Capelão universitário aventura-se em um livro sobre o tema
Por Miriam Díez i Bosch
BARCELONA, segunda-feira, 12 de abril de 2010 (ZENIT.org).- Alguns têm 80 anos. Outros têm 16. Mas todos se apaixonaram e vivenciaram um namoro. O livro do sacerdote Rafael Hernández Urigüen recolhe as experiências de diferentes pessoas e tira conclusões acerca do amor e do ato de apaixonar-se. Trata-se da obra “Namoro: Seguros? Ideias para acertar” ("Noviazgo: ¿Seguros? Ideas para acertar"), da editora Eunsa.
O livro deste professor e capelão universitário surge como fruto dos seminários mantidos com jovens no instituto universitário em que trabalha, o ISSA, http://www.issa.edu.
O autor explica a ZENIT que a obra oferece “pistas práticas para estabelecer um novo diálogo que evite os graves problemas que se estão detectando há anos nos casamentos”.
Desde a flechada até o compromisso, o itinerário da obra transcorre detendo-se em breves apontamentos de “características práticas e antropologia profunda do gênio feminino”, até a explicação da “castidade fundamentada em uma antropologia cristã inteligível e bem divulgada”.
Como escreve em seu prólogo o professor de psiquiatria Enrique Rojas, “quando o amor chega, pode ser cego, mas quando se vai é muito lúcido. Daí a importância de acertar na escolha”.
Hernández Urigüen recebeu consultas muito díspares desde a primeira edição do livro, em 2008. Um senhor de 80 anos perguntava por email onde podia adquirir o livro, já que com 50 anos de casado, apaixonadíssimo por sua mulher, jamais a compreendia por completo.
Uma jovem manifestava que depois de ler o livro e o que se afirma acerca da necessidade de respeito, sinceridade e horizonte de compromisso, tinha decidido romper com seu noivo, classificado como “romântico, mas imaturo e constantemente infiel”.
No livro se insiste na importância do período de namoro para se conhecer, no referido clima de “respeito, sinceridade e horizonte de compromisso”. Um slogan da obra é: “mais vale um trauma no namoro – romper se não tem boa perspectiva – que um matrimônio traumático”.
Mais que perguntar-se: “como saberei se isso vai ser para sempre?”, o autor propõe uma questão mais audaz: “como devo me comportar – como nos devemos comportar – para que isso seja para sempre?”.
Um aspecto muito importante, segundo o autor, é “a fé e a graça do sacramentos, que os cristãos veem como ajudas eficazes no cultivo da fidelidade, da ternura e da renovação do amor, também dando e recebendo o inestimável presente do perdão”.
O livro recorda “o papel fundamental dos sentimentos, que se devem harmonizar com a razão, a vontade e a prudência, para analisar as situações, e para que cada pessoa saiba discernir se está ‘cega’ ou se a intuição que sente tem fundamento e, sobretudo, futuro”.
Na internet, blog de Hernández Urigüen: http://
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