domingo, 27 de dezembro de 2009

Origens históricas do Natal

Papa Bento XVI - Fonte: Santa Sé

Para compreender melhor o significado do Natal do Senhor, gostaria de acenar brevemente à origem histórica desta solenidade.

O ano litúrgico da Igreja, de facto, não se desenvolveu inicialmente partindo do nascimento de Cristo, mas da fé na ressurreição. Por isso, a festa mais antiga do Cristianismo não é o Natal, mas a Páscoa: a ressurreição de Cristo funda a fé cristã, está na base do anúncio do Evangelho e faz nascer a Igreja. Por isso, ser cristão significa viver de maneira pascal, fazendo-se envolver pelo dinamismo que se originou no Baptismo e que leva a morrer para o pecado e a viver com Deus (cf Rm 6,4).

A primeira pessoa a afirmar com clareza que Jesus nasceu no dia 25 de Dezembro foi Hipólito de Roma, no seu comentário ao livro do profeta Daniel, escrito cerca de 204. Este exegeta nota, depois, que nesse dia se celebrava a Dedicação do Templo de Jerusalém, instituída por Judas Macabeu no ano 164 antes de Cristo. A coincidência de datas significaria, então, que com Jesus, aparecido como luz de Deus na noite, se realiza verdadeiramente a consagração do templo, o Advento de Deus nesta terra.

No Cristianismo, a festa do Natal assumiu uma forma definida no séc. IV, quando tomou o lugar da festa romana do “Sol invictus”, o sol invencível, colocando assim em evidência que o nascimento de Cristo é a vitória da verdadeira luz sobre as trevas do mal e do pecado.

Todavia, a particular e intensa atmosfera espiritual que rodeia o Natal desenvolveu-se na Idade Média graças a São Francisco de Assis, profundamente enamorado pelo homem Jesus, o Deus-Connosco. O seu primeiro biógrafo, Tomás de Celano, conta que São Francisco “acima de todas as outras solenidades, celebrava com inefável carinho o Natal do Menino Jesus, chamando festa das festas ao dia em que Deus, feito pequena criança, tinha surgido de um seio humano” (Fonti Francescane, n. 199, p. 492).
Desta devoção particular ao mistério da encarnação teve origem a famosa celebração do Natal em Grécio (1223, ndr). Ela foi provavelmente inspirada pela peregrinação de São Francisco à Terra Santa e pelo presépio de Santa Maria Maior, em Roma. O que animava o pequeno pobre de Assis era o desejo de experimentar de forma concreta, viva e actual a humilde grandeza do evento do nascimento do Menino Jesus e comunicar essa alegria a todos.

Na primeira biografia, Tomás de Celano fala da noite do presépio de Grécio de modo vivo e tocante, oferecendo um contributo decisivo para a difusão da tradição natalícia mais bela, a do presépio. A noite de Grécio, de facto, voltou a dar ao Cristianismo a intensidade e a beleza da festa do Natal, educando o Povo de Deus a colher a sua mensagem mais autêntica, o seu calor particular, e a amar e adorar a humanidade de Cristo.

Esta aproximação particular ao Natal ofereceu à fé cristã uma nova dimensão. A Páscoa tinha centrado a atenção sobre o poder de Deus que vence a morte, inaugura a vida nova e ensina a espera no mundo que virá. Com São Francisco e o seu presépio, eram colocados em evidência o amor indefeso de Deus, a sua humildade e benignidade, que na Incarnação do Verbo se manifesta aos homens para ensinar um novo modo de viver e de amar.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

PASTORAL DA AIDS DA CNBB: UM PÉSSIMO EXEMPLO!

Ao visitar o site www.pastoralaids.org.br da CNBB, qualquer cristão Católico fiel ao magistério da Igreja se surpreende com tamanho contraste entre o que a Igreja Católica Romana ensina e o que é vivido aqui no Brasil.

Esse site pertence a pastoral da AIDS da CNBB. Num primeiro momento alguém poderia esperar encontrar textos enaltecendo a castidade da juventude. Mas não é isso que acontece lá. Esse site, à semelhança dos sites do governo hedonista do PT, incentiva o uso de preservativos como método de prevenção da AIDS.

Vejam o que se encontra num arquivo em Power point usado na formação de agentes da pastoral disponível em http://apresentacaoprevencao.blogspot.com/:

Como evitar a transmissão sexual

>> Escolher o melhor momento para iniciar o exercício da sexualidade (abstinência)

>> Cuidar o número de parceiros. Quanto maior o número de parceiros sexuais, maior a vulnerabilidade

>> Fidelidade mútua: pacto dialogado, parceiro fixo e testagem de HIV

>> Usar preservativo nas relações sexuais: anal, oral, vaginal com pessoa que você não conhece a sorologia

Que absurdo! De que Igreja a CNBB faz parte pra aceitar um negócio desse? Por que a CNBB teima em desrespeitar o magistério? Será que aquilo que o PAPA fala entra num ouvido e sai pelo outro?

Isso é revoltante pra mim como um estudante de medicina cristão Católico. Já está mais que provado que a camisinha não serve para barrar a AIDS e que o único método 100% eficaz é a castidade.

Que absurdo! Os sucessores dos apóstolos estão traindo os ensinamentos morais da Igreja. Que absurdo!!

Aonde Iremos parar?!!!

>> Escolher o melhor momento para iniciar o exercício da sexualidade (abstinência). Melhor momento?

Ora Pastoral da CNBB, o melhor momento não é o casamento não? Por que não deixar claro a posição da Igreja?

>> Cuidar o número de parceiros. Quanto maior o número de parceiros sexuais, maior a vulnerabilidade

Então eu posso ficar com quantas? 2, 3, quantas?

>> Usar preservativo nas relações sexuais: anal, oral, vaginal com pessoa que você não conhece a sorologia

Usar preservativos? Essa pastoral da CNBB está me pedindo isso? É INACREDITÁVEL E INACEITÁVEL!!!

Usar preservativos com pessoa que você não conhece a Sorologia. O que é isso? E quando eu conhecer a sorologia eu posso usar é? Que absurdo!

Sexo anal? Sem comentários!

EU COMO CRISTÃO CATÓLICO, repudio (para não falar palavrão) essa pastoral da AIDS, que poderia se chamar Pastoral de incentivo à promiscuidade.

O site ainda mostra um vídeo do nosso querido destruidor da moral Cristã, ministro da Saúde Temporão. Lástima!

O slogan do site é “TENHA ATITUDE: PREVINA-SE DO HIV E DA AIDS”. Ou seja, use camisinha!

Realmente a teologia da Libertação tem destruído a Igreja no Brasil!

Envie um email para secretaria@pastoralaids.org.br e demonstre a sua indignação!

O mínimo que posso falar dessa pastoral da CNBB é que ela não representa o pensamento moral da IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA!

Do fundo do meu coração, eu não gostaria de estar escrevendo isso. É uma pena!

Em Cristo e Maria Imaculada

Marcos Paulo

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Sugiro a leitura dos seguintes textos:

O que tem de errado na prevenção da AIDS?

http://marcospauloteixeira.wordpress.com/2009/10/10/o-tem-de-errado-na-prevencao-da-aids/

Uganda: Exemplo bem sucedido de luta contra a Aids

http://marcospauloteixeira.wordpress.com/2009/10/10/uganda-exemplo-bem-sucedido-de-luta-contra-a-aids/

DÁ PRA CONFIAR NA CAMISINHA?

http://marcospauloteixeira.wordpress.com/2008/12/13/da-pra-confiar-na-camisinha/

Luta contra AIDS: Igreja é parte do problema ou da solução?

http://marcospauloteixeira.wordpress.com/2009/10/21/luta-contra-aids-igreja-e-parte-do-problema-ou-da-solucao/

“Papa tem razão: Aids não se detém com o preservativo”

http://marcospauloteixeira.wordpress.com/2009/10/11/%e2%80%9cpapa-tem-razao-aids-nao-se-detem-com-o-preservativo%e2%80%9d/

Epidemiologista francês respalda Papa sobre preservativo

http://marcospauloteixeira.wordpress.com/2009/09/20/epidemiologista-frances-respalda-papa-sobre-preservativo/

Moral Católica em vez do mito do preservativo.

http://marcospauloteixeira.wordpress.com/2009/04/05/397/

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

POR QUE OS PADRES NÃO SE CASAM?


Por Marcos Paulo Teixeira

O celibato sacerdotal não é dogma de fé, ou seja, não é lei divina, mas sim disciplina da Igreja para os sacerdotes do rito romano ocidental. Por este motivo muitos protestantes tem aproveitado o analfabetismo bíblico do povo para afirmar que a Bíblia é contra o celibato dos padres. Mas por que dentre os doze apóstolos de Jesus nove eram celibatários? Aliás, o próprio Cristo também era celibatário.

Então, vamos analisar o que as passagens bíblicas dizem a respeito do celibato.

1) Mt 19,12 - "Pois há homens incapazes para o casamento porque assim nasceram do ventre da mãe; há outros que assim foram feitos pelos homens, e há aqueles que assim se fizeram por amor do reino dos céus. Quem puder entender, que entenda".

Não tradução da Bíblia Ave-Maria Lê-se: “Porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tias pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos Céus. Quem puder compreender, compreenda.”

Vejam as palavras do próprio Jesus. É um mistério não facilmente entendido pelas mentes desatentas, por isso Jesus afirma que nem todos podem compreender o motivo pelo qual alguns se fizeram eunucos por amor do reino dos Céus.

2) Mt 19,29 - "E todo aquele que deixar casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou campos por amor de meu nome, receberá cem vezes mais e possuirá a vida eterna." Aqui Jesus ainda é mais enfático ao dizer que aqueles que deixam a oportunidade de constituir uma família por amor as seu nome receberá cem vezes mais e possuirá a vida eterna, ou seja, o prêmio máximo que a bem-aventurança pode conceber a um ser humano.

3) 1 Cor 7, 7-8 - “Quisera que todos os homens fossem como eu; mas cada um tem de Deus a sua própria graça; este uma, aquele outra. Contudo, aos não-casados e às viúvas eu digo: é melhor para eles que permaneçam como eu." Aqui não São Paulo endossa o posicionamento de Cristo. Como todos sabem São Paulo era celibatário, e neste passagem Bíblica São Paulo deseja que todos os homens fossem como ele, ou seja, celibatário, mas como a humanidade precisa crescer e multiplicar-se, São Paulo reconhece que é necessário apenas para os ministros de Cristo manter-se celibatário.

4) 1 Cor 7,27 - "Estás ligado a mulher? Não procures a separação. Estás livre de mulher? Não procures mulher." Aqui São Paulo dá dois conselhos, uma para que quem estiver casado não se separar (diferentemente dos protestantes que aceitam a separação) e o outro manter-se casto.

5) 1 Cor 7, 32-35 - "Eu vos quereria livres de cuidados. O celibatário cuida das coisas do Senhor, de como agradar ao Senhor. O casado deverá cuidar das coisas do mundo, de como agradar à sua mulher, e assim está dividido. A mulher não casada e a virgem só se preocupam com as coisas do Senhor, com ser em corpo e em espírito. Porém a casada se preocupa com as coisas do mundo, como agradar ao marido. Isto vos digo para vossa conveniência, não para vos armar um laço, senão olhando ao que é melhor e ao que vos permite unir-vos mais ao Senhor, livres de impedimentos."

É claro para São Paulo que aquele que é celibatário cuida melhor das coisas de Deus. O texto é auto-explicativo.

6) 1 Tim 3,2 - "o epíscopo tem o dever de ser irrepreensível, marido de uma só mulher, sóbrio, prudente, modesto, hospitaleiro, capaz de ensinar".

Essa passagem em especial, os protestantes se apegam para tentar provar que o bispo (epíscopo) deve casar. Ora, São Paulo era celibatário e não poderia está obrigando Timótio a se casar. Aqui há uma recomendação para que Timótio tenha cuidado ao escolher novos Bispos, pois como naquela época a poligamia era comum, S. Paulo aconselha que se o candidato ao episcopado não puder se manter celibatário, como ele aconselhou nas passagens à Coríntios, que ele ao menos seja casado apenas uma vez. Ler versículos isolados tirando-os do seu contexto histórico, faz dos protestantes verdadeiros fundamentalistas.

7) Lc 18,28-30 – “Vê, nós abandonamos tudo e te seguimos”. Jesus respondeu: “Em verdade vos declaro, ninguém há que tenha abandonado, por amor do reino de Deus, sua casa, sua mulher, seus irmãos, seus pais, ou seus filhos, que não receba muito mais neste mundo, e no mundo vindouro a vida eterna”.

Vejamos mais uma vez São Paulo:

8) 1 Cor 7,1-7 - “Agora, a respeito das coisas que me escrevestes. Penso que seria bom ao homem não tocar mulher alguma. Todavia, considerando o perigo da incontinência, cada um tenha uma mulher, e cada mulher tenha seu marido. O marido cumpra o seu dever para com a sua esposa e da mesma forma também a esposa o cumpra para com o marido. A mulher não pode dispor de seu corpo: ele pertence ao seu marido. E da mesma forma o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa. Não vos recuseis um ao outro, a não ser de comum acordo, por algum tempo, para vos aplicardes a oração; e depois retornai novamente um para o outro, para que não vos tente satanás por vossa incontinência. Isto digo como concessão, não como ordem. Pois quereria que todos fossem como eu; mas cada um tem de Deus um dom particular, uns este, outros aquele”.

Há quem diga que manter-se casto está além das forças humanas. Eis o que diz São Paulo:

9) 1 Cor 10,13 – “Não vos sobreveio tentação alguma que ultrapasse as forças humanas. Deus é fiel: não permitirá que sejais tentados além das vossas forças, mas com a tentação ele vos dará os meios de suportá-la e sairdes dela.”

O celibato tem uma tríplice dimensão, que poucos podem compreender:

a) A dimensão Cristológica, onde o vocacionado querem imitar em tudo ao seu seu Senhor, que nunca casou;

b) A dimensão Esclesiológica, pois há eunucos que se faz assim por amor ao Reino do Céus (cf. Mt 19,12);

c) A dimensão Escatológica: “Eu vi ainda: o Cordeiro estava de pé no monte Sião, e perto dele cento e quarenta e quatro mil pessoas que traziam escritos na fronte o nome dele e o nome de seu Pai. Ouvia, entretanto, um coro celeste semelhante ao ruído de muitas águas e ao ribombar de potente trovão. Esse coro que eu ouvia era ainda semelhante a músicos tocando as suas cítaras. Cantavam como que um cântico novo diante do trono, diante dos quatro Animais e dos Anciâos. Ninguém aprender este cântico, a não ser aqueles cento e quarenta e quatro mil que foram resgatados da terra. Estes são os que não se contaminaram com mulheres, pois são virgens. São eles que acompanham o Cordeiro por onde quer que vá; foram resgatados dentre os homens, como primícias oferecidas a Deus e ao Cordeiro. Em sua boca não se achou mentira, pois são irrepreensíveis.” (Apoc 14 , 1-8)

Muito profunda essa visão de são João. Vejam que os que acompanhavam o cordeiro (Cristo) eram os celibatários. Ora, então como um protestante pode contestar tal doutrina?

Há ainda aqueles que tentam argumentar com a passagem 1 Tim 4, 1ss: “O Espírito diz expressamente que, nos tempos vindouros, alguns hão de apostatar da fé, dando ouvidos a espíritos embusteiros e a doutrinas diabólicas, de hipocrisia e impostores que, marcados na própria consciência com o ferrete da infâmia, proíbem o casamento, assim como uso de alimentos que Deus criou...”

Usando essa passagem bíblica, os protestantes dizem que a Igreja católica é apóstata por incentivar o celibato. Ora, o mesmo que São Paulo que escreveu isso a Timótio exorta o celibato em inúmeras outras passagens bíblicas. Será que São Paulo é o apóstata ou será que há outra interpretação fundamentalista em jogo?

A Igreja Católica nunca proibiu o casamento, ao contrário dos protestantes, ela é a única instituição na qual o casamento é considerado sacramento e, portanto, sagrado. A livre adesão ao celibato é algo que foi proferido pela própria boca de Jesus (Mt 19,12), logo a Igreja Católica cumpre fielmente os desígnios de Cristo.

Em 1Timóteo 4,3, longe de impugnar a disciplina católica do celibato sacerdotal, S. Paulo condena aquelas heresias (como as dos maniqueus e albigenses) que afirmavam que o casamento era mal porque o corpo era mal. Assim, Paulo não está advertindo Timóteo contra a disciplina católica, até porque ele mesmo a seguia.

São Paulo aconselha a glorificar a Deus nos corpos. “ Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo.” (I Cor 6,20)

Com o tempo, a Igreja Católica foi percebendo que esta condição mais próxima de Cristo era também a mais eficaz para o trabalho de evangelização. De fato, um pai de família não tem o mesmo tempo para cuidar da messe que um solteiro. Sem falar em outras questões, como a necessidade de se deslocar de uma região para outra.

Neste sentido, é que em 303 d.C. o Concílio de Elvira (Espanha) recomenda o celibato como norma para os religiosos. Na verdade, o Concílio apenas foi de encontro a uma realidade que já se fazia presente na Igreja.

A Igreja encontrou na doutrina do celibato muitos valores espirituais, por isso a conserva com tanto amor. Lembro que os padres católicos romanos de outros ritos (maronita, melquita, ucraniano, copta, armeno, etc) podem casar antes da ordenação, como os nossos diáconos o fazem. Mas o interessante que as vocações ocidentais, onde o celibato é pré-requisito para o sacerdócio, são muito mais numerosas.

Um mundo tão pan-sexualizado e hedonista quanto o nosso não irá nunca compreender o sentido do celibato, da mesma forma que não entendem a indissolubilidade do matrimônio.

Em muitos sites protestantes dizem que o celibato foi invenção da Igreja do Século IV e que não havia precedentes. Pura ignorância! Será que os apóstolos e os pais da Igreja do século I ao IV não são precedentes? A Bíblia, como foi exposto aqui neste artigo, e os livros históricos da Igreja Primitiva mostram a adesão dos santos apóstolos e dos santos da Igreja Primitiva pelo celibato.

Digamos que o celibato não fosse uma doutrina bíblica e que Jesus e nenhum dos apóstolos tenham falado em tal situação, ainda assim, a Igreja teria o poder de criar tal doutrina, pois o próprio Jesus garantiu a Pedro: “Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.” (Mt 16,19).

Termino esse texto com as sábias palavras de D. Henrique Soares (Bispo auxiliar de Aracajú) ao ser questionado se tem algum sentido manter o celibato dos padres diante de alguns padres infiéis: “Mas, podem perguntar alguns: tem sentido manter a disciplina do celibato hoje, quando tantos padres não lhe são fiéis? Poderíamos também perguntar: tem sentido falar-e em fidelidade conjugal, se tantos esposos são infiéis? Tem sentido falar-se em honestidade na política se tantos políticos são desonestos? Como se pode ver, a pergunta é superficial e não tem muita importância para a Igreja...”

Em Cristo e em Maria Imaculada,

Marcos Paulo

http://marcospauloteixeira.wordpress.com

DR. DRAUZIO VARELLA: UM IGNORANTE?

Por Marcos Paulo Teixeira

Qual o conceito de ignorância? Segundo o moderno dicionário da língua portuguesa a ignorância significa: 1 Que, ou quem ignora. 2 Que, ou pessoa que não tem instrução; inculto, iletrado. 3 Que, ou quem não tem conhecimento de determinada coisa. Ou seja, ignorante é aquele que em determinado assunto, ao desconhecer suas atribuições filosóficas, e ao ser questionado, responde EU ACHO!

Foi o que aconteceu com o famoso médico Dráuzio Varella.Todos o conhecem e sabem do seu bom desempenho como médico. Numa palestra, ao ser questionado sobre o ser ateu, deu uma ignorante resposta, digna dos mais leigos sofistas no assunto.

Resposta do Dráuzio Varella:

“Olha, EU ACHO que essa questão religiosa (sou muito fatalista eu releação a isso), EU ACHO que existe um tipo de cérebros mesmo (cérebro no sentido geral),no entendimento da vida e das coisas.Que é racional. Que são pessoas que querem entender tudo o que se passa e saber porque e ter uma curiosidade de ir fundo em cada tema e ver o porquê aconteceu assim e mais por quês!! Pessoas que tem esse tipo de formação, dificilmente são religiosas. Por que ser religiosas implica em aceitar fatos sem nenhuma explicação. Por que eu devo fazer assim? Por que Jesus morreu na cruz. Pronto! Tem gente que aceita isso e acabou. Não, mas tudo bem Jesus morreu na Cruz, mas eu tenho que saber porque isso. Qual a razão que me leva a aceitar isso. Essa é a diferença fundamental entre os dois tipos de visão. E são mundos que não se comunicam. Não tem nenhuma comunicação, pois pra quem é religioso é impossível aceitar a vida de uma forma racional. Absolutamente racional. E ao contrário, pra quem uma formação materialista, que fica procurando na matérias as explicações todas, não conseguem entender o argumento religioso. O que acontece frequentemente é que você quando tem um pensamento materialista, você é obrigado a aceitar o pensamento religioso, seja qual for. Você tem que respeitar nos outros outra forma de ver a vida, porque a ciência não é a única forma de ver o universo. No pensamento religioso você não precisa provar nada. Jesus morreu na Cruz e se faz daquele jeito por causa disso. E é tão respeitável quanto o pensamento científico. Agora quando você tem uma formação materialista e quando uma pessoa pra você e diz: eu sou católica, vou morrer, acho que vou passar uma temporada no purgatório e depois vou pro céu. Aí você fala tudo bem! Se você acha que é assim tá bom! Aí vem outro e diz olha: eu sou, protestante e no meu ramo nós não acreditamos que existe purgatório e quando eu morrer eu vou pro céu direto. Aí vem o outro e diz eu sou espírita e na outra encarnação eu fui imperador de uma ilha grega. Aí você olha e diz tudo bem, se você acha que é imperador. Tudo bem! Aí vem outro. E você? Ah, eu não sou religioso. Como não é? Os religiosos são muito violentos com aqueles que não são religiosos. Essa é a realidade, especialmente para com os cientistas. Os religiosos quando assumiram o poder na história mandaram matar os cientistas.”

Veja o vídeo no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=nL4elCXoWyw

Respondendo ao Dr. Dráuzio:

A primeira afirmação foi:

”Que são pessoas que querem entender tudo o que se passa e saber porque e ter uma curiosidade de ir fundo em cada tema e ver o porquê aconteceu assim e mais por quês!! Pessoas que tem esse tipo de formação, dificilmente são religiosas.”

O Dr. Dráuzio Varella se engana nessa primeira afirmação, pois isso não se ensina na faculdade de Medicina.

Uma quantidade enorme de cientistas e de filósofos sempre acreditaram em Deus, e viveram a fé católica; até mesmo encontramos pessoas de Comunhão diária, como o pais da microbiologia, Dr. Louis de Pasteur, da Sorbonne. Muitos deles, defenderam as suas convicções religiosas publicamente.

Descartes e Galileu morreram como bons cristãos com todos os sacramentos; Leibniz escreveu uma obra denominada Teodicéia (“Justificação de Deus”) contra o ateísmo. Até mesmo Platão e Aristóteles, que viveram antes de Cristo, apresentaram inúmeras provas da existência de Deus, com argumentos puramente racionais. Isaac Newton, físico, e Kepler, astrônomo, foram cristãos que falavam de Deus nos seus escritos, sem receios. Mendel, o pai da genética, fez as suas experiências com ervilhas no mosteiro onde era abade; Nicolau Copérnico, astrônomo, era clérigo.

Vejam algumas palavras e citações tiradas do livro Ciência e Fé em harmonia do Prof. Dr. Felipe Aquino. Que por sinal também é cientista!

Isaac Newton (1642-1727), fundador da física clássica e descobridor da lei da gravidade:

“A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha última e mais elevada descoberta”.

Alessandro Volta (1745-1827), físico italiano, descobridor da pilha elétrica e inventor, cujo nome deu origem ao termo voltagem:
“Submeti a um estudo profundo as verdades fundamentais da fé, e [...] deste modo encontrei eloqüentes testemunhos que tornam a religião acreditável a quem use apenas a sua razão”.

André Marie Ampère (1755-1836), físico e matemático francês, descobridor da lei fundamental da eletrodinâmica, cujo nome deu origem ao termo amperagem:
“A mais persuasiva demonstração da existência de Deus depreende-se da evidente harmonia daqueles meios que asseguram a ordem do universo e pelos quais os seres vivos encontram no seu organismo tudo aquilo de que precisam para a sua subsistência, a sua reprodução e o desenvolvimento das suas virtualidades físicas e espirituais”.

H. C. Oersted (1777-1851), físico dinamarquês, descobridor de uma das leis do Electromagnetismo:
“Cada análise profunda da Natureza conduz ao conhecimento de Deus”.

Karl Friedrich Gauss (1777-1855), alemão, considerado por muitos como o maior matemático de todos os tempos, também astrônomo e físico:
“Quando tocar a nossa última hora, teremos a indizível alegria de ver Aquele que em nosso trabalho apenas pudemos pressentir”.

Agustín-Louis Cauchy (1789-1857),

matemático francês, que desenvolveu o cálculo infinitesimal:
“Sou um cristão, isto é na creio na divindade de Cristo como Tycho Brahe, Copérnico, Descartes, Newton, Leibniz, Pascal [...], como todos os grandes astrônomos e matemáticos da Antigüidade”.

H. Madler (1794-1874), astrônomo alemão, autor do primeiro mapa selenográfico:
“Um cientista sério não pode negar a existência de Deus, pois quem, como ele, pode penetrar tão profundamente a Sua oficina e admirar a Sua Sabedoria, só pode ajoelhar-se perante a grandeza do Espírito Divino”.

James Prescott Joule (1818-1889), físico britânico, estudioso do calor, do eletromagnetismo e descobridor da lei que leva o seu nome:
“Nós topamos com uma grande variedade de fenômenos que [...] em linguagem inequívoca falam da sabedoria e da bendita mão do Grande Mestre das obras”.

William Thompson Kelvin (1824-1907), físico britânico, pai da termodinâmica e descobridor de muitas outras leis da natureza:
“Estamos cercados de assombrosos testemunhos de inteligência e benévolo planejamento; eles nos mostram através de toda a natureza a obra de uma vontade livre e ensinam-nos que todos os seres vivos são dependentes de um eterno Criador soberano.”

P. Sabatier (1854-1941), zoólogo alemão, Prêmio Nobel:
“Querer estabelecer contradições entre as Ciências Naturais e a religião, demonstra que não se conhece a fundo ou uma ou outra dessas disciplinas”.

Arthur Eddington (1882-1946), físico e astrônomo britânico:
“A física moderna leva-nos a necessariamente a Deus”.

Carl Gustav Jung (1875-1961), suíço, um dos fundadores da psicanálise:
“Entre todos os meus pacientes na segunda metade da vida, isto é, tendo mais de 35 anos, não houve um só cujo problema mais profundo não fosse constituído pela questão da sua atitude religiosa. Todos, em última instância, estavam doentes por terem perdido aquilo que uma religião viva sempre deu aos seus adeptos, e nenhum se curou realmente sem recobrar a atitude religiosa que lhe fosse própria”.

Werner Von Braun (1912-1977), físico alemão radicado nos Estados Unidos e naturalizado norte-americano, especialista em foguetes e principal diretor técnico dos programas da NASA (Explorer, Saturno e Apolo), que culminaram com a chegada do homem à lua:
“Não se pode de maneira nenhuma justificar a opinião, de vez em quando formulada, de que na época das viagens espaciais temos conhecimentos da natureza tais que já não precisamos crer em Deus. Somente uma renovada fé em Deus pode provocar a mudança que salve da catástrofe o nosso mundo. Ciência e religião são, pois, irmãs, e não pólos antitéticos”. “Quanto mais compreendemos a complexidade da estrutura atômica, a natureza da vida ou o caminho das galáxias, tanto mais encontramos razões novas para nos assombrarmos diante dos esplendores da criação divina”.

Será mesmo que os cientistas são ateus?...

Fr. Von Huene (1875-1969), geólogo e paleontológico alemão:
“Essa longa história da vida que aos poucos se vai erguendo em escala ascensional, é, precisamente, a história da criação do mundo dos viventes. É a ação de Deus que tudo planeja e concebe, dirige e sustenta”.

M. Hermann (1876-1962), Diretor do Instituto de Biologia Max Plank:
“Os resultados da mais desenvolvida ciência da natureza ou da Física não levantam a mínima objeção à fé num Poder que está por trás das forças naturais e que as rege. Tudo isto pode aparecer mesmo ao mais crítico pesquisador como uma grandiosa revelação da natureza, levando-o a crer numa todo-poderosa Sabedoria que se acha por trás desse mundo sábio”.

Friedrich Dessauer (1881-1963), alemão, biofísico e filósofo da Natureza, fundador da terapia das profundidades por meio de raios Roentgen e da Biologia dos quanta:
“O fato de que nos últimos setenta anos o curso das descobertas e invenções nos interpela poderosamente, significa que Deus o Criador nos fala mais alto e mais claro do que nunca mediante pesquisadores e inventores”. J. v. Liebib (1803-1873), químico alemão fundador da química agrícola:
“A grandeza e a sabedoria infinita do Criador só são acessíveis àquele que se esforça para ler os seus pensamentos nas entrelinhas do grande livro a que chamamos Natureza”.

Albert Eintein (1879-1955), físico judeu alemão, criador da teoria da relatividade, Prêmio Nobel 1921:
“Todo profundo pesquisador da natureza deve conceber uma espécie de sentimento religioso, pois ele não pode admitir que ele seja o primeiro a perceber os extraordinariamente belos conjuntos de seres que ele contempla. No universo, incompreensível como é, manifeste-se uma inteligência superior e ilimitada. A opinião corrente de que eu sou ateu, baseia-se sobre grande equívoco. Quem a quisesse depreender de minhas teorias científicas, não teria compreendido o meu pensamento”.

Edwin Couklin (1863-1952), biólogo norte-americano:
“Querer explicar pelo acaso a origem da vida sobre a terra é o mesmo que esperar que um dicionário completo possa ser o resultado da explosão de uma tipografia”.

Max Plank (1858-1947), físico, alemão, criador da teoria dos quanta, Prêmio Nobel 1928:
“Para onde quer que se dilate o nosso olhar, em parte alguma vemos contradição entre Ciências Naturais e Religião; antes, encontramos plena convergência nos pontos decisivos. Ciências Naturais e Religião não se excluem mutuamente, como hoje em dia muitos pensam e receiam, mas completam-se e apelam uma para a outra. Para o crente, Deus está no começo; para o físico, Deus está no ponto de chegada de toda a sua reflexão. (Gott steht für den Gläubigen em Anfang, fur den Phystker am Ende alles Denkens)”.

H. Spemann (1869-1941), zoólogo alemão, Prêmio Nobel 1935:
“Quero confessar que, durante as minhas pesquisas, muitas vezes tenho a impressão de estar num diálogo em que meu interlocutor me aparece como Aquele que é muito mais sábio. Diante desta extraordinária realidade ... o pesquisador é sempre mais tomado por uma profunda e reverente admiração”. J. Ambrose Fleming (1849-1945), físico britânico:
“A grande quantidade de descobertas modernas destruiu por completo o antigo materialismo. O universo apresenta-se hoje ao nosso olhar como um pensamento. Ora o pensamento supõe a existência de um pensador”.

Guglielmo Marconi (1874-1937), físico italiano, inventor da telegrafia sem fio, Prêmio Nobel 1909:
“Declaro com ufania que sou homem de fé. Creio no poder da oração. Creio nisto não só como fiel cristão, mas também como cientista”.

Thomas Alva Edison (1847-1931), inventor no campo da Física, com mais de 2.000 patentes:
“Tenho... enorme respeito e a mais elevada admiração por todos os engenheiros, especialmente pelo maior deles: Deus”.

Charles Darwin, famoso autor da teoria da evolução:
“Nunca neguei a existência de Deus. Creio que a teoria da evolução é plenamente conciliável com a fé em Deus. A impossibilidade de provar e compreender que o grandioso e imenso universo, assim como o homem, tiveram origem por acaso parece-me ser o argumento principal para a existência de Deus”. J. V. Uexküll (1864 – 1944), biólogo alemão:
“Quem reconhece um plano, um objetivo, uma finalidade e uma intenção na Natureza, reconhece também a existência do Criador”.

Prof. Allan Sandage, durante toda a sua vida se aplicou à pesquisa dos astros:
“Foi a minha ciência que me levou à conclusão de que, o universo é demais complexo para poder ser explicado pela ciência. É somente por meio do sobrenatural que posso compreender o mistério da existência".

Robert John Russell, fundou em 1981 o Centro de Teologia e Ciências Naturais no Graduate Theological Union em Berkeley, EUA:
“Em vez de solapar a fé e os valores espirituais, as descobertas cientificas oferecem-lhes suporte”.

Prof. John Palingharne, físico na Universidade de Cambridge, e que se tornou presbítero anglicano em 1982:
"Se alguém toma consciência de que as leis da natureza de­vem ser incrivelmente certeiras para produzir o universo que vemos, ve­rifica que o universo não teve origem por acaso, mas deve haver um projeto a regê-lo". Carl Feit, biólogo cancerologista da Yeshiva University de Nova loque:
"O fato de que a mente humana pode penetrar os mistérios do universo, significa que algo do ser humano está em harmonia com a mente de Deus".

Profa. Jocelyn Bell Burnell, astrônoma, pesquisadora das estre­las ditas pulsars. Trabalha na Open University da Inglaterra e é membro da Sociedade Religiosa dos Amigos (Quakers):
"A falta de fé nos deixa sós e apavorados diante do futuro". “A minha fé não me impede de cultivar a ciência em toda a amplidão dos hori­zontes científicos”.

Fred Hoyle, astrônomo britânico, outrora ateu:
“A existência de Deus pode ser provada com probabilidade matemática de 10 40000”.

Edward Mitchell, astronauta da Apolo 14, um dos primeiros homens a pisar na Lua, afirmou:
“O Universo é a verdadeira revelação da divindade, uma prova da ordem universal da existência de uma inteligência acima de tudo o que podemos compreender”.

B. Vollmert, biólogo alemão, afirmou:
“Atribuir o encadeamento das unidades da molécula de DNA ao acaso é uma hipótese absolutamente improvável (1/101000)”.

Este número ultrapassa em muito o imaginável. A ciência fala de uma quase impossibilidade quando se refere a 1/1050. Como termo de comparação: o número de átomos existente no cosmos é de 1083!”

“A probabilidade de se passar de um grau de evolução a outro superior por um crescimento casual é de 10-40 000.”

Por aqui já basta, mas tudo isso pra mostrar que a verdadeira ciência aproxima o homem de Deus.

Outra afirmação tola do Dr. Dráuzio:

“Por que ser religiosas implica em aceitar fatos sem nenhuma explicação. Por que eu devo fazer assim? Por que Jesus morreu na cruz. Pronto!”

Que afirmação burra e absurda! Será que esse homem ler outra coisa além da medicina? Ora, a Igreja Católica criou o MÉTODO CIENTÍFICO. Foi ela que criou as primeiras universidades. E tudo isso pra quê? Pra aceitar as coisas sem explicação? Ora Dr. Dráuzio, não é porque você é um médico famoso que é necessário a gente escutar as suas besteiras ignorantes!

Outra bobagem do ignorante no assunto:

”E são mundos que não se comunicam. Não tem nenhuma comunicação, pois pra quem é religioso é impossível aceitar a vida de uma forma racional.”

É difícil aceitar o racional? Não existe nenhum padre que não tenha um curso superior em filosofia. Experimente pegar qualquer cardeal daquele do Vaticano e procure algum que não tenha doutorado!

Será que o Dr. Dráuzio já ouviu falar na PONTIFÍCIA ACADEMIA DAS CIÊNCIAS? Será que o racional Dr. Dráuzio Varella teria coragem de proferir esse mesmo discurso para esta academia? Esta academia é composta por 80 acadêmicos escolhidos sem nenhuma discriminação entre os mais ilustres cultores das ciências exatas e experimentais de vários países, destes, 24 são prêmios Nobel.

Veja a lista:

Accademici Nobel

1. ARBER Werner (Nobel in Physiology or Medicine, 1978)

2. BALTIMORE David (Nobel in Physiology or Medicine, 1975)

3. BECKER Gary S. (Nobel Prize in Economics, 1992)

4. BLOBEL Günter (Nobel Prize in Physiology or Medicine, 1999)

5. CIECHANOVER Aaron J.(Nobel in Chemistry, 2004)

6. COHEN TANNOUDJI Claude (Nobel in Physics, 1997)

7. CRUTZEN Paul J. (Nobel in Chemistry, 1995)

8. De DUVE Christian (Nobel in Physiology or Medicine, 1974)

9. EIGEN Manfred (Nobel in Chemistry, 1967)

10. HÄNSCH Theodor (Nobel in Physics, 2005)

11. KHORANA Har Gobind (Nobel in Physiology or Medicine, 1968)

12. Von KLITZING Klaus (Nobel in Physics, 1985)

13. LEVI MONTALCINI Rita (Nobel in Physiology or Medicine, 1986)

14. MOLINA Mario J. (Nobel in Chemistry, 1995)

15. MÖSSBAUER Rudolf L. (Nobel in Physics, 1961)

16. MURRAY Joseph E. (Nobel in Physiology or Medicine, 1990)

17. NIRENBERG Marshall W. (Nobel in Physiology or Medicine, 1968)

18. NOYORI Ryoji (Nobel in Chemistry, 2001)

19. PHILLIPS William D.(Nobel in Physics, 1997)

20. POLANYI John C. (Nobel in Chemistry, 1986)

21. RUBBIA Carlo (Nobel in Physics, 1984)

22. TOWNES Charles H.(Nobel in Physics, 1964)

23. YANG Chen Ning (Nobel in Physics, 1957)

24. ZEWAIL Ahmed H. (Nobel in Chemistry, 1999)

Então eu te pergunto Dr. Dráuzio Varella: Que outra Instituição tem tão alto grau de ciências? Como você pode dizer que há oposição entre a Ciência e a Fé?

O outro argumento foi:

“E ao contrário, pra quem uma formação materialista, que fica procurando na matérias as explicações todas, não conseguem entender o argumento religioso.”

Parece haver uma confusão nas palavras do Dr. Dráuzio. O que vem a ser formação materialista? Será que ele está usando essa palavra como sinônimo de formação científica? Pois se o significado for esse, já está provado nos textos acima que é conciliável sim o cientificismo com o pensamento religioso. Agora, será que ele usou esse termo “materialismo” pra se referir ao comunismo? Se for assim, tá explicado toda a sua posição preconceituosa e sofista!

É típico do materialismo marxista querer atribuir uma roupagem científica para achismos pessoais.

Com esse posicionamento o Dr. Dráuzio Varella, no meio científico, está mais sozinho do que imagina!

Então, neste assunto, será queo Dr. Dráuzio Varella é um ignorante?

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Marcos Paulo

http://marcospauloteixeira.wordpress.com

INAESTIMABILE DONUM



Por James R. Cardinal Knox e Virgilio Noe

Fonte: Vaticano

INSTRUÇÃO CONCERNENTE AO CULTO
DO MISTÉRIO EUCARÍSTICO
Inaestimabile Donum
Preparada pela Sagrada Congregação para os Sacramentos e Culto Divino.
Aprovada e confirmada por sua Santidade João Paulo II
Abril 17, 1980
Introdução

Seguindo a carta que o Papa João Paulo II endereçou em 24 de fevereiro de 1980, aos bispos e através deles, aos sacerdotes, e na qual ele novamente considerou o inestimável dom da Sagrada Eucaristia, a Sagrada Congregação para os Sacramentos e o Culto Divino vem chamar a atenção dos bispos, para certas normas concernentes ao culto desse grande mistério.

Essas indicações não são um sumário de tudo que já foi declarado pela Santa Sé em documentos concernentes à Eucaristia promulgados desde o Segundo Concílio Vaticano e que ainda estão em vigor, particularmente no Missale Romanum, O ritual De Sacra Communione et de Cultu Mysterii Extra Missam, e nas instruções: Eucharisticum Mysterium, Memoriale Domini, Immensae Caritatis, e Liturgicae instaurationes.

Esta Sagrada Congregação nota com grande alegria os vários aspectos positivos, resultantes da reforma litúrgica: uma mais ativa e consciente participação pelos fiéis nos mistérios litúrgicos, enriquecimento doutrinal e catequético através da introdução do uso da língua vernácula, aumento da leitura da Bíblia, um crescimento nas comunidades do senso de vida litúrgica, bem-sucedidos esforços em diminuir o vácuo entre vida e culto, entre piedade litúrgica e piedade pessoal, entre Liturgia e piedade popular.

Mas estes encorajadores e positivos aspectos não são suficientes para suprimir a preocupação com os variados e frequentes abusos que nos são reportados de diferentes partes do mundo Católico: confusão dos papéis, especialmente no que diz respeito ao ministério sacerdotal e o papel dos leigos( indiscriminado compartilhamento da recitação das Orações Eucarísticas, homilias feitas por leigos, leigos distribuindo Comunhão enquanto os sacerdotes se recusam a fazê-lo); um crescimento da perda do sentido do sagrado( abandono das vestes litúrgicas, a Eucaristia sendo celebrada fora da Igreja sem real necessidade, falta de reverência e respeito pelo Santíssimo Sacramento, etc.); má- compreensão do caráter eclesial da Liturgia ( o uso de textos privados, a proliferação de Orações Eucarísticas não aprovadas, a manipulação de textos litúrgicos com fins sociais e políticos). Nesses casos, estamos face a face com uma real falsificação da Liturgia Católica: " Aquele que oferece culto a Deus em nome da Igreja, de um modo contrário ao qual foi estabelecido pela própria Igreja com a autoridade dada por Deus e o qual é também a tradição da Igreja, é culpado de falsificação.

Nenhuma dessas coisas pode trazer bons resultados. As conseqüências são - e não poderiam deixar de ser - o prejuízo da unidade da Fé e Culto na Igreja, incerteza doutrinária, escândalo e confusão entre o Povo de Deus, e em alguns casos é inevitável reações violentas.

Os fiéis tem direito a uma Liturgia verdadeira, o que significa a Liturgia desejada e estabelecida pela Igreja, a qual de fato, tem indicado adaptações onde podem ser feitas a pedido de requerimentos pastorais em diferentes lugares ou por diferentes grupos de pessoas. Excessivas experimentações, mudanças e certas criatividades, confundem os fiéis. O uso de textos não aprovados significa a perda da necessária conexão entre a lex orandi e a lex credendi. A advertência do Segundo Concílio Vaticano a esse respeito deve ser lembrada: "nenhuma pessoa, mesmo se ela for um sacerdote, pode adicionar, remover ou mudar nada na Liturgia por sua própria autoridade". E Paulo VI, de venerável memória, declarou que: " qualquer um que tira vantagem da reforma para entregar-se a experimentações arbitrárias está desperdiçando suas energias e ofendendo o senso eclesial.

a) A Missa

1.As duas partes as quais dão um sentido à missa, são nomeadamente a Liturgia da palavra e a Liturgia Eucarística. E são tão bem conectadas que elas formam um único ato de culto. Uma pessoa não deveria se aproximar da mesa do Pão do Senhor sem antes ter estado na mesa de Sua Palavra. A Sagrada Escritura, é portanto da maior importância na celebração da Missa. Consequentemente não pode ser ignorado o que a Igreja estabeleceu de modo a assegurar que " nas sagradas celebrações haja uma mais ampla, variada e adequada leitura das Sagradas Escrituras. As normas estabelecidas no Lecionário no que diz respeito ao número de leituras e as diretivas dadas para ocasiões especiais devem ser observadas. Seria um sério abuso trocar a Palavra de Deus pela palavra do homem, não importando que autor possa ser.

2. As leituras das passagens do Evangelho estão reservadas para o ministro ordenado, nomeadamente o diácono ou o sacerdote. Quando possível, as demais leituras devem ser confiadas ao leitor que foi constituído para tal, ou a outro leigo espiritualmente preparado e tecnicamente treinado. A primeira leitura é seguida pelo salmo responsorial, o qual é uma parte integral da Liturgia da Palavra.

3. O propósito da homilia é explicar aos fiéis a Palavra de Deus proclamada nas leituras e aplicar essas mensagens ao presente. Por conseguinte a homilia deve ser feita pelo sacerdote ou pelo diácono.

4. Está reservado ao sacerdote, em virtude de sua ordenação, proclamar a Oração Eucarística, a qual por sua própria natureza é o ponto alto de toda a celebração. É portanto um abuso que algumas partes da Oração Eucarística sejam ditas pelo diácono, por um ministro subordinado ou pelos fiéis. Por outro lado isso não significa que a assembléia permanece passiva e inerte. Ela se une ao sacerdote através do silêncio e demonstra a sua participação nos vários momentos de intervenção providenciados para o curso da Oração Eucarística: as respostas no diálogo Prefácio, o Sanctus, a aclamação depois da Consagração, e o Amén final depois do Per Ipsum. O Per Ipsum ( por Cristo, com Cristo, em Cristo) por si mesmo é reservado somente ao sacerdote. Este Amén final deveria ser enfatizado sendo feito cantado, desde que ele é o mais importante de toda a Missa.

5. Apenas as Orações Eucarísticas incluídas no Missal Romano ou aquelas aprovadas pela Sé Apostólica, com os modos e os limites estabelecidos pela Santa Sé, podem ser usados. Modificar as Orações Eucarísticas aprovadas pela Igreja ou adotar outras compostas privadamente é mais um sério abuso.

6.Devemos lembrar que a Oração Eucarística não pode ser misturada com outras oraçôes ou canções. Ao pronunciar a Oração Eucarística o sacerdote deve pronunciar o texto claramente, de forma que fique fácil para o fiel compreendê-lo e assim promover a formação de uma verdadeira assembléia, inteiramente voltada para a celebração do memorial do Senhor.

7. A Concelebração, a qual tem sido restaurada na Liturgia Ocidental, manifesta de uma forma excepcional a unidade do sacerdócio. Os concelebrantes devem, contudo, prestar cuidadosa atenção aos sinais que indicam essa unidade. Por exemplo, eles devem estar presentes desde o início da celebração, devem vestir os paramentos prescritos, devem ocupar o lugar apropriado ao seu ministério como concelebrantes e devem observar fielmente as outras normas para a celebração do rito.

8. Matéria da Eucaristia. Fiéis ao exemplo de Cristo, a Igreja tem usado constantemente pão e vinho misturado com água ao celebrar a Eucaristia. De acordo com a tradição de toda a Igreja, o pão deve ser feito unicamente de trigo, e, de acordo com a tradição genuína da Igreja Latina, deve ser sem fermento. Pelo motivo da simbologia, a matéria da Celebração Eucarística deveria se parecer como a atual comida. Isto deve ser compreendido como vinculado à consistência do pão, e não no que diz respeito à sua forma, a qual permanece com sua forma tradicional. Nenhum outro ingrediente deve ser adicionado à farinha de trigo e a água. A preparação do pão requer cuidadosa atenção para assegurar que o produto não diminua a dignidade devida ao pão Eucarístico. Que ele possa ser partido de um modo digno, sem produzir excessivos fragmentos e sem que ofenda a sensibilidade dos fiéis no que diz respeito ao paladar. O vinho para a celebração da Eucaristia deve ser " o fruto da videira" conforme Lucas 22:18 e deve ser natural e genuíno, isto quer dizer ; não pode ser misturado com outras substâncias.

9.Comunhão Eucarística. Comunhão é um dom do Senhor, dado aos fiéis através do ministro apontado para essa finalidade. Não é permitido que os fiéis tomem por eles próprios o pão consagrado e o sagrado cálice e menos ainda que eles o distribuam um para o outro.

10. Os fiéis , sejam eles religiosos ou leigos, que estão autorizados como ministros extra-ordinários da Eucaristia podem distribuir a Comunhão apenas quando não há sacerdotes, diáconos ou acólitos, quando o sacerdote está impedido por motivo de doença ou idade avançada, ou quando o número de fiéis indo receber a Comunhão é tão grande que tornaria a celebração da Missa excessivamente longa. Por conseguinte, uma atitude repreensível é aquela dos sacerdotes que, embora presentes na celebração, recusam-se a distribuir a Comunhão, deixando essa tarefa aos leigos.

11. A Igreja sempre pediu dos fiéis, respeito e reverência pela Eucaristia no momento de recebê-la. No que diz respeito à maneira de ir para a Comunhão, o fiel pode recebê-la de ambos os modos; ajoelhando-se ou ficando de pé, de acordo com as normas estabelecidas pela conferência episcopal: "Quando o fiel comunga ajoelhado, nenhum outro sinal de reverência pelo Santíssimo Sacramento é requerido, uma vez que ajoelhar é por si só um sinal de adoração. Quando se recebe a Comunhão estando em pé, é rigidamente recomendado que, ao vir em procissão, faça-se um sinal de reverência antes de receber o Sacramento. Isto pode ser feito no exato momento e lugar, de forma que a ordem das pessoas que vêm e voltam da Comunhão não fique interrompida.

O Amén dito pelo fiel ao receber a Comunhão é um ato que expressa a sua fé pessoal na presença de Cristo.

12. A respeito da Comunhão sob as duas espécies, as normas estabelecidas pela Igreja devem ser observadas. Ambos por motivo da reverência devida ao Sacramento e pelo bem daqueles que recebem a Eucaristia, de acordo com variações e circunstâncias, tempos e lugares.

As conferências episcopais, bem como ordinários não estão acima do que é estabelecido na presente disciplina: a concessão para que se receba a Comunhão sob as duas espécies não é para ser indiscriminada, e as celebrações em questão devem ser precisamente específicas; os grupos que usam dessa forma de comungar, devem ser claramente definidos, bem disciplinados e homogêneos.

13. Mesmo depois da Comunhão o Senhor permanece sob as espécies. Por conseguinte, ao terminar de se distribuir a Comunhão, as sagradas partículas remanescentes devem ser consumidas ou guardadas pelo ministro competente no lugar onde a Eucaristia fica reservada.

14. Por outro lado, o vinho consagrado deve ser consumido imediatamente depois da Comunhão e não pode ser guardado. Portanto deve-se tomar cuidado em consagrar apenas a quantidade de vinho necessária para a Comunhão.

15.As regras estabelecidas para a purificação do cálice e dos outros vasos sagrados que contiveram as espécies Eucarísticas devem ser observadas.

16. Particular respeito e cuidado são devidos aos vasos sagrados. Ambos; cálice e patena para a celebração da Eucaristia e o ciborium para a Comunhão dos fiéis. A forma dos vasos deve ser apropriada para o uso litúrgico para o qual eles estão destinados. O material deve ser nobre, durável e em todos os casos adaptados para o uso sacro. Nessa esfera, o julgamento pertence às conferências episcopais de cada região.

Não é permitido o uso de vasos como, simples cestinhas ou outros recipientes destinados ao uso ordinário fora da sagrada celebração. Os vasos sagrados não devem ser de pobre qualidade nem destituídos de estilo artístico.

Antes de serem usados, cálices e patenas devem ser consagrados pelo bispo ou sacerdote.

17. Aos fiéis, recomenda-se que não se omitam em fazer uma apropriada ação de graças depois da Comunhão. Eles podem fazê-lo durante a celebração com um período de silêncio, com um hino, salmo ou outra canção de louvor. Ou também depois da celebração, se possível permanecendo em oração por um considerável espaço de tempo.

18. Há naturalmente, vários papéis que as mulheres podem desempenhar na assembléia litúrgica: estes incluem; a leitura da Palavra de Deus e a proclamação das intenções na Oração dos fiéis. Às mulheres, contudo, não é permitido atuarem como servas no altar.

19.Particular vigilância e cuidados especiais são recomendados com respeito às Missas transmitidas pela mídia audio-visual. Devido à sua grande difusão, essas celebrações devem ser de exemplar qualidade.

Nos casos de celebraçôes feitas em casas privadas, as normas da Instrução Actio pastoralis de 5 de maio de 1969, devem ser observadas.

b) Culto Eucarístico fora da Missa

20. Devoções públicas e privadas à Santa Eucaristia fora da missa, também são altamente recomendáveis: por causa da presença de Jesus Cristo, o qual é adorado pelos fiéis, nesse Sacramento derivado do Sacrifício da Cruz e que nos é dado como Comunhão sacramental e espiritual.

21. Ao se programar devoções Eucarísticas, deveria levar-se em conta os tempos litúrgicos, de forma que eles possam se harmonizar com a Liturgia, dirigir de certa forma a inspiração para tais devoções, bem como motivar o povo.

22. Com relação à exposição do Santíssimo Sacramento, de ambas as formas: prolongadas ou breves, e com relação à procissões do Santíssimo Sacramento, Congressos Eucarísticos e toda a ordem para a piedade Eucarística, as indicações e directivas dadas pelo Ritual Romano devem ser fielmente observadas.

23. Não se deve esquecer que " antes da bênção com o Santíssimo Sacramento, um tempo apropriado deveria ser reservado para a leitura da Palavra de Deus, cânticos e orações, bem como um tempo adequado de oração silenciosa". No final da adoração, um hino é cantado e uma oração de encerramento, das muitas contidas no Ritual Romano, é recitada ou cantada.

24. O Tabernáculo no qual a Eucaristia é conservada pode ser localizado no altar, ou mesmo fora dele, mas em um local da igreja muito proeminente, verdadeiramente nobre e adequadamente decorado. Ou então em uma capela adequada para orações privadas e para a adoração pelos fiéis.

25. O tabernáculo deve ser sólido, inquebrável e não transparente. A presença do Santíssimo Sacramento deve ser indicada por um véu ou algum outro meio apropriado estabelecido pela autoridade competente, e uma lâmpada deve arder perpetuamente diante dele, como sinal de honra tributado ao Senhor.

26. A venerável prática de se ajoelhar diante do Santíssimo Sacramento, seja Ele encerrado no tabernáculo ou publicamente exposto, deve ser mantida como sinal de adoração. Esse ato requer que seja feito de um modo recolhido, de forma que o coração possa se curvar diante de Deus em profunda reverência. Todavia, essa genuflexão não deve ser feita nem apressadamente nem descuidadosamente.

27.Se nada disso ainda foi introduzido de acordo com essas indicações, deve-se então procurar corrigir.

A maior parte das dificuldades encontradas em por em prática a reforma litúrgica e especialmente a reforma da Missa, origina-se do fato de que nem sacerdotes, nem leigos tiveram talvez, consciência o bastante, das razões teológicas e espirituais pelas quais tais reformas tiveram que ser feitas, de acordo com os princípios estabelecidos pelo Concílio.

Os sacerdotes devem adquirir um profundo entendimento dos modos de agir da Igreja, da qual a celebração da Liturgia e em especial, da Missa é sua mais viva expressão. Sem um adequado treinamento bíblico, os sacerdotes não serão capazes de apresentar aos fiéis o significado da Liturgia, como uma representação em sinais, da história da Salvação. Conhecimentos de história, contribuirão igualmente, para um maior entendimento das mudanças as quais tiveram que ser introduzidas, e introduzidas não por causa da " novidade", mas como reavivamento e adaptação da autêntica e genuína tradição.

A Liturgia também requer grande equilíbrio. Por isso, como diz a Constituicão Sacrosanctum concilium, "esse é consequentemente o excepcional modo pelo qual os fiéis podem expressar em suas vidas e manifestar aos outros, o mistério de Cristo e a real natureza da verdadeira Igreja. É da essência da Igreja, que ela seja ao mesmo tempo humana e divina, visível e ainda invisívelmente dotada, ávida por agir e ao mesmo tempo devotada à contemplação, presente nesse mundo sem no entanto pertencer a ele. Ela é todas essas coisas mais de um modo que o seu humano é dirigido e subordinado ao divino, o visível tal como o invisível, ação tal como contemplação. E nesse presente mundo buscando a cidade que ainda há de vir. Sem este balanço, a verdadeira face da Liturgia Cristã torna-se obscurecida.

Em ordem a atingir esse ideal mais facilmente, seria necessário uma apropriada formação litúrgica em seminários e faculdades , bem como facilitar aos sacerdotes, sua participação em cursos, encontros, assembléias ou semanas litúrgicas, nos quais estudos e reflexões deveriam ser adequadamente complementados com celebrações modelos. Desse modo, os sacerdotes poderiam devotar-se a uma mais efetiva ação pastoral, à catequese litúrgica para os fiéis, organização de grupos de leitores, preparação espiritual e treinamento aos servos do altar, treinamento de animadores para a assembléia, enriquecimento progressivo do repertório de cânticos... em uma palavra; todas as iniciativas favorecedoras de um profundo entendimento da Liturgia.

Na implementação da reforma litúrgica, grande responsabilidade recaiu sobre as comissões nacionais , comissões litúrgicas diocesanas, institutos e centros litúrgicos, especialmente no que diz respeito ao trabalho de tradução dos livros litúrgicos e ao treinamento de clérigos e fiéis no espírito da reforma desejada pelo Concílio.

O trabalho dessas organizações deve estar voltado ao serviço das autoridades eclesiásticas, as quais deveriam contar com sua fiel colaboração. Tal colaboração deve ser fiel às normas e directivas da Igreja e livre de iniciativas arbitrárias e modos particulares de atuação que poderiam comprometer os frutos da renovação litúrgica.

Esse documento veio às mãos dos ministros de Deus na primeira década de vida do Missal Romano promulgado pelo Papa Paulo VI, seguindo as prescrições do Segundo Concílio Vaticano. Isto parece apropriado para nos recordar a observação feita por aquele Papa no que diz respeito à fidelidade às normas que regem a celebração: " É algo muito sério, quando a divisão é introduzida precisamente onde congregavit nos in unum Christi amor, na Liturgia e no Sacrifício Eucarístico, através da recusa em obedecer às normas estabelecidas na esfera litúrgica. É em nome da tradição que nós pedimos a todos nossos filhos e filhas,à todas as comunidades católicas, que celebrem com dignidade e fervor a Liturgia renovada."

Os bispos, "cuja função é controlar, promover e salvaguardar a vida litúrgica da Igreja confiada a eles, não falharão em descobrir os mais adequados meios para assegurar uma cuidadosa e firme aplicação dessas normas, para a glória de Deus e para o bem da Igreja.

Roma, 3 de Abril de l980, Quinta-feira Santa.

Esta instrução, preparada pela Sagrada Congregação para os Sacramentos e Culto Divino, foi aprovada em 17 de abril, 1980, pelo Santo Papa, João Paulo II, que a confirmou por sua própria autoridade e ordenou que fosse publicada e observada por todos os concernentes.

Diário vaticano critica “Lua Nova”, a saga do filme Crepúsculo


O jornal L’Osservatore Romano (LOR) publicou em sua edição desta sexta-feira um artigo no qual critica a nova produção “Lua Nova (New Moon)”, saga de “Crepúsculo”, uma história que relata o triângulo amoroso entre um vampiro vegetariano, um lobisomem e uma adolescente solitária que não encaixa em seu ambiente.

Esta segunda parte da saga mostra a protagonista Bela Swan, deprimida pela partida de seu noivo Edward Cullen, o vampiro, que a deixa para não colocar a vida de sua amada em perigo. Assim se aproxima de seu amigo Jacob Black, quem na realidade é um lobisomem.

“Em Lua Nova –diz LOR– Bela acaba de cumprir 18 anos, mas está cheia de cicatrizes não curadas, não só exteriores, é uma moça próxima aos lobisomens que vive em equilíbrio entre dois mundos e foi ferida por quem deveria tê-la protegido”.

O jornal vaticano assinala que este filme “já gerou comentários de muitos (críticos profissionais e não profissionais, bloggers e outros) e a repetição até o cansaço do já foi dito e ouvido sobre o primeiro episódio: se trataria de pura propaganda moralmente perigosa, de um ‘elogio à repressão sexual em si mesma’, de uma espécie de anúncio cristão camuflado como best seller juvenil”.

Com esta tendência, diz o artigo, “terei que tirar o chapéu” para a autora Stephanie Meyers, quem escreveu a saga e “que foi capaz de dourar a pílula para encobrir o severo alerta obscurantista com alguns” clichês “para ir criando uma máquina de dinheiro que funciona à toda potência em todo o mundo”.

Depois de comentar o tratamento pouco claro da produção sobre a sexualidade, LOR descreve que no filme “existe uma zona escura, uma hostil ansiedade comum a todos os personagens principais, assim como o medo a serem divididos pelo tempo que passa (apenas para Bela, a protagonista, pois Edward, o vampiro, terá sempre 17 anos) e o terror de decepcionar a pessoa amada, de perdê-la para sempre ou de causar-lhe um mal irremediável, como sucedeu com o Romeu” de Shakespeare.

Como em Crepúsculo, “a opção por fazer que os ‘monstros’ assim como os vampiros e os lobisomens falem é um eficaz instrumento expressivo fazendo que a própria pessoa esteja diante do enigma da liberdade e do misterioso impulso de morte que envenena a vida gerando violência, infelicidade e caos no mundo dos humanos, a ‘ferida original’ que todos têm dentro”.

É melhor, prossegue o artigo do LOR, “evitar chamar ‘pecado’ (seu aroma a incenso poderia alarmar aos laicistas) à ‘ferida original’ que pode ser traduzida como a sombra que envolve as relações de amizade ou amor, que transforma à chamada sociedade civil em uma instância de crueldade e ferocidade”.

Pode-se ver, ademais, “a facilidade com a que um afeto profundo ou inclusive uma relação de simples empatia se transforma em uma relação de poder, e o gosto amargo da ‘espinhosa realidade’, como escrevia Rimbaud, que se revela na contínua repetição do mecanismo de ‘tensão para o cumprimento, desilusão, reação violenta’”.

O texto assinala também que a “cada certo tempo o registro constantemente alto do roteiro faz tropeçar os diálogos em qualquer ingenuidade e não faltam algumas estupidez e quedas da tensão, sobre tudo nas cenas rodadas na Itália, em Montepulciano (…) mas os intérpretes parecem convincentes (ao menos até agora) e irônicos inclusive fora do set: ‘75 por cento do mérito é dos cabelos’, responde Robert Pattinson (Edward) ao ser perguntado pelo êxito planetário do bom vampiro, um pouco James Dean, um pouco ícone dark de quem vive na cidade mais chuvosa dos Estados Unidos”.

De outro lado, o perito em cinema do Pontifício Conselho para a Cultura, Dom Franco Perazzolo, assinalou que a esta produção constitui “um vazio mais perigoso que qualquer tipo de mensagem desviada”.

“O gênero vampiresco combina uma série explosiva de imagens que sempre atrai às jovens gerações para os extremos, depois do qual se encontra o vazio”, disse.


Fonte: ACI Digital

Jornal vaticano comenta o sucesso do filme “Crepúsculo”


Em um artigo titulado “O segredo de Twilight”, o jornal oficioso do Vaticano, L’Osservatore Romano, comenta o êxito do primeiro dos filmes da saga “Crepúsculo” que relata a história de amor de uma solitária adolescente que não encaixa em seu meio e um “jovem” vampiro vegetariano que decidiu abster-se de sangue humano.

No texto escrito por Silvia Guidi, a jornalista questiona inicialmente no que radica o êxito deste filme que “fascina a milhões de pessoas (não só adolescentes, pois existe também o clube de mães do Crepúsculo)”. “Bella –junto com os fãs da saga– foram conquistados pela fascinação do amor difícil, pelo qual vale a pena arriscar-se”, escreve.

Com a história apresentada em Crepúsculo, prossegue Guidi, os protagonistas “estão entre dois mundos (um Romeo e uma Julieta atípicos: a ameaça não é exterior, mas vem de um deles)” eles “demonstram que é impossível exilar as grandes perguntas da cultura e da arte” que vão abrindo passo “até chegar ao grande mar da cultura popular”.

“São histórias ‘maximalistas’ capazes de conquistar leitores e espectadores dando voz às expectativas mais profundas –e mais censuradas pela cultura contemporânea– do coração do homem”.

Seguidamente a jornalista descreve que para Edward Cullen, o vampiro personificado pelo ator Robert Pattinson; e Bella Swan, a adolescente que se apaixona por ele (a atriz Kristen Stewart) a “eternidade não é só o fato de viver para sempre; mas sobre tudo viver mais, com uma intensidade desconhecida para as pessoas ‘normais’”.

Edward, prossegue, “tem as reações e sentimentos de um adolescente, mas a maturidade de alguém que já viveu 108 anos. Não escolhe ser bom, mas muda devido ao exemplo que vê em seu adotivo, o vampiro ‘vegetariano’ Carlyle, e devido ao encontro com sua presa ideal (’não se deve brincar com a comida’, adverte o vampiro Laurent)” no filme.

Ao fundo de tudo, continua Guidi, “estão os pais separados de Bella, símbolo de quem renunciou ao ‘para sempre’. Para eles, parafraseando um filme de Verdone, o amor só eterno enquanto dura. Seu pai, Charlie, a ama, mas não sabe literalmente o que dizer-lhe. Viver com ele significa a rotina da cerveja: noites inteiras diante da TV para ver as comédias que nenhum dos dois gosta, comer no automóvel uma vez por semana, um afeto sólido mas incapaz de converter-se em uma companhia real em sua vida”.

Bella, diz logo, “ama seu pai, mas não espera muito dele. Vive esse tipo de desalento que a faz presa dos rapazes quando se dirigem a um adulto com uma pergunta muito importante e escutam uma resposta genérica ou completamente afastada do tema”.

A adolescente, comenta Guidi, também vê “na solidão de Edward sua mesma inquietude: ambos estão isolados, ele por sua condição de ‘monstro’ encoberto; ela porque deve fingir interesse em coisas que não lhe interessam: o culto pelas compras, a expectativa pelo baile de fim de ano, o desespero por aparecer no último número da revista da escola, os bate-papos com as amigas”.

Ambos, quando estão juntos, “estão condenados a uma especial atenção: Bella sabe que arrisca a vida; Edward, para aceitar amá-la, deve consentir o fato de esconder seu pior lado. Com isto se tem a oposição exata à ideologia juvenil do “Just do it!”

A realidade, adiciona, “não segue esta lei, como toda fábula ensina: Cinderela sabe que deve voltar do baile às 12 em ponto; a menos que queira que todo se desapareça transformando a limusine em uma abóbora, anulando também o encanto do amor”.

Finalmente, a autora cita a crítica italiana de cinema, Mariarosa Mancuso, quem se questionava sobre o êxito deste filme: “A pergunta não é tanto ‘por que tantos gostam de Crepúsculo?’ mas ‘Como pode um jovem ficar indiferente a ela?’”.

Fonte: ACI Digital

sábado, 19 de dezembro de 2009

menino associa Jesus a Natal e é avaliado psiquiatricamente

EEUU: menino de 8 anos tá avaliado psiquiatricamente porque associou Jesus Cristo ao Natal;
que tempos....


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Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/moreira/posts/2009/12/16/menino-afastado-de-escola-apos-fazer-desenho-de-jesus-250637.asp

Menino é afastado de escola após fazer desenho de Jesus

Um menino de 8 anos foi afastado de uma escola primária em Attleboro, Massachusetts (EUA), após fazer um desenho de Jesus Cristo na cruz. O aluno só deverá retornar às atividades normais após ser submetido a uma avaliação psiquátrica.

Observe o desenho feito pela criança:




O pai do aluno disse ter sido chamado pela direção da escola depois de o seu filho ter feito um "desenho violento" atendendo ao pedido da professora para que as crianças da sala fizessem uma composição que tivesse o Natal como tema. Violento!?

O desenho - compatível para um garoto de 8 anos sem supertalento, né? - mostra um Jesus crucificado com Xs cobrindo os seus olhos, para representar a sua morte. O menino escreveu o próprio nome acima da cruz.
A criança fez o desenho logo após ter ido visitar um presépio em uma igreja de Attleboro.

"Ele nunca havia sido suspenso. Ele só tem 8 anos. Eles reagiram de forma exagerada", desabafou o pai, acrescentando que nunca percebera qualquer comportamento violento no filho.

A criança, que ficou traumatizada com o episódio, será transferida para outra escola após avaliação médica.

Juro que não entendi.

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Papa condena novamente a Teologia da Libertação

O PAPA BENTO XVI condenou MAIS UMA VEZ a Teologia da Libertação na presença dos Bispos brasileiros das regionais SUL 3 e SUL 4.



O Papa pegou os Bispos brasileiros de surpresa quando lembrou que aquela ocasião lembrava o aniversário de 25 anos do documento Libertatis Nuntius (Congregação para a Doutrina da Fé) que ele mesmo assinou explicando os ERROS da Teologia da Libertação que utilizando “teses e metodologias provenientes do marxismo”. O interessante e marcante desse encontro foram as palavras usadas pelo papa que foram duras e nada usuais para um encontro diplomático falando as conseqüências da TL para o Brasil: “Rebelião, divisão, dissenso, ofensa, anarquia”.



O Papa ainda alerta que a TL não é um problema do passado que ainda trás conseqüências terríveis: “fazem-se sentir ainda” e que ainda se encontram em “vossas comunidades diocesanas”.

O sucessor de Pedro conclui ainda: “Grande sofrimento e grave perda de forças vivas”.



Atenção: Quem promove ou defende a TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO Marxista, não está agindo de acordo com a SÃ DOUTRINA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.

Leia o discusso do Papa na íntegra: http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2009/december/documents/hf_ben-xvi_spe_20091205_ad-limina-brasile_po.html



Em anexo estão o documento Libertatis Nuntiuns e o texto EU VOS EXPLICO A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO, escrito pelo Papa Bento XVI quando cardeal.



Em Cristo e em Maria Imaculada,

Marcos Paulo

http://marcospauloteixeira.wordpress.com

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

“Símbolos Religiosos nas repartições públicas do Estado de SP”

(Fonte: FOLHA de SÃO PAULO, de 09/08/2009)

NOTA DEZ!!!...Este Frade falou em nome de todos os cristãos...e falou a mais pura verdade...



“Sou Padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas. Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião. A Cruz deve ser retirada!!!...

Nunca gostei de ver a Cruz em tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são vendidas e compradas...

Não quero ver a Cruz nas Câmaras legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte...

Não quero ver a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e torturados...

Não quero ver a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas (pobres) morrem sem atendimento...

É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa da desgraça dos pequenos e pobres.”

Frade Demetrius dos Santos Silva * São Paulo/SP

domingo, 13 de dezembro de 2009

As duas vindas de Cristo


Das Catequeses de São Cirilo de Jerusalém, bispo e doutor da Igreja (Cat. 15, 1-3; PG 33,870-874) (Séc. IV)

Anunciamos a vinda de Cristo: não apenas a primeira mas também a segunda, muito mais gloriosa.


Pois a primeira revestiu um aspecto de sofrimento, mas a Segunda manifestará a coroa da realeza divina.

Aliás tudo o que concerne a nosso Senhor Jesus Cristo tem quase sempre uma dupla dimensão.


Houve um duplo nascimento: primeiro, ele nasceu de Deus, antes dos séculos; depois nasceu da Virgem, na plenitude dos tempos. Dupla descida: uma discreta como a chuva sobre a relva; outra, no esplendor, que se realizará no futuro.


Na primeira vinda, ele foi envolto em faixas e reclinado num presépio; na segunda, será revestido num manto de luz. Na primeira, ele suportou a cruz, sem recusar a sua ignomínia; na segunda, virá cheio de glória, cercado de uma multidão de anjos.

Não nos detemos, portanto, somente na primeira vinda mas esperamos ainda, ansiosamente, a segunda.


E assim como dissemos na primeira: Bendito o que vem em nome do Senhor (Mt 19,9), aclamaremos de novo, no momento de sua segunda vinda, quando formos com os anjos ao seu encontro para adorá-lo; Bendito o que vem em nome do Senhor.


Virá o Salvador, não para ser novamente julgado, mas para chamar o juízo aqueles que se constituíram seus juízes. Ele, que ao ser julgado, guardara silêncio, lembrará as atrocidades dos malfeitores que o levaram ao suplício da cruz, e lhes dirá: Eis o que fizestes e calei-me (Sl 49,21).


Naquele tempo ele veio para realizar um desígnio de amor, ensinando aos homens com persuasão a doçura; mas no fim dos tempos, queiram ou não, todos se verão obrigados a submeter-se à sua realeza.

O profeta Malaquias fala dessas duas vindas: Logo chegará ao seu templo o Senhor que tentais encontrar (M1 3,1).


Eis uma vinda.

E prossegue, a respeito da outra: E o anjo da aliança, que desejais. Ei-lo que vem, diz o Senhor dos exércitos; e quem poderá fazer-lhe frente, no dia de sua chegada? E quem poderá resistir-lhe, quando ele aparecer? Ele é como o fogo da forja e como a barrela dos lavadeiros; e estará a postos, como para fazer derreter e purificar (M1 3,1-3).



Paulo também se refere a essas duas vindas quando escreve a Tito: A graça de Deus se manifestou trazendo salvação para todos os homens. Ela nos ensina a abandonar a impiedade e as paixões mundanas e a viver neste mundo com equilíbrio, justiça e piedade, aguardando a feliz esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo (Tt 2,11-13).


Vês como ele fala da primeira vinda, pela qual dá graças, e da segunda que esperamos?

Por isso, o símbolo da fé que professamos nos é agora transmitido, convidando-nos a crer naquele que subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Nosso Senhor Jesus Cristo virá portanto dos céus, virá glorioso no fim do mundo, no último dia.


Dar-se-á a consumação do mundo, e este mundo que foi criado será inteiramente renovado.