratuito:

Há pessoas, acham que precisam “esforçar-se” para que Deus as ame. “Se eu for “bom” Deus me ama. Se eu for “mau” Deus não me ama”. Isto também não é verdade. Deus ama e aceita você do jeito que você é. Deus não nos ama “em troca” do que fazemos ou somos. Deus não nos ama colocando condições.

O amor de Deus é fiel e constante:

Deus nos ama com o mesmo amor, todos os dias. O Seu amor não é vacilante, não oscila, é sempre constante. Não é como o nosso que depende da nossa disposição de amar num dia e já no outro não estamos mais dispostos a amar, seja porque fizeram algo contra nós, seja porque estamos mal-humorados ou doentes.

O amor de Deus é generoso:

Se da inteiramente vindo habitar como amigo em nossa alma. Deus não nos trata como nós merecemos. Dente por dente, olho por olho. Deus nos dá muito mais do que aquilo que nós imaginamos, queremos e merecemos.

O amor de Deus é desinteresseiro:

O amor de deus que se basta em si mesmo, nos ama só para nos fazer o bem.

O amor de Deus é preveniente:

Porque não somente é o primeiro a nos amar, mas ainda nos solicita, mendiga o nosso amor.

Deus quer se comunicar com você:

Deus não está distante de nós, Ele deseja fazer parte da nossa história, deseja ter um relacionamento íntimo conosco, deseja caminhar conosco, quer ser nosso amigo íntimo, por isto deseja se manifestar a nós, deseja comunicar-se com seu povo e o nível desta comunicação do Amor de Deus para conosco é eterno e altíssimo como nos revela este versículo da Bíblia: “Então às tuas invocações, o Senhor responderá, e a teus gritos dirá: Eis-me aqui!” ( Is 58,9).

Fonte: http://avidaemdeus.blogspot.com

sexta-feira, 21 de maio de 2010

"Perseguições a Igreja hoje e sempre."

Dom Henrique Soares da Costa,
Bispo Auxiliar de Aracaju/SE


Meu caro Leitor, que bom que durante a Semana Santa e o sagrado Tempo da Páscoa o assunto fosse Jesus, sua salvação, sua bendita e santificante presença nos sacramentos da Igreja, sua amada Esposa.
Mas, não! Estamos às voltas como temas sórdidos, como a pedofilia em membros do clero e a tentativa tão porca quanto a pedofilia de incriminar o Santo Padre e tornar a Igreja como um todo culpada pelos crimes de alguns. Percebo mesmo em certos católicos e pessoas de boa vontade uma confusão muito grande ao tratar deste tema. Sendo assim, coloco aqui alguns esclarecimentos:
1. A origem da onda de notícias sobre pedofilia na Igreja – A atual onda de reportagens sobre este tema é maldosa e artificial. Se alguém examinar com calma verá que se tratam de casos antigos, de vinte, trinta, até quarenta anos atrás. Foram suscitados agora devido a uma reportagem do importante jornal americano anticatólico e inimigo ferrenho do Santo Padre, o New York Times, que pertence a uma família judia hostil à Igreja. Este jornal, de modo desonesto e mentiroso, tomou um antigo caso de um padre que molestou crianças surdas numa escola católica norte-americana. Era um caso já há muito noticiado, julgado e encerrado pela justiça norte-americana. Mas, o que o jornal nova-iorquino dizia de novo? Uma mentira forjada em documentos falsos: que o Papa, quando era prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, sabia do caso e livrou o padre de ser punido. É verdade isto? Não! Era mentira! O jornal fundou-se, para fazer denúncia tão grave, num documento da Congregação para a Doutrina da Fé, traduzindo do italiano para o inglês com o tradutor automático do Yahoo! Todo mundo sabe que essas traduções são imprecisas e não têm como traduzir termos canônicos. Resultado: deturpou e adulterou o conteúdo do documento! Como pode um jornal de importância mundial fazer uma gravíssima acusação contra o Papa sem averiguar acuradamente suas fontes? Somente o ódio e a má fé podem explicar tal fato! O importante jornal norte-americano Wall Street Journal desmascarou a má fé do New York Times: mostrou claramente a verdade dos fatos: Bento XVI, à época Cardeal Ratzinger, não encobriu nada e, pelo contrário, fez tudo o que tinha que ser feito para que o padre fosse punido. E realmente, o referido Pe. Lawrence Murphy foi punido conforme as leis da Igreja: foi afastado de todo o trabalho pastoral, suspenso e submetido a tratamento psiquiátrico. E olhe que quando o caso chegou às mãos do Cardeal já havia passado quase vinte anos e o padre já era idoso. O caso já tinha sido arquivado pela justiça comum norte-americana! Mas, ao New York Times interessa não a verdade, mas difamar o Papa. E a campanha continuou, tomando casos antigos já conhecidos, em parceria com um advogado norte-americano que se especializou em extorquir dinheiro da Igreja em casos de abusos sexuais, um tal de Jeff Anderson. O que propõe o New York Times? A ordenação de mulheres, a renúncia de Bento XVI, o fim do celibato e a reabilitação do teólogo anti-Ratzinger, Hans Küng... O que temos aqui? Uma verdadeira tropa de laicistas e católicos secularizados, que não suportam o Papa e preferem jogar a Igreja na sarjeta, desde que consiga atingir o Santo Padre! Imediatamente após a notícia tendenciosa e mentirosa do jornal norte-americano, o jornal alemão Der Spiegel, anticatólico até a medula, publicou duas notícias falsas: (1) afirmou que no tempo em que o irmão do Papa, Mons. Georg Ratzinger, era maestro dos meninos do famoso coral da Catedral de Ratisbona, houve casos de pedofilia e o irmão do Papa os encobriu. Qual era o interesse? Atingir o Papa: eis o sobrenome maldito: Ratzinger! Depois, ficou provado que não era verdade: não houve caso algum de abuso de crianças no tempo do Mons. Ratzinger. Então, veio a denúncia de que ele espancava as crianças. Mentira também. O Monsenhor apenas era um mestre severo, como tantos de quarenta, cinquenta anos atrás, e, às vezes, aplicou punições corporais nos meninos, como tantos e tantos bons professores fizeram no passado. Era o método comum de educação da época. Mas, o objetivo do jornal foi atingido: difamar, dar notícia negativa com o nome do Papa, levantar suspeição! (2) O mesmo jornal desonesto afirmou que no tempo em que era Arcebispo de Munique, Ratzinger acobertou um sacerdote pedófilo. E fez o que o New York Times já havia feito: pediu a renúncia do Papa! Logo tudo foi desmentido: o sacerdote aludido foi acolhido sim pelo então Arcebispo Ratzinger, mas sem atividade pastoral alguma, morando na casa paroquial com um outro padre para se submeter a tratamento psicológico. Em todo tempo em que esteve à frente da Arquidiocese de Munique não houve caso algum de abuso sexual por parte de sacerdotes de sua Arquidiocese. É importante ainda recordar quando apareceu a reportagem do New York Times: logo após o Papa ter escrito sua Carta aos católicos irlandeses sobre a questão de pedofilia na Irlanda: é só ler a carta para compreender a linha de ação de Bento XVI: clareza, reconhecimento dos erros dos sacerdotes, demissão do estado clerical, renúncia do Bispo que não soube conduzir a situação! Mas, aos jornais anticatólicos interessa não a verdade, não o trabalho que o Papa tem feito, mas difamá-lo e desautorizá-lo! Aliás, a onda de matérias contra o Papa estourou logo após a sua Carta aos irlandeses, de caso pensado: como o Santo Padre tem forçado a renúncia de todos os Bispos que não puniram padres pedófilos, procura-se incriminar o Santo Padre para depois dizer: renuncia tu também! Aqui o alvo é principalmente o Papa - que fique bem claro! E é contra isto que os católicos e as pessoas de boa vontade mais perspicazes e informadas têm se insurgido! Os casos de pedofilia que existam devem ser extirpados, os padres, demitidos do estado clerical, as vítimas assistidas e reparadas... Mas, atacar exatamente o homem que mais tem combatido a pedofilia no âmbito do clero, é de uma injustiça e desonestidade inaceitáveis!
2. A linha do Papa – É preciso ter presente que desde que era Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé a linha do Cardeal Ratzinger nos casos de pedofilia ou imoralidade do clero em geral sempre foi a de tolerância zero: o padre deveria ser demitido do estado clerical! Mas, aqui há um detalhe que muitas vezes as pessoas não recordam: na Igreja existe o Direito Canônico, com suas regras e suas punições. É preciso segui-lo: nenhum cardeal está acima do Direito. Todos estes casos de pedofilia, do ponto de vista da Igreja, têm que ser levados adiante de acordo com as normas do Direito e não na arbitrariedade, caso contrário, entraríamos na injustiça, no arbítrio e na anarquia: bastava uma denúncia sem prova nem fundamento e lá se vai à caça às bruxas! Isto, a Igreja não fará nunca! No entanto, foi por influência de Ratzinger que João Paulo II simplificou o processo para punir os padres pedófilos e o Cardeal nunca perdeu tempo em puni-los! O caso de pedofilia no clero dos EUA explodiu em 2002 e foi então que ficou estabelecida a linha da Tolerância zero. Um exemplo claro da postura de Ratzinger foi o caso do Pe. Marcial Maciel, fundador dos Legionários de Cristo. Durante o pontificado de João Paulo II havia um processo contra o padre e o Cardeal Ratzinger teve enorme dificuldade de levá-lo adiante, pois alguns cardeais influentes na Cúria não admitiam que o Pe. Maciel fosse culpado. Pensavam que se tratavam de calúnias contra os Legionários, que ainda hoje têm poderosos inimigos dentro e fora da Igreja. Ratzinger, ao contrário, queria o caso investigado a fundo e até o fim, com todas as conseqüências! Assim que foi eleito Papa, Bento XVI mandou desarquivar o processo e puniu o Padre: proibiu-o de aparecer em público, de exercer o sacerdócio publicamente e o confinou numa das casas dos legionários, ordenando que até o fim da vida ele se dedicasse à penitência e ao arrependimento e não mais tivesse nenhuma influência sobre os legionários. E o padre já tinha mais de oitenta anos! Ainda no ano passado determinou uma visita apostólica aos legionários para extirpar qualquer resquício das más ações do Padre Marcial... É importante ainda lembrar que Ratzinger foi o primeiro Papa a falar publicamente dos casos de pedofilia, a pedir desculpas em nome da Igreja e a querer encontrar pessoalmente as vítimas de abuso! Mais ainda: obrigou a todos os Bispos que não enfrentaram essa questão de modo apropriado a renunciar. Só na Irlanda foram cinco! Sua posição é clara: não há lugar para padres pedófilos na Igreja! Sua determinação aos Bispos é transparente: devem ser demitidos do estado clerical. Portanto, nosso Papa é um homem íntegro, claro e decidido no seu modo de proceder.
3. O motivo do ódio a Bento XVI – O ódio da imprensa a Bento XVI é antigo: desde os tempos de Cardeal ele é visto como o inimigo número um de toda cultura relativista e hedonista atual. Pense-se em temas como aborto, casamento gay, eutanásia, ordenação de mulheres, celibato dos padres, adoção de crianças por parte de casais gays, preservativos... Tudo isto fez de Ratzinger e agora de Bento XVI o catalisador da cultura do politicamente correto e do relativismo dominante! De tal modo criou-se por parte de alguns teólogos progressistas e de setores do pensamento laicista um ódio a Ratzinger, que qualquer coisa que ele diga ou faça é deturpada e, depois, duramente criticada! É importante para a cultura ocidental atual desautorizar e desmoralizar a Igreja, pois ela é a instituição que mais se opõe e de modo mais forte e articulado, ao pensamento dominante atual. E qual o melhor modo de desautorizar a Igreja? Desmoralizando o Papa! Baste recordar o que já deformaram e difamaram em relação ao Papa: o discurso de Ratisbona e a confusão com os muçulmanos, provocada pela BBC (que é dominada pelas organizações gays), a suspensão da excomunhão dos bispos lefebvrianos, a liberação da missa de São Pio V e a oração pelos judeus, a declaração do Papa sobre os preservativos na África... Todas as decisões e palavras do Papa são interpretadas de modo desonesto e jogadas ao público de modo truncado para tornarem o Santo Padre odioso. E, infelizmente, há gente na Igreja, a começar pelo famigerado “teólogo” Hans Küng que promove e apóia esse programa de perseguição ao Papa.
4. A Igreja e a pedofilia – Primeiramente é necessário deixar claro que nem de longe a pedofilia é um problema inerente à Igreja católica. Hoje se sabe que essa chaga está presente no mundo inteiro, em todas as culturas e mesmo entre os ministros de todas as religiões. Mais ainda: os abusos de crianças acontecem sobretudo no seio da família, por parte do pai, do padrasto ou de tios... Estudos sérios dão conta que nas escolas, nas várias religiões, nas famílias este triste fenômeno está presente. Os abusos sexuais e físicos em relação às crianças e jovens são uma chaga mundial, desde a bolinação até o estupro puro e simples e a prostituição. Só nos EUA os estudos indicam que há trinta e nove milhões de jovens que sofreram abuso sexual! É um número estarrecedor! 6 a 10% dos jovens das escolas públicas norte-americanas sofreram abuso sexual entre 1991 e 2000, isto é cerca de 290 mil jovens! Segundo estudos recentes 2% desses molestadores eram do clero católico. A partir do ano 2002, com a linha dura assumida pela Igreja, graças a Deus esse número despencou absolutamente! Mas por que todo o furor contra a Igreja católica? Por que somente ela aparece, como o epicentro da pedofilia, como uma organização criminosa que protege pedófilos? Eis os motivos fundamentais: (1) A questão é política: é necessário tirar a todo custo a Igreja do debate político mundial! Sua posição é incômoda demais e ela tem força internacional! (2) Para isso, aproveitam-se erros do passado: até cerca de dez anos atrás, houve pouca vigilância de vários Bispos no trato da questão da pedofilia. Os motivos? Ei-los: um triste espírito de corporativismo em certos setores do clero, falta de responsabilidade pastoral, ingênua esperança de curar os pedófilos com psicoterapia, a crise de vocações, que levou Bispos a cair na tentação de manter no ministério padres indignos, a crise de fé e o relativismo moral e teológico que tomou conta de muitos corações! Esta é a culpa de setores da Igreja. Uma culpa que todos nós católicos deploramos e pela qual nos envergonhamos, porque as vítimas foram os mais fracos e indefesos, aqueles que são preferidos de Cristo, aqueles pelos quais a própria Igreja sempre lutou, aqueles que nos foram confiados por tantos pais e mães católicos! Disso o Papa já falou claramente. Nos Estados Unidos, emocionado, ele não disse às vítimas “É uma vergonha!”, mas “Eu tenho vergonha!”. É o sentimento de todos nós e aqui não queremos em nada diminuir a gravidade e a culpa de quem fez isso, inclusive jogando na lama o nome da Santa Igreja de Cristo! É preciso deixar claro que os abusos sexuais na Igreja são fruto de uma crise de fé: os padres que vivem autenticamente seu sacerdócio não molestam crianças, os Bispos que levam a sério o cuidado do rebanho protegem os jovens e, mesmo que doa, não hesitam em demitir do estado clerical aqueles que desonram de modo grave o sacerdócio! Pois bem, este erro do passado foi aproveitado pelos inimigos da Igreja para voltarem sempre ao ponto, requentando e reintroduzindo as mesmas acusações, ainda que as escolas católicas continuem o lugar mais seguro para crianças e jovens, seja nos Estados Unidos seja pelo mundo a fora! Disso ninguém tenha dúvida! Nos últimos nove anos, nenhuma outra instituição manteve uma atitude de tanta transparência quanto aos próprios erros na área da pedofilia quanto a Igreja católica e nenhuma outra empregou tantos esforços para remediar o problema. Demorou sim para tomar uma atitude, mas, graças a Deus a tomou! Mas, nada disso é publicado, porque aqui não interessa a verdade, mas o escândalo fabricado para difamar, para calar a Igreja, para tornar sua voz absolutamente insignificante. Deseja-se criar sobre a Igreja e sobre Bento XVI a mesma lenda negra que se criou sobre Pio XII! Depois de criada, pronto! A coisa está feita! E é muito triste que até certos católicos caem nesse jogo porco!
5. A pedofilia, o celibato e a ordenação de mulheres – Num escândalo artificialmente colocado, com objetivos bem determinados, é claro que não faltam as bandeiras ideológicas. E também aqui, alguns católicos escorregam, coitados! Primeiro, o celibato: o culpado pela pedofilia, além do Papa, é o celibato! Claro que não! É só perguntar a qualquer especialista. O pedófilo não é alguém apto ao casamento e há muitos casados que são pedófilos! Mas, o mundo jamais aceitará ou compreenderá o celibato! Disso já estamos cansados de saber! No entanto, a Igreja não está colocando o celibato em discussão nem colocará: os padres continuarão celibatários! Existem padres infieis ao celibato? Existem! Como existem esposos infieis às esposas! A questão aqui é a velha fraqueza humana, pela qual Cristo veio ao mundo: para curá-la, redimi-la, extirpar seus maléficos efeitos! A solução é acabar com o celibato? É acabar com o matrimônio indissolúvel e monogâmico? A solução é deixar de pregar a castidade? Não! A solução é educar melhor segundo o Evangelho, é acompanhar melhor e mais atentamente nossos jovens candidatos ao sacerdócio, e dar-lhes melhor a mística do celibato por amor a Cristo e ao Reino dos céus! Só este é o caminho autêntico! Quanto à ordenação de mulheres, defendida pelos liberais mais assanhados dentro e fora da Igreja, de modo algum é solução para pedofilia e não tem nada a ver com a questão. Depois, é doutrina de fé da Igreja católica que, por vontade do próprio Senhor Jesus, somente os homens podem ser sacerdotes. Tal doutrina é definitiva e não poderá nunca ser mudada, por motivo ou pretexto algum.
6. A punição dos pedófilos – No caso de um padre que cometa ato de pedofilia é necessário compreender uma coisa: à Igreja cabe instaurar processo canônico, seguindo todos os trâmites previstos pela lei canônica. Cabe ao Bispo diocesano fazer isto e só a ele! Ficando provado que se trata de pedofilia, envia-se à Santa Sé e ele é demitido do estado clerical imediatamente. Claro que, por prudência, o Bispo já deve logo afastar o sacerdote do contato com o serviço pastoral. Quanto à dimensão do crime propriamente dito, cabe à justiça civil investigar e julgar quem cometeu tal crime. Bento XVI sempre deixou claro que os Bispos devem colaborar com a justiça quando solicitados. O que não se pode é sair condenando pessoas mediante acusações levianas ou sem prova. O Bispo deve guiar-se pelo bom senso: buscar a justiça e o bem do rebanho sem ceder à paranóia de caça às bruxas.
7. Quanto às vítimas da pedofilia – A Igreja tem o dever moral de dar-lhes toda a assistência necessária e a primeira delas é fazer-lhes justiça não encobrindo quem tenha cometido tais atos nem tolerando sacerdotes que sejam pedófilos!
Quis escrever este longo texto para servir de reflexão e orientação para você, que me honra com sua visita a este Site. Fico muito triste quando vejo católicos deixarem-se guiar pela pauta da mídia e simplesmente engolir tudo quanto é colocado sem critério nem discernimento. Imagine, por exemplo: que interesse tem a Rede Record do Edir Macedo pela verdade? Particularmente quando se trata da Igreja, como essa emissora coloca as coisas? E a Globo, que é espírita? Não culpo a imprensa de modo indiscriminado. Ela tem o direito e o dever de investigar, e isto quando se trate de qualquer instituição, inclusive a Igreja. O que entristece, chateia e até revolta é a injustiça e a difamação – e nós sabemos que a grande tentação da imprensa é o sensacionalismo, ainda que se passe por cima da verdade e da boa fama de pessoas inocentes. Bento XVI que o diga.
Feitas estas considerações, não mais darei explicações sobre a questão da pedofilia. Basta! Tenho coisas mais reais e sérias a tratar! Rezemos pela Igreja! E que os Bispos que tenham casos de sacerdotes pedófilos tomem as devidas providências. E que a pedofilia seja combatida sempre em todos os ambientes onde se manifesta – e não é, nem de longe, principalmente na Igreja. Aliás, o grande problema da Igreja do Brasil nunca foi a pedofilia...




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Por Dom Henrique Soares da Costa, Bispo Auxiliar de Aracaju/SE
http://www.domhenrique.com.br

terça-feira, 11 de maio de 2010

A Doutrina da Igreja é inalterável.Sua expressão segundo os tempos, não.

Jorge ferraz

Esta Igreja, constituída e organizada neste mundo como sociedade, é na Igreja católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos Bispos em união com ele, que se encontra, embora, fora da sua comunidade, se encontrem muitos elementos de santificação e de verdade, os quais, por serem dons pertencentes à Igreja de Cristo, impelem para a unidade católica.
[Lumen Gentium, 8 - grifos meus]

Sejamos claros desde o princípio: a Igreja Católica é depositária fiel de uma Doutrina, legada diretamente por Deus, por cuja integridade deve zelar e em cuja transmissão sem acréscimos nem recortes deve Se empenhar até a volta gloriosa de Jesus Cristo, Nosso Senhor. Esta é uma atribuição absolutamente fundamental da Igreja, sem a qual Ela trairia o Seu Divino Fundador e perderia a Sua razão de existir. De modo que é dever da Igreja como um todo e de cada católico em particular ser completamente intransigente na defesa do Depositum Fidei, não tolerando de modo algum nenhuma alteração n’Aquilo que tem o próprio Deus como Autor. Neste sentido, diz São Josemaría Escrivá:

A transigência é sinal certo de não se possuir a verdade. – Quando um homem transige em coisas de ideal, de honra ou de Fé, esse homem é um homem… sem ideal, sem honra e sem Fé.
[Caminho, 394]

Todavia, é o mesmo santo que acrescenta:

Sê intransigente na doutrina e na conduta. – Mas suave na forma. – Maça poderosa de aço, almofadada.
- Sê intransigente, mas não sejas cabeçudo.
[Caminho, 397 - grifos meus]

A “forma” à qual se refere aqui o santo é a maneira como as coisas são ditas. Trata-se de uma aplicação concreta de um princípio mais geral, o qual poderia ser formulado da seguinte maneira: a forma não é o conteúdo. Ou ainda: mudar a forma não implica necessariamente em mudar o conteúdo. E, arrematando: a intransigência católica é quanto ao conteúdo, e não quanto à forma.

O mesmíssimo ensinamento podemos encontrar em São Francisco de Sales:

Uma mulher por nome Glicéria sabia distribuir as flores e formar um ramalhete com tanta habilidade que todos os seus ramalhetes pareciam diferentes uns dos outros. (…) De modo semelhante o Espírito Santo dispõe e arranja com uma admirável variedade as lições de virtude que nos dá pela boca e pela pena de seus servos.

É sempre a mesma doutrina, apresentada de mil modos diferentes. Na presente obra outro fim não temos em mira senão repetir o que já tantas vezes se tem dito e escrito sobre esta matéria. São as mesmas flores, benévolo leitor, que te venho ofertar aqui; a única diferença que há é que o ramalhete está disposto diversamente.
[São Francisco de Sales, "Filotéia", Prefácio de S. Francisco de Sales. Vozes, 16ª edição, 2008]

Certamente é útil considerar ainda as seguintes palavras de Boulenger:

O papa usa o seu poder doutrinal

a) ora por definições solenes sobre a fé ou os costumes:

b) ora por outro meio qualquer que lhe pareça mais idôneo para instuir os fiéis. (…) Seja qual for o modo que o Sumo Pontífice adotar para dirigir-se aos fiéis, suas palavras sempre devem achar, por parte de todos, o eco mais afetuoso e dócil, a submissão mais sincera e respeitosa.
[Boulenger, "Doutrina Católica - Manual de Instrução Religiosa (adaptado); Primeira Parte: O DOGMA". 18ª lição: Constituição da Igreja]

E, por fim, sobre este assunto, é-nos salutar procurar ainda o que se diz no Código de Direito Canônico:

A Doutrina Cristã seja apresentada de modo apropriado à condição dos ouvintes e, em razão dos tempos, adaptada às necessidades.
(CIC, Livro III – Do múnus de ensinar da Igreja. Cân. 769)

O fiel católico tem um duplo dever com relação à Doutrina que recebeu da Igreja: por um lado, precisa ser-lhe fiel mas, por outro lado, precisa fazê-la conhecida dos homens de todos os tempos e lugares. Precisa ser apóstolo[o]bedece[r] a exigências ensinadas pela experiência, escolhe[r] os meios convenientes, não se prende[r] a vãos apriorismos nem se fixa[r] em expressões imóveis, quando estas tenham perdido o poder de interessar e mover os homens (Ecclesiam Suam, 48). Repitamos: a fidelidade católica é – em última instância – às realidades expressas pelas fórmulas, e não às fórmulas em si. Que isto seja bem entendido, antes que venham as acusações de que estas idéias incorrem na condenação da Pascendi: não defendemos que se devam “lançar às favas” as fórmulas doutrinárias existentes, nem que elas sejam inúteis, e nem nada disso. Acontece que, se por um lado é certo que as expressões clássicas que nos foram legadas pela Igreja são santas e isentas de erro (e isso ninguém pode negar), por outro lado elas não esgotam a capacidade expressiva humana de maneira que não haja possibilidade de se dizer as mesmas coisas de outra forma.

A Igreja sempre condenou que fossem ditas outras coisas distintas daquilo que Ela ensina; mas nunca proibiu que essas mesmas coisas fossem ditas de formas distintas. e, no cumprimento desta exigência, pode e deve procurar a melhor maneira de fazer a Verdade ser compreendida em Sua integridade. Pode e deve – como nos ensina o Papa Paulo VI –

Há um clássico (e claro) exemplo disso numa passagem da vida de São Paulo. Pregando certa vez aos atenienses, no Areópago, disse o Apóstolo:

Percorrendo a cidade e considerando os monumentos do vosso culto, encontrei também um altar com esta inscrição: A um Deus desconhecido. O que adorais sem o conhecer, eu vo-lo anuncio!
(At 17, 23)

É evidente que Iahweh não é um “Deus desconhecido” (é, ao contrário disso, o Deus que Se revela) e é também evidente que São Paulo não está fazendo “sincretismo religioso” e dizendo que os pagãos já adoravam ao Deus Verdadeiro. Trata-se, ao invés disso, de uma maneira diferente (de oferecer um ramalhete disposto diversamente, diria São Francisco de Sales) de falar sobre o Deus de Abraão e de fazer com que os atenienses entendessem melhor o anúncio do Evangelho. Com isso, alguns homens aderiram a ele e creram (At 17, 34). Se São Paulo não tivesse o discernimento de “traduzir” as expressões do mundo judaico para a realidade pagã grega (que era o seu público-alvo), talvez estes pagãos não se tivessem convertido ao Evangelho. E fica, assim, o ensinamento: é fundamental não se desviar da Doutrina, mas é também fundamental fazer-se entender.

Há um outro exemplo na História da Igreja onde resplandece com clareza o erro de se apegar com intransigência meramente às fórmulas. Trata-se de uma das questões que está relacionada com o Cisma do Oriente do século XI: a questão do Filioque. Como todos sabem, o I Concílio de Constantinopla completou o Credo de Nicéia (Concílio Ecumênico anterior), dando origem ao que passou a ser chamado de Credo Niceno-Constantinopolitano. De acordo com este Concílio:

O Espírito Santo, conforme diz o Segundo Concílio Ecumênico da História da Igreja, procede do Pai. E, no Concílio de Calcedônia (IV Concílio Ecumênico – 451 AD), a Igreja determinou o quanto segue:

Na verdade, este Símbolo [o Niceno-Constantinopolitano], sábio e salutar, bastaria, pela graça de Deus, para fazer conhecer perfeitamente e confirmar as verdades da Fé. Com efeito, este Símbolo dá um ensinamento perfeito a respeito do Pai, do Filho, do Espírito Santo e aos que o acolhem com fé ele mostra o que é a encarnação do Senhor.
[...]
Depois de ter formulado tudo isto com toda a exatidão e atenção, determinou o sagrado Concílio Ecumênico que já não é lícito a ninguém proferir e muito menos redigir ou compôr outra profissão de fé, ou pensar ou ensinar de outra forma.
[Definição de Fé do Concílio de Calcedônia, in "Documentos dos primeiros oito Concílios Ecumênicos", tradução de Mons. Otto Skrzypczac. 2. ed. revista e ampliada, EDIPUCRS, Porto Alegre, 2000)

Todavia, a princípio pontualmente e, após o século XI, de maneira institucional na Igreja, o Filioque (o Espírito Santo procede do Pai e do Filho) foi introduzido no Símbolo. O que nos interessa é o seguinte: a fórmula original (qui ex Patre procedit) foi alterada, no decorrer dos séculos, dando origem assim à fórmula atual (qui ex Patre Filioque procedit). Oras, isto não significa, evidentemente, que o conteúdo do Depositum Fidei foi alterado [posto que afirmar isso é afirmar que as portas do Inferno prevaleceram sobre a Igreja]; então, significa que a Igreja reconhece a Sua potestade de exprimir as verdades de Fé com as fórmulas que julgar por bem prescrever. O acréscimo do Filioque foi um dos motivos alegados pelos orientais para o Grande Cisma do século XI. Afirmar, portanto, que a Igreja não pode mudar a maneira de expressar a Doutrina – porque a Doutrina em Si é inalterável, mas o modo de exprimi-la, não – é, assim, coisa de cismático ortodoxo, e não de católico romano.

Concluamos: se os santos reconhecem, com palavras e gestos, a licitude de se pregar o Evangelho da maneira mais adequada ao ouvinte; se o Direito Canônico prescreve a mesma coisa; se os autores dos manuais clássicos reconhecem que o Papa usa o seu poder doutrinal por qualquer meio que lhe pareça conveniente; se há, na História da Igreja, precedentes para a substituição, por parte do Magistério, de uma fórmula doutrinária válida por outra igualmente válida; se é assim, então, não há motivo algum para que se questione a expressão utilizada pelo Concílio Vaticano II, posta em epígrafe, segundo a qual a Igreja de Cristo subsiste (subsistit in, ao invés de est, como já fora anteriormente definido) na Igreja Católica.

De maneira análoga ao que ocorre com o Credo de Constantinopla, a nova expressão não “revoga” a antiga; explicita-a, complementa-a, di-la de outra maneira, mas não a contradiz. Permanece verdade que a Igreja de Cristo é (est) a Igreja Católica, e o subsistit in não vem abrogar e nem muito menos condenar a expressão anterior. Os que defendem semelhante tese – quer para apoiá-la, como é o caso dos modernistas, quer para condená-la, como é o caso dos rad-trads – incorrem em grave erro, ou por defenderem que a Doutrina pode ser alterada, ou por postularem que o Papa não tem autoridade para exprimir as mesmas verdades de Fé diversamente das fórmulas consagradas pelos que o precederam. Contra ambos ergue-Se a Igreja, único farol seguro a guiar constantemente no meio das tempestades da vida. Acheguemo-nos a Ela e, em Seu seio, saibamos estar ao abrigo de todos os erros e heresias, porque é ouvindo-Lhe a voz e respondendo-Lhe docilmente que estaremos no caminho estreito que conduz à Salvação e à Glória, na fidelidade a Jesus Cristo Nosso Senhor; fidelidade esta que não se consegue a não ser no amor e na submissão filial à Igreja Católica, Esposa de Cristo, nossa Mãe e nossa Glória.

“Não é o padre que vira pedófilo, é o pedófilo que vira padre.”

A Folha de São Paulo traz de ontemtraz uma declaração muito feliz de D. Eduardo Benes, Arcebispo de Sorocaba:

“Não é o padre que vira pedófilo, é o pedófilo que vira padre.”

Bingo! É exatamente isso que muita gente não consegue – ou não quer? – entender. O Problema dos escândalos sexuais na Igreja não é conseqüência do celibato eclesiástico, ou da reserva da Ordenação Sagrada aos homens.

O problema dos escândalos se encontra no fato de que esses homens que chegaram ao sacerdócio estão altamente impregnados pela cultura sexual permissiva na qual vivemos. São os filhos da revolução sexual!

Admira-nos que, os mesmos que tentam romper com as “pesadas cadeias morais que o ocidente católico impôs à sociedade”, que engrossam nossas avenidas públicas com gritos de “viva a diferença!” – e querem calar as vozes preconceituosas contrárias -, são os que rasgam as vestes, escandalizados diante dos frutos de um comportamento canonizado por eles.

Não foi o sacerdócio, nem a moral da Igreja que corrompeu esses homens. Se fossem coerentes com o que Sua Mãe, a Igreja, lhes ensina e exige, jamais cometeriam tais atos repugnantes.

Devemos redobrar, sim, a atenção com respeito à seleção e formação dos candidatos às Sagradas Ordens, para que ninguém as receba sem o mínimo de condição exigida pelo Magistério. E devemos redobrar a nossa vigilância pessoal, pois – como afirma o Doutor de Hipona – “Não há pecado nem crime cometido por outro homem que eu não seja capaz de cometer por razão de minha fragilidade, e se ainda não o cometi, é porque Deus, em sua misericórdia, não o permitiu e me preservou no bem.” (Santo Agostinho, Confissões 2,7).

Igreja adverte formalmente contra os enganos da doutrina espírita.

É preciso ficar bem claro que o espiritismo (bem como suas derivações) contradiz frontalmente a doutrina católica em muitos pontos, sendo, portanto, impossível a um católico ser também espírita.

Em 1953, os Bispos do Brasil disseram que o espiritismo é o desvio doutrinário “mais perigoso” para o país, uma vez que “nega não apenas uma ou outra verdade da nossa fé, mas todas elas, tendo, no entanto, a cautela de dizer-se cristão, de modo a deixar, a católicos menos avisados, a impressão erradíssima de ser possível conciliar catolicismo com espiritismo” (Espiritismo, orientação para os católicos, D.Boaventura Kloppenburg, Ed. Loyola, 5ªed, 1995,pag.11).

Muitas passagens da Bíblia comprovam o que está dito acima. A principal delas é a que está no livro do Deuteronômio: “Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha [magia negra], nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou à evocação dos mortos, porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas…” (Deuteronômio 18,9-13). Essas palavras da Bíblia são muito claras e fortes e não deixam dúvida sobre a proibição “radical” de Deus a todas as formas de ocultismo e busca de poder ou de conhecimento fora da vontade de Deus. E isto é um perigo para a vida cristã, porque “contamina” a alma.

Por “adivinhos” devemos entender todas as formas de se buscar o conhecimento de realidades ocultas, conhecer o futuro, etc. Entre essas práticas estão, entre outras, a invocação dos mortos (necromancia), a leitura das mãos (quiromancia), a astrologia, os búzios, cartomancia, consultas aos cristais, tarôs, numerologia, etc.

Uma verdade bíblica que todo católico precisa saber, é o que disse São Paulo aos coríntios: “As coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas aos demônios e não a Deus. E eu não quero que tenhais comunhão com os demônios. Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor e o cálice dos demônios. Não podeis participar ao mesmo tempo da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou quereis provocar a ira do Senhor”? (1 Cor 10,20´22).

O espiritismo nega pelo menos 40 verdades da fé cristã:


1 – Nega o mistério, e ensina que tudo pode ser compreendido e explicado.

2 – Nega a inspiração divina da Bíblia.

3 – Nega o milagre.

4 – Nega a autoridade do Magistério da Igreja.

5 – Nega a infalibilidade do Papa.

6 – Nega a instituição divina da Igreja.

7 – Nega a suficiência da Revelação.

8 – Nega o mistério da Santíssima Trindade.

9 – Nega a existência de um Deus Pessoal e distinto do mundo.

10 – Nega a liberdade de Deus.

11 – Nega a criação a partir do nada.

12 – Nega a criação da alma humana por Deus.

13 – Nega a criação do corpo humano.

14 – Nega a união substancial entre o corpo e a alma.

15 – Nega a espiritualidade da alma.

16 – Nega a unidade do gênero humano.

17 – Nega a existência dos anjos.

18 – Nega a existência dos demônios.

19 – Nega a divindade de Jesus.

20 – Nega os milagres de Cristo.

21 – Nega a humanidade de Cristo.

22 – Nega os dogmas de Nossa Senhora (Imaculada Conceição, Virgindade

perpétua, Assunção, Maternidade divina).

23 - Nega nossa Redenção por Cristo (é o mais grave!).

24 – Nega o pecado original.

25 – Nega a graça divina.

26 – Nega a possibilidade do perdão dos pecados.

27 – Nega o valor da vida contemplativa e ascética.

28 – Nega toda a doutrina cristã do sobrenatural.

29 – Nega o valor dos Sacramentos.

30 – Nega a eficácia redentora do Batismo.

31 – Nega a presença real de Cristo na Eucaristia.

32 – Nega o valor da Confissão.

33 – Nega a indissolubilidade do Matrimônio.

34 – Nega a unicidade da vida terrestre.

35 – Nega o juízo particular depois da morte.

36 – Nega a existência do Purgatório.

37 – Nega a existência do Céu.

38 – Nega a existência do Inferno.

39 – Nega a ressurreição da carne.

40 – Nega o juízo final.

Apesar de tudo isso muitos continuam a proclamar que “o espiritismo e o Cristianismo ensinam a mesma coisa…” Na verdade é o “joio no meio do trigo” (Mt 13,28), que o inimigo semeou na messe do Senhor. Nada como o espiritismo nega tão radicalmente a doutrina católica.

Ouçamos, finalmente, a palavra oficial da nossa Mãe Igreja, que tão bem nos ensina através do Catecismo:

“Todas as formas de adivinhação hão de ser rejeitadas: recurso a Satanás ou aos demônios, evocação dos mortos ou outras práticas que erroneamente se supoem ´descobrir´ o futuro. A consulta aos horóscopos, a astrologia, a quiromancia (leitura das mãos), a interpretação de presságios e da sorte, os fenômenos de visão (bolas de cristais), o recurso a médiuns escondem uma vontade de poder sobre o tempo, sobre a história e finalmente sobre os homens, ao mesmo tempo que um desejo de ganhar para si os poderes ocultos. Estas práticas contradizem a honra e o respeito que, unidos ao amoroso temor, devemos exclusivamente a Deus” (N° 2116).”O espiritismo implica frequentemente práticas de adivinhação ou de magia. Por isso a Igreja adverte os fiéis a evitá-lo” (N° 2117).

Os católicos que se deram a essas práticas condenadas pela Igreja podem e devem abandoná-las com urgência. Devem procurar um sacerdote, fazer uma confissão clara dos seus pecados e prometer a Deus nunca mais se dar a essas práticas. É preciso também destruir todo material (livros, imagens, gravuras, vestes, etc) usadas e consagradas nesses cultos.

Parece que hoje, grande parte do povo, volta ao paganismo e às suas práticas idolátricas – isto nega o Cristianismo. A Igreja, como Mãe bondosa e cautelosa não quer que os seus filhos se percam.


Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/10293-igreja-adverte-formalmente-contra-os-enganos-da-doutrina-espirita

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Dê seu apoio ao Estatuto do Nascituro

Dê seu apoio ao Estatuto do Nascituro
5/5/2010

Dê seu apoio ao Estatuto do Nascituro


Quer saber como dar seu apoio ao Estatuto do Nascituro, que protege todas as crianças por nascer, colocando um grande obstáculo à aprovação do aborto no Brasil?


É fácil!!!








Ligue agora mesmo: é gratuito! 0800-619-619



Está na hora de fecharmos as portas para o aborto no Brasil.


Se nos mobilizarmos, isso será possível.


Há vários modos:



– Mande agora mesmo seu Cartão Amarelo a todos os deputados e senadores de seu Estado. Esse Cartão Amarelo significa nossa posição de alerta contra o PNDH-3, um decreto presidencial que propõe vários absurdos, entre eles o aborto. Clique aqui e acesse o site do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira para participar dessa iniciativa. É fácil, gratuito e rápido.


Ligue ainda hoje (das 8h às 20h) para o Disque-Câmara, que também é gratuito. Onde será votado, na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, o Estatuto do Nascituro. Esse Projeto de Lei, de número 478/2007, protege a criança desde a concepção, e portanto dificulta outros projetos de lei que querem implantar o aborto no Brasil.








Ligue em defesa das crianças por nascer


Passo 1 – Ligue de um telefone fixo para 0800-619619. Quando começarem as opções, Tecle 1 para opinar sobre Projetos de Lei


Passo 2 – Haverá mais duas opções: tecle 2 para opinar sobre “outros Projetos de Lei”



Passo 3 – Dê seus dados para a atendente, e diga o seguinte:



Meu nome é ___, da cidade de ____, estado de ___, e quero dar todo o meu apoio ao Estatuto do Nascituro, projeto de lei 478 de 2007, que está sendo votado na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados. Quero que o aborto vá embora de uma vez do Brasil, e esse projeto é o primeiro passo para isso. Muito obrigado.



Passo 4 – Se quiser, espere e dê uma nota ao atendimento.



Passo 5 – Desligue o telefone e nos dê sua opinião (Clique aqui e deixe seu comentário em nosso blog).


Sua opinião ficará registrada, e os deputados ficarão sabendo.


Ligue o quanto antes.


– Mande um e-mail para todos os deputados e senadores, através de um sistema gratuito e rápido disponível no site do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. Basta clicar aqui.


sábado, 1 de maio de 2010

Quando o Concílio salvou o primado de Pedro

Chega às livrarias italianas o romance “Intriga no Concílio Vaticano II”

Por Antonio Gaspari

ROMA, terça-feira, 27 de abril de 2010 (ZENIT.org). – “Paulo VI pôs-se a ler a carta mais uma vez, lágrimas de dor e desconcerto lhe rolavam pelo rosto: ‘Me traíram! Me traíram! Oh, meu Deus, ajudai-me! A fumaça de Satanás infiltrou-se em Vossa Igreja!”.

Com as palavras daquela noite que entraria para a história como “a noite obscura de Paulo VI”, nasce e se desenvolve o último romance de Rosa Alberoni, “Intrigo al Concilio Vaticano II” (“Intriga no Concílio Vaticano II”, editora Fede & Cultura, http://fedecultura.com/IntrigoalConcilioVaticanoII.aspx), um thriller ambientado no interior dos muros vaticanos, em meio ao Concílio Vaticano II.

Entre heresias dissimuladas, encontros secretos, projetos ameaçadores, sofismas e trapaças, Rosa Alberoni reconta num estilo admirável o complô de uma minoria organizada que tinha como objetivo comprometer o primado de Pedro, rejeitar a Virgem Maria como Mãe de Cristo, negar a existência dos Santos e, ainda pior, a existência do diabo, conduzindo assim a Igreja Católica a posições protestantes.

Mas justo quando a batalha parecia estar perdida, de algum modo misterioso e providencial o conluio foi descoberto, e o Pontífice, apoiado por seus colaboradores mais próximos e fiéis, pôde evitar o enfraquecimento do primado de Pedro.

Rosa Alberoni vive em Milão. É escritora, professora universitária de Sociologia Geral e jornalista. Colaborou com diversos jornais, o último dos quais foi o “Corriere della Sera”, e tem escrito para o “Sette” e o “Corriere Magazine”. É também autora de numerosos ensaios e romances – seu romance mais recente é “La prigioniera dell’Abbazia”, e seus últimos ensaios foram “La cacciata di Cristo” e “Il Dio di Michelangelo e la barba di Darwin”.

Para saber mais sobre seu último livro, ZENIT entrevistou Rosa Alberoni.

- O que a levou a escrever um romance sobre o Concílio Vaticano II?

- Rosa Alberoni: Foi um evento inesperado: vim a saber da ocorrência de um complô contra o Papa durante o Concílio Vaticano II. Fiquei chocada e desconcertada com tal revelação. Com isso, minha mente pôs-se a trabalhar. Levantei vários questionamentos, busquei documentos e fontes várias na tentativa de compreender o que realmente teria ocorrido e encontrar respostas às tantas perguntas, que, na medida em que me informava, eram cada vez mais numerosas.

Foi então que decidi transportar uma personagem, a investigadora Rachele de meu último livro “La prigioniera dell’Abbazia”, para o contexto do Concílio. E Rachele, enquanto investiga as intrigas do Concílio, acaba também por vasculhar suas próprias memórias, e se dá conta de ter tido alguns maus mestres, semeadores de dúvidas, os incitadores da destruição sutil mas sistemática dos valores fundamentais da civilização cristã, e portanto não apenas da religião católica. Para ajudar Rachele surge outro personagem, o padre Robert, que se tornou eremita justamente por ter participado ativamente do Concílio, tendo vivido todos os episódios e testemunhado as táticas adotadas pelos conspiradores.

- Certo, o Concílio não teve o desfecho que se esperava, mas poucos imaginavam que pudesse ter havido uma conspiração. O que é contado no romance?

- Rosa Alberoni: Que não teve o desfecho esperado por João XXIII e por Paulo VI viemos a saber apenas recentemente. Isto é, depois, sempre depois, que os danos se tornam evidentes, nos ensina a história. Todavia, é importante compreender os erros cometidos, e remediá-los. Para recuperar, para recompor valores destruídos, estou convencida de que será necessário um trauma.

Isto por que tanto os seres humanos como os povos são capazes de mudar apenas por meio de experiências traumáticas - ou por meio da intervenção da Divina Providência. Se houvesse um renascimento, um despertar, seria saudável não apenas para os crentes, mas também para os ateus ou aqueles em dúvida. Os ateus, ao contrário, estão hoje convencidos de que é chegado o momento de desferir o golpe de misericórdia contra nossa civilização; os que estão em dúvida estão desorientados, não sabem como se posicionar e aguardam que outros ajam.

O que conto no romance deixo para os leitores descobrirem – é um thriller, e seria um crime revelar qualquer detalhe.

- Estudou a fundo a história do Concílio Vaticano II?

- Rosa Alberoni: Estudei apenas o necessário para dar asas à minha imaginação. Não sou uma especialista no assunto, uma vaticanista, nem pretendo me tornar uma. Sou apenas uma contadora de histórias. Os nomes são fantásticos porque um romance é sempre filho da fantasia, e os eventos narrados são fictícios, ainda que não muito distantes da realidade. Meu romance tenta captar a atmosfera de conspiração e de revolta contra o Papa daquele tempo.

- Qual é a ideia central?

- Rosa Alberoni: A de que os homens são frágeis e falíveis. E que a sede de poder pode invadir também os prelados. Isto pode a princípio nos desconcertar; mas sabemos que também eles fazem parte da família humana, não são semi-deuses. O importante é que os Papas que se sucedem no trono sejam capazes de suportar a fadiga física e o calvário psicológico que lhes é imposto. Os crentes devem apoiar o Papa; e, por vezes, pode ser necessário que se transformem em verdadeiros soldados adaptados às circunstâncias, sem medo, porque a guiar-lhes e dar-lhes força está Cristo. Em vista do ataque moderno contra a Igreja Católica, também os ateus sábios e com visão de futuro devem unir-se a eles, para o bem de todos. Não podem haver meros espectadores, seria uma grave miopia.

- A protagonista do romance exprime diversas reflexões sobre a crise de uma geração, aquela cresceu durante os anos 60. Qual é a mensagem que o romance pretende difundir a esse respeito?

- Rosa Alberoni: Uma mensagem de esperança e otimismo, baseada na razão. Se cada um de nós refletir e compreender que não é necessário aceitar tacitamente as mensagens dos destruidores, mas que é sempre possível recorrer ao bom senso de nossos avós, desperta-se. E ao despertar, percebe-se que aquilo que parecia óbvio e libertador é, ao contrário, um erro, uma ilusão que nos induz a realizar e tolerar ações desastrosas para todos. Algumas pessoas da geração dos 60 logo tomaram consciência do erro e do veneno infiltrado na ideologia dos filhos das flores e tentaram denunciá-lo, mas isso não lhes foi permitido.

A mídia tem sido ocupada de maneira científica pelos destruidores de valores. Aqueles que puderam se libertar da lavagem cerebral ideológica, que se desintoxicaram da manipulação maciça, querem alertar a geração atual desta constante manipulação a que estão submetidos.

- Alguns analistas sustentam que os ataques ao Pontífice e os problemas de pedofilia foram gerados no âmbito dessa ideologia dos anos 60, que, de acordo com seu romance, estava presente na mentalidade dos conspiradores do Concílio. Como vê as recentes críticas a Bento XVI?

- Rosa Alberoni: Estes analistas têm razão. E a oportunidade dada à militância ateísta de hoje para atacá-lo foi construída com esmero. Destruir o trono de Pedro é uma ideia que nasceu com Lutero, retomada mais tarde pelos jacobinos, depois pelos comunistas, pelos nazistas e, hoje, pelo movimento cientificista-ecológico-animalista – isto é, pelos promotores do ateísmo.

Descobri que alguns prelados se permitiram, algumas vezes, seduzir pela ideologia dominante, com a convicção de que uma vez libertos da influência do Papa, poderiam rapidamente se adaptar às circunstâncias partilhar do poder de seus líderes. O Papa, que por sua vez se mantém fiel à sua tarefa de seguir os Textos Sacros, passa a ser um obstáculo para os planos destes. Assim, os prelados progressistas, em especial aqueles ligados à a teologia da libertação, com frequência se irritam quando o vigário de Cristo adverte para que não sejam violados os valores fundamentais da civilização cristã.

O sucessor de Pedro, na verdade, apenas cumpre sua tarefa quando lembra que tais valores não são negociáveis e repreende aqueles que os pisoteiam. Se um Papa, como está fazendo Bento XVI, inicia uma limpeza entre o clero rebelde, não é surpresa que estes reajam com virulência. Assim, os ataques perpetrados contra Bento XVI não constituem surpresa para mim. Minha preocupação é informar as pessoas.