sexta-feira, 24 de julho de 2009

POR QUE O BATISMO CATÓLICO NÃO É POR IMERSÃO

Embora realmente não seja tão comum vermos batismos por imersão na Igreja Católica - até porque a maioria dos católicos batizam seus filhos logo nos primeiros dias após o nascimento, constituindo isto um obstáculo prático para a "popularização" do batismo por imersão -, isso não significa que ela só proceda o batismo por infusão. Tanto isso é verdade, que o Código de Direito Canônico da Igreja possibilita a adoção desse rito, em seu cân. 854:

"Cân. 854 - O batismo seja conferido por imersão ou por infusão, observando-se as prescrições da Conferência dos Bispos".

Nesse sentido, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) estipulou o seguinte:

"Quanto ao cân. 854: Entre nós continua a praxe de batizar por infusão; no entanto, permite-se o batismo por imersão, onde houver condições adequadas, a critério do Bispo Diocesano".
Como observa o canonista pe. Jesús Hortal, em seu comentário ao cân. 854, "o rito de imersão demonstra mais claramente a participação na morte e na ressurreição de Cristo, mas o rito de infusão (derramamento de água) é plenamente legítimo".

Tal legitimidade provém, com certeza, desde as primitivas comunidades cristãs. Por exemplo, no séc. I d.C., já é explicitamente registrado na "Didaqué", o primeiro catecismo de que temos notícia na História da Igreja:

"Na falta de uma (=água corrente) ou outra (=água parada) [para imersão], derrame três vezes água sobre a cabeça, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Did. VII, 3).

Na própria Bíblia, há uma menção implícita a outra forma de batismo que não a imersão, em Atos 2,41. Diz essa passagem que no dia de Pentecostes, em Jerusalém, 3 mil pessoas se converteram e foram batizadas. Ora, inexistindo rios naquela cidade e sendo os reservatórios de água locais insuficientes para tal quantidade de pessoas, resta claro que o batismo ali se deu muito provavelmente por aspersão, de forma que é possível notar que a imersão não é de fato obrigatória para a validade do batismo. Isto porque não é o volume de água que importa, mas a efusão da água como símbolo E canal de pureza interior.

Pois bem. O fato de Jesus ter sido batizado por imersão, também não significa que o cristão deva ser batizado apenas por imersão, pois o batismo recebido por Jesus era diferente do nosso, já que João Batista conferia "um batismo de arrependimento, para a remissão dos pecados", claramente simbólico (Mc. 1,4). O batismo cristão, por outro lado, é mais que um sinal: é verdadeiro instrumento de perdão, sacramento que regenera o velho homem, limpando os seus pecados (original e atual), transformando-o em um novo homem (cf. Ez. 36,25; Mt. 3,11; Jo. 3,5; At. 2,38; Ef. 2,5; 5,26; Tit. 3,5; 1Ped. 3,21)!

Por outro lado, é bom que se diga que o atual Código de Direito Canônico não faz mais referência ao batismo por aspersão (gotas de água lançadas com a ajuda do hissope ou outro instrumento similar), embora seja também considerado válido pela Sagrada Tradição bimilenar da Igreja. Logo, ainda que válido, não é tido por lícito, não devendo, pois, ser empregado pela Igreja. É que tal rito não deixa de causar dúvidas, visto não ser possível afirmar com certeza que a água tenha atingido o corpo do batizando.

Em suma: o que realmente importa, é que o batismo seja conferido com água verdadeira e a fórmula trinitária que indique claramente o ato de batizar em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo... Com efeito, se alguém recebe o batismo por imersão ou por infusão, com água corrente ou não (desde que verdadeira), em nome de cada uma das Pessoas da Santíssima Trindade, o sacramento é tido por válido pela Igreja Católica, ainda que tenha sido conferido por outras comunidades cristãs (ortodoxas, protestantes, pentecostais etc.), pouco importando, inclusive, uma eventual fé insuficiente do ministro em relação ao batismo (cf. Diretório Ecumênico, nº 95).


É bom que se diga, aliás, que várias comunidades - inclusive protestantes como luteranas, episcopais e metodistas - empregam com muita freqüência o batismo por infusão (ao qual, entretanto, denominam "aspersão", o que vem a ser uma simples diferença terminológica). Não haja dúvidas, pois, de que, no Cristianismo, a imersão não é a única forma de se conferir um batismo válido...
Carlos Nabeto
Apost. Veritatis Splendor
Foto: Essa foi a foto do batizado do Guilherme 27/11/05

A Música na Igreja Católica

A música na Igreja Católica se tornou de grande importância, ainda mais que através dela os jovens começaram a procurar a igreja, e através das letras, foram evangelizados. Vamos tomar como exemplo a Canção Nova, que com seu Ministério da Música, evangeliza através da música.
O Ministério de Música Canção Nova, nasceu atendendo uma necessidade natural devido ao grande número de eventos, reunindo grandes massas e principalmente atendendo a necessidade de evangelizar jovens. Sua história começou há mais de vinte anos, quando pessoas como Pe. Jonas, Nelsinho Corrêa, Ricardo Sá e outros, realizaram no começo dos anos 80, os encontros, onde sentiu-se a necessidade de ter um grupo de músicas. Mas Deus nos chamou a realizar também shows, devido aos eventos, como acampamentos, louvores e congressos, fazendo surgir então, em 1984, o Ministério de Música Canção Nova. Hoje, percebemos que toda a experiência acumulada em mais ou menos vinte anos, conduziu grandes massas, unidas com a certeza de que Deus fez da Canção Nova a casa do músico católico, assumindo mais essa responsabilidade de ser o centro de formação para os músicos católicos do Brasil, onde ele pode se expressar e também buscar formação. O nosso cantar se tornou simplesmente uma forma de servir a Palavra, ou seja, afirmamos que nossa música existe em função da Palavra de Deus. Todas as nossas obras fonográficas e todas as nossas iniciativas, como shows, encontros, louvores, congressos... são somente fatores do servir a Deus. Sabemos que o Ministério de Música Canção Nova é, antes de tudo, um Ministério de Serviço.

Por detrás da aparência do pão

Os católicos dizem que não é pão, mas é o Corpo de Cristo
Os católicos dizem que não é mais pão após a consagração, mas é o Corpo de Cristo. Isso é uma loucura ou uma verdade que supera os critérios científicos?
O homem moderno espera da ciência, muitas vezes, um remédio que possa curar sua insegurança diante dos vários emblemas que o rodeiam, como a morte, a origem das coisas, o sentido da existência, o drama do sofrimento e da insatisfação interior, entre outros. Diante de suas múltiplas interrogações o que não é provado passa a ser tido como não verdadeiro.
A afirmação católica: "Não é pão e sim Corpo de Cristo" passa a ser considerada uma loucura. Nos laboratórios o que se verifica são as matérias de trigo e de vinho. Da mesma maneira, para muitos cristãos, essa mesma afirmação se encerra apenas no âmbito simbólico, ou seja, aponta para uma realidade, porém, não a contém em si mesma em sua inteireza. Portanto, como acreditar em um sinal de contradição até mesmo no meio cristão?
Existem realidades que superam as constatações realizadas em laboratórios, por exemplo: alguém já tocou em sua alma? Alguém já provou cientificamente a composição da alma humana? Como poderíamos negar sua existência, pois uma vez que alguém morre o que se vê é apenas um corpo e não mais um "alguém"? Por essa razão dizemos que está morto. Porque aquele corpo não possui mais alma.
Da mesma forma o Corpo de Cristo não é verificável em laboratório, mas sim, no princípio de causa e efeito. Se é Cristo deve por sua vez possuir um efeito. Como o alimento, alimenta, o Corpo de Cristo "cristifica", ou seja, faz a pessoa se superar, levando-a progressivamente a crescer no amor, a dar sentido a sua existência, a tornar-se mais humana e por sua vez mais divina.
Essa verdade se comprova também por "pesquisa de campo", pois são milhares de pessoas que no decorrer da história têm testemunhado virtudes heroicas e, ao mesmo tempo, que a causa de sua transformação e a base de sua felicidade se encontram no Deus escondido por detrás do pão consagrado.
Leandro Cesarleandrocesarcn@gmail.com

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Padre preso em Notre Dame (USA) por protestar contra o aborto - Legenda em português

O vídeo abaixo se refere ao protesto de um bom padre contra as honrarias que a católica Notre Dame cedeu ao presidente abortista norte-americano Obama. Este presidente, financiado em suas campanhas eleitorais pelo rico dinheiro das organizações abortistas dos EEUU, logo após ter tomado posse, suspendeu as orientações do antigo presidente, Bush, que proibia financiamento do governo norte-americano para essas organizações, no tocante à promoção do aborto internacional.
O episódio de Notre Dame, aplaudido pelo Observatório do Vaticano, é uma vergonha para a Igreja de Cristo, a Igreja Católica.
Esses fatos me entristecem. A nossa fé não deve se abalar com isso, porque, apesar do diabo insistir, nunca as portas do inferno prevalecerão sobre a Igreja de Cristo, mesmo que alguns de seus membros vacilem na fé, sejam fracos e tíbios, muitas vezes de uma ambiguidade lamentável.
Ainda temos muitos membros de que se vale à pena chamar com orgulho de padres e bispos e, com toda a certeza, são esses justos que fazem a mão de Deus, em Sua justa ira, segurar-se. Perguntou o Senhor, Nosso Deus, quantos justos tinham em Sodoma e Gomorra, se tivesse ao menos 1, ele não manifestaria seu furor.
Rezemos então, pela perseverança dos justos, que são sacrifícios agradáveis ao Deus de Misericórdia que tanto nos ama e viva a Sua Igreja, a Igreja Católica:
Emanuelle
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Padre preso em Notre Dame (USA) por protestar contra o aborto

Video legendado em português:

http://www.youtube.com/watch?v=FoRT3Rmpq_Q

O milagre, por intercessão de Santa Gianna, que a canonizou.


Notícias: Nacionais

Santa Gianna Beretta Molla é lembrada na Assembléia das Igrejas em Itaici - 20/10/2008 - 16:58
Neste domingo, último dia da Assembléia das Igrejas do Regional Sul 1 da CNBB, realizado em Itaici, a emoção contagiou leigos, padres e bispos diante do relato de uma mãe que preferiu enfrentar todas as consequências advindas de seu ato de amor: dar a vida por sua filha ainda por vir ao mundo. Elisabete Arcolino Comparini, contou como a fé transformou sua vida e a de sua família, enquanto aguardava o nascimento de seu quarto bebê: Gianna Maria. Elisabete contou o milagre - devidamente atestado pelas autoridades da Igreja e da Ciência - que aconteceu em sua vida, após oração incessante pedindo a intercessão da Beata Gianna Beretta, médica e mãe amorosa, pela vida de seu bebê.

Elisabete Arcolino Comparinni casada, quatro filhos, residente em Franca-SP, cujo milagre recebido foi responsável pela canonização de Gianna Beretta Molla, deu seu depoimento com extraordinária convicção e serenidade a CatolicaNet. Acompanhe:

Catolicanet: Como foi a gravidez de seu quarto bebê?
Elisabete: Grávida de quatro meses, a minha bolsa rompeu e eu perdi todo o líquido amniótico e nesses casos a conduta médica é o aborto, a retirada da criança. Mas com a experiência de fé que havia tido com meu marido, que também foi um milagre da vida, ele que foi um ex-traficante de drogas e que depois recebeu a cura do vírus HIV, nos fundamentamos ‘nesse Deus que não iria nos abandonar’. Portanto fomos dizendo não a esse aborto dia-a-dia, até um momento especial que recebemos a visita de Dom Diógenes Matthes, Bispo de Franca. Hoje, ele é bispo emérito. Dom Díógenes então me perguntou: - ‘Você esta disposta a dar a vida por esta criança’? Eu disse que sim, mas temia pelas três crianças que estava deixando, que ficariam sem mãe. Ele então rezou um pouco comigo, foi a sua casa e retornou com o livro da Beata Gianna, ajoelhou-se diante do Santíssimo e pediu: - ‘Beata Gianna Beretta Molla a senhora já teve um milagre para ser beata, esta lhe faltando um milagre para ser santa, por isso eu vos peço, chegou a tua vez, faça esse milagre na vida dessa mãe desta família’.
Nós acreditamos nesta oração dele e começamos a rezar pela beata Gianna todos os dias. E pela graça de Deus no dia 31 de maio de 2000, contradizendo todas as teorias médicas, que afirmavam que a criança nem sobreviveria e, caso viesse a sobreviver, ficaria muito tempo na UTI e, se ainda assim, sobrevivesse ao tratamento intensivo seria uma criança com muitas e muitas sequelas. No entanto, minha filha nasceu com um choro forte,e contrariando todas as expectativas médicas, nasceu perfeita.
Hoje ela tem oito anos é uma criança normal, muito sorridente, vai a escola como qualquer criança. Seu nome é Gianna Maria, em homenagem a Gianna Beretta Mola, hoje Santa.

Muitas graças têm sido alcançadas, em vários países, pela intercessão de Santa Gianna, especialmente por mulheres que não conseguem engravidar ou têm problemas na gestação e/ou no parto, por isso, várias crianças têm recebido o honroso nome de Gianna em agradecimento por sua intercessão.

Catolicanet: O fato de ter prosseguido com uma gravidez de alto risco até o fim teve conseqüências para sua saúde?
Elisabete: "após o parto, eu também passei por momentos muito difíceis. A minha placenta aderiu ao útero e eu perdi quase oitenta por cento do sangue do meu organismo, fiquei entre a vida e a morte numa situação muito parecida com a de Santa Gianna Beretta, mas Deus me deu a Graça de voltar a vida e hoje ser uma testemunha forte de sua presença. Como disse Santo Inácio: - Se acreditamos em um Deus pequeno, Ele sempre faz pequenas coisas em nossa vida, mas se acreditamos num Deus Grande, Ele sempre faz grandes coisas em nossas vidas."

Catolicanet: Você chegou a conhecer a família de Santa Gianna?
Elisabete: Estivemos em Roma, com a família da santa, o marido, os filhos que estão vivos e também com S.S. o Papa João Paulo II.

Catolicanet: Hoje, qual a sua relação de fé com Santa Gianna?
Elisabete: Fui abençoada por Santa Gianna Bereta Molla, ela que age em defesa da vida. O meu testemunho também é em defesa da vida. Hoje estamos na divulgação da devoção de Santa Gianna a grande patrona em defesa da vida e a patrona da Pastoral familiar.

Catolicanet: Que mensagem gostaria de deixar para todas as mães de família
Elisabete: Que possamos nos colocar sob a intercessão de Santa Gianna para que ela possa nos ajudar a sermos famílias cada vez mais santas e sempre em defesa da vida.

Sem dúvida, Elisabete tem contribuído para suscitar, em muitas famílias, o amor pela vida. Hoje ela e sua família são gratas pela intercessão de Santa Gianna Beretta e seguem testemunhando a misericórdia de Deus manifestadas na Vida dos que já vivem em Sua glória e naquelas que buscam a santidade a cada dia.
Última Alteração: 16:58:00
Fonte: Catolicanet
Local:Itaici (SP)

ADOTE UM SACERDOTE

Só um? Será que não dá para adotar uns três?
Adote um sacerdote e crianças em perigo de ser abortadas!
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24/06/2009 16.23.31

http://www.oecumene.radiovaticana.org/BRA/Articolo.asp?c=297550

CATÓLICOS NA COLÔMBIA PROMOVEM CAMPANHA "ADOTA UM SACERDOTE"






Medellín, 24 jun (RV) - O movimento católico "Elo de amor Mariano" com sede em Medellín, na Colômbia, lançou a campanha de oração intitulada "Adota um sacerdote", por ocasião do Ano Sacerdotal inaugurado por Bento XVI no último dia 19, na Basílica vaticana.

O objetivo da campanha é fazer com que as pessoas assumam, neste Ano Sacerdotal, o compromisso de rezar por um sacerdote todos os dias a fim de que Cristo lhe doe a força espiritual e o dom da perseverança.

O grupo convida todos aqueles que desejam ajudar os sacerdotes a se unirem a esta campanha de oração. (MJ)