sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O que a Igreja fala a respeito da cura e libertação?

Cura e libertação são assuntos que dizem respeito às coisas de Deus, à Igreja e, portanto, também à Teologia. A Sagrada Escritura, principalmente no Novo Testamento, dá testemunho constante de que, pela oração, nós podemos chegar à cura e à libertação das pessoas, porque quem cura é Deus, e para Ele todas as coisas são possíveis. Essa é a nossa fé, essa é a fé da Igreja. Cada vez que alguém se aproxima de Deus, começa um processo de cura e libertação, porque ninguém se aproxima da Verdade – sem ser por ela iluminado –, pois Deus é a Verdade. Onde ela se faz presente, as trevas não permanecem. Isso é a libertação.

A doença também é uma força de morte, por isso, nós percebemos que pela oração e pela aproximação verdadeira de Deus, no contato que nós temos com Ele na oração, um processo de cura e libertação acontece na nossa vida. Não deixamos por isso de sofrer, mesmo com as conseqüências do tempo, mas tem mais saúde quem reza mais. Eu não tenho dúvidas disso. A Igreja percebe isso, tanto que, oficialmente, ela oferece os sacramentos também como forma de cura. Se há uma oração excelente para a cura – são os sacramentos da reconciliação e da confissão dos nossos pecados, porque o perdão é dom de Deus, é graça. Outros sacramentos de cura e libertação são a Eucaristia e a unção dos enfermos, conhecida como extrema-unção.
Na Eucaristia, o Corpo de Jesus se faz presente no nosso. A extrema-unção é um sacramento de cura, pois o sacerdote vai até a pessoa para pedir a Deus a cura e o restabelecimento dela.

Se você tem uma enfermidade mais grave, e precisa passar por uma cirurgia ou alguma coisa que coloque em risco a sua vida, você pode procurar um sacerdote e ele vai ministrar esse sacramento para você, que é de cura e libertação.
A Igreja enxerga com propriedade a cura e a libertação, assume-as como responsabilidade pessoal porque foi uma incumbência, uma missão que Jesus lhe deu de ir e expulsar o mal e toda espécie de enfermidade.(texto de Márcio Mendes)

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