tag:blogger.com,1999:blog-26853791836138828082024-02-07T10:41:27.910-03:00CATÓLICOS NA ÍNTEGRAO VERBO se fez CARNE! E habitou entre nós! Adoremos o VERBO!Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.comBlogger604125tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-79539855046392044102022-01-05T10:18:00.005-03:002022-01-05T10:18:40.766-03:00Como transformar a doença em uma experiência espiritual positiva<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDpY9qKBxltIxYP3G68qzgZmskv6Yoq_dFkKpX0nL80fj44AlRR4PNMQP1SatezT8jr6yygTrA4reStZxrwAmjZJyMVK36gwdmH97tHdmqjPJBHiNI3gNDu2dlr0S_3z6Ayg5z9NdOJpma/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="360" data-original-width="640" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDpY9qKBxltIxYP3G68qzgZmskv6Yoq_dFkKpX0nL80fj44AlRR4PNMQP1SatezT8jr6yygTrA4reStZxrwAmjZJyMVK36gwdmH97tHdmqjPJBHiNI3gNDu2dlr0S_3z6Ayg5z9NdOJpma/" width="320" /></a></div><br /><p></p><p><br /></p><div><p class="css-1fdfc6t efftk61" style="color: #b4b4b4; font-family: "Roboto Condensed"; font-size: 16px; font-style: italic; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: center;"><a class="css-tadcwa" href="https://pt.aleteia.org/author/philip-kosloski/" style="text-decoration-line: none;" target="_self">Philip Kosloski</a> - <span class="css-1xovt06 efftk63">publicado em 04/01/22</span></p></div><div data-io-article-url="https://pt.aleteia.org/2022/01/04/como-transformar-a-doenca-em-uma-experiencia-espiritual-positiva/?utm_campaign=EM-PT-Newsletter-Daily-&utm_content=Newsletter&utm_medium=email&utm_source=sendinblue&utm_term=20220105"><article class="css-lac4l1" style="font-size: 18px; line-height: 28px; word-break: break-word;"><h2 class="subtitle" style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; font-size: 22px; font-style: italic; font-weight: 500; line-height: 33px; margin-bottom: 30px; max-width: 100%;">São João Paulo II acreditava que a doença só tem sentido quando vista à luz de Jesus Cristo<br style="max-width: 100%;" /><br style="max-width: 100%;" /></h2><p style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; line-height: 1.6em; max-width: 100%; min-height: 1px;">Às vezes, desprezamos naturalmente qualquer doença que aparece em nosso caminho. Mas ela atrapalha nossos planos e, nos casos mais graves, pode até levar à morte.</p><p style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; line-height: 1.6em; max-width: 100%; min-height: 1px;">Fora da fé em Deus, a doença é vista como uma maldição que precisa ser eliminada.</p><p style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; line-height: 1.6em; max-width: 100%; min-height: 1px;">No entanto, segundo São João Paulo II, a doença pode ser transformada em um momento profundo de encontro com Deus.</p><p style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; line-height: 1.6em; max-width: 100%; min-height: 1px;">Ele reflete sobre isso em sua mensagem para o primeiro <a href="https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/en/messages/sick/documents/hf_jp-ii_mes_21101992_world-day-of-the-sick-1993.html" rel="noreferrer noopener" style="max-width: 100%;" target="_blank">Dia Mundial dos Doentes em 1992</a>:</p><blockquote class="wp-block-quote" style="border-left: 5px solid rgb(240, 240, 240); box-sizing: border-box; font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; font-size: 17.5px; line-height: 28px; margin: 0px 0px 20px; max-width: 100%; padding: 10px 20px; white-space: pre-wrap;"><p style="line-height: 1.6em; margin: 0px; max-width: 100%; min-height: 1px;">“A doença, que na experiência cotidiana é percebida como uma frustração da força natural da vida, torna-se para os crentes um apelo a “ler” a nova situação difícil <em style="max-width: 100%;">na perspectiva própria da fé</em>. Além da fé, como podemos descobrir no momento da prova a contribuição construtiva da dor? Como podemos dar sentido e valor à angústia, ao mal-estar e aos males físicos e psíquicos que acompanham nossa condição mortal? Que justificativa podemos encontrar para o declínio da velhice e a meta final da morte, que, apesar de todo progresso científico e tecnológico, permanece inexorável?”</p></blockquote><div class="wp-block-aleteia-heading3" style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; max-width: 100%;"><h3 style="color: #333333; font-size: 23px; margin: 28px 0px 20px; max-width: 100%;">A doença aproxima de Deus</h3></div><div id="aleteia-welcome" style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; max-width: 100%;"></div><p style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; line-height: 1.6em; max-width: 100%; min-height: 1px;">No entanto, para João Paulo II, a doença pode nos aproximar de Deus:</p><blockquote class="wp-block-quote" style="border-left: 5px solid rgb(240, 240, 240); box-sizing: border-box; font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; font-size: 17.5px; line-height: 28px; margin: 0px 0px 20px; max-width: 100%; padding: 10px 20px; white-space: pre-wrap;"><p style="line-height: 1.6em; margin-top: 0px; max-width: 100%; min-height: 1px;">“Sim, só em Cristo, Verbo encarnado, Redentor da humanidade e vencedor da morte, é possível encontrar respostas satisfatórias a tais questões fundamentais.</p><p style="line-height: 1.6em; max-width: 100%; min-height: 1px;">À luz da morte e ressurreição de Cristo, a doença não aparece mais como um evento exclusivamente negativo, é vista como uma “visita de Deus”, uma oportunidade “para liberar o amor, para fazer nascer obras de amor para com o próximo, para transformar toda a civilização humana em uma civilização do amor” (Carta Apostólica <em style="max-width: 100%;">Salvifici doloris</em>, n. 30).</p><p style="line-height: 1.6em; margin: 0px; max-width: 100%; min-height: 1px;">A história da Igreja e da espiritualidade cristã oferece um amplo testemunho disso. Ao longo dos séculos, páginas brilhantes foram escritas sobre o heroísmo no sofrimento, aceito e oferecido em união com Cristo. E páginas não menos maravilhosas foram traçadas através do serviço humilde aos pobres e enfermos, em cuja carne atormentada foi reconhecida a presença do pobre e crucificado Cristo.”</p></blockquote><div class="wp-block-aleteia-heading3" style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; max-width: 100%;"><h3 style="color: #333333; font-size: 23px; margin: 28px 0px 20px; max-width: 100%;">Testemunhos</h3></div><div class="nativo-inread" style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; max-width: 100%;"></div><p style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; line-height: 1.6em; max-width: 100%; min-height: 1px;">Embora seja certamente natural desprezar qualquer doença, o testemunho dos santos nos desafia a encará-la como um dom que pode ser unido à cruz de Jesus Cristo.</p><p style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; line-height: 1.6em; max-width: 100%; min-height: 1px;">Quando nossa doença é oferecida a Deus, podemos encontrar significado na dor e no sofrimento, além de conseguir enxergar a luz nas trevas.</p><div>Fonte:</div><div>https://pt.aleteia.org/2022/01/04/como-transformar-a-doenca-em-uma-experiencia-espiritual-positiva/?utm_campaign=EM-PT-Newsletter-Daily-&utm_content=Newsletter&utm_medium=email&utm_source=sendinblue&utm_term=20220105</div></article></div>Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-44018837033958534892022-01-05T10:12:00.004-03:002022-01-05T10:12:54.278-03:00A maior causa de mortes de 2021 não foi a covid-19, mas sim o aborto<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiENufdSrbtlC7pF7m3sSY2Cb3wU7DpO9dXgx4VJAVWNyXizkF832d5OzIND9vezwX5CeHbwITpWpnGqxiyy79ajtKAEpPWXN99nGya2mDihz7zW9tqLd4YsPXeNwp69CS_f8mhOVQIGYck/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="360" data-original-width="640" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiENufdSrbtlC7pF7m3sSY2Cb3wU7DpO9dXgx4VJAVWNyXizkF832d5OzIND9vezwX5CeHbwITpWpnGqxiyy79ajtKAEpPWXN99nGya2mDihz7zW9tqLd4YsPXeNwp69CS_f8mhOVQIGYck/w417-h235/image.png" width="417" /></a></div><br /><p></p><p><br /></p><div><p class="css-1fdfc6t efftk61" style="color: #b4b4b4; font-family: "Roboto Condensed"; font-size: 16px; font-style: italic; margin-bottom: 20px; padding: 0px; text-align: center;"><a class="css-tadcwa" href="https://pt.aleteia.org/author/francisco-veneto/" style="text-decoration-line: none;" target="_self">Francisco Vêneto</a> - <span class="css-1xovt06 efftk63">publicado em 04/01/22<span class="date-separator"> - </span><span class="date-updated">atualizado em 03/01/22</span></span></p></div><div data-io-article-url="https://pt.aleteia.org/2022/01/04/a-maior-causa-de-mortes-de-2021-nao-foi-a-covid-19-mas-sim-o-aborto/?utm_campaign=EM-PT-Newsletter-Daily-&utm_content=Newsletter&utm_medium=email&utm_source=sendinblue&utm_term=20220105"><article class="css-lac4l1" style="font-size: 18px; line-height: 28px; word-break: break-word;"><h2 class="subtitle" style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; font-size: 22px; font-style: italic; font-weight: 500; line-height: 33px; margin-bottom: 30px; max-width: 100%;">O número de abortos cometidos só em 2021 é mais de 7 vezes superior ao total de mortes por covid-19 somadas em 2 anos de pandemia</h2><p style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; line-height: 1.6em; max-width: 100%; min-height: 1px;">Segundo as estatísticas publicadas no último dia 31 de dezembro pelo portal <a href="https://www.worldometers.info/" rel="noreferrer noopener" style="max-width: 100%;" target="_blank">Worldometers.info</a>, a maior causa de mortes em 2021, no total contabilizado em todo o planeta, não foi a covid-19, muito embora essa trágica pandemia provocada pelo novo coronavírus e suas mutações tenha deixado e continue deixando um histórico rastro de dor em milhões e milhões de famílias de todos os países.</p><div class="wp-block-aleteia-heading3" style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; max-width: 100%;"><h3 style="color: #333333; font-size: 23px; margin: 28px 0px 20px; max-width: 100%;">A tragédia da covid-19</h3></div><p style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; line-height: 1.6em; max-width: 100%; min-height: 1px;">Desde a primeira morte causada na China, a pandemia de covid-19 já matou cerca de 5,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais 3,5 milhões em 2021. Os três países com o maior quantitativo de perdas de vidas humanas em sua decorrência são os Estados Unidos, com 824 mil, o Brasil, com 619 mil, e a Índia, com 483 mil – embora a confiabilidade dos números indianos seja amplamente questionada dentro e fora daquele país devido ao seu altíssimo histórico de subnotificações; estimativas independentes chegaram a apontar, ainda no início de 2021, que as mortes pela doença na Índia seriam superiores a 1 milhão. Há indícios de forte subnotificação também na Rússia (oficialmente 304 mil mortos) e no México (oficialmente 300 mil), além de dezenas de outros países.</p><p style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; line-height: 1.6em; max-width: 100%; min-height: 1px;">Mesmo que o número real de vítimas da covid-19 ao longo de 2020 e 2021 fosse 7 vezes maior, o que não é estimado nem sequer pelos mais pessimistas dos estatísticos, ainda assim ele seria inferior ao total de vítimas fatais provocado pela causa número 1 de mortes propositais registradas no planeta somente em 2021: a principal causa de mortes no ano recém-terminado foi, mais uma tristíssima vez, o aborto.</p><div class="wp-block-aleteia-heading3" style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; max-width: 100%;"><h3 style="color: #333333; font-size: 23px; margin: 28px 0px 20px; max-width: 100%;">Aborto foi a maior causa de mortes de 2021</h3></div><p style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; line-height: 1.6em; max-width: 100%; min-height: 1px;">O proposital extermínio de bebês em gestação também superou a soma de todas as mortes humanas decorrentes de câncer, aids, malária e doenças ligadas ao abuso de álcool e tabaco.</p><p style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; line-height: 1.6em; max-width: 100%; min-height: 1px;">Segundo os números informados pelo Wordometers, as mortes causadas por quaisquer outras razões exceto o aborto em 2021 somaram 58,7 milhões.</p><div id="aleteia-welcome" style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; max-width: 100%;"></div><div class="nativo-inread" style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; max-width: 100%;"></div><p style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; line-height: 1.6em; max-width: 100%; min-height: 1px;">O aborto sozinho respondeu pela morte de 42,6 milhões de seres humanos até o último meio-dia do ano passado:</p><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRVjAEcGKCZNeATcRs243fpqijEGLR2RnBy48XE22_RLK-SKv58KbpFLg4e4ccaK-XM9ZaCWEm5E_ehR3UqvP-oqCi1fq1xlFzF7bRPCFfjxnPKbw9RozNV11FT_BrmSMJi8H_UQD1jyL7/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="846" data-original-width="659" height="391" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRVjAEcGKCZNeATcRs243fpqijEGLR2RnBy48XE22_RLK-SKv58KbpFLg4e4ccaK-XM9ZaCWEm5E_ehR3UqvP-oqCi1fq1xlFzF7bRPCFfjxnPKbw9RozNV11FT_BrmSMJi8H_UQD1jyL7/w345-h391/image.png" width="345" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="wp-block-aleteia-heading3" style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; max-width: 100%; text-align: start;"><h3 style="color: #333333; font-size: 23px; margin: 28px 0px 20px; max-width: 100%;">Sobre o Worldometers</h3></div><p style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; line-height: 1.6em; max-width: 100%; min-height: 1px; text-align: start;">A respeito da credibilidade do Wordometers, trata-se de um portal online que apresenta dados estatísticos em tempo real e que foi reconhecido pela American Library Association (ALA) como um dos melhores sites gratuitos de referência estatística em todo o mundo, servindo de fonte a governos e meios de comunicação de dezenas de países.</p><div><br /></div><div>fonte: https://pt.aleteia.org/2022/01/04/a-maior-causa-de-mortes-de-2021-nao-foi-a-covid-19-mas-sim-o-aborto/?utm_campaign=EM-PT-Newsletter-Daily-&utm_content=Newsletter&utm_medium=email&utm_source=sendinblue&utm_term=20220105</div></div><br /><br /></div><div class="block-image-copyrigth-wrap" style="font-family: Georgia, Times, "Times New Roman", serif; margin-bottom: 24px; max-width: 100%;"></div></article></div>Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-83930613923946744692016-07-20T09:00:00.003-03:002016-07-20T09:00:57.858-03:00Por que existe o sofrimento? (Tanquerey)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnYJqMWk5QwggTyjyHAQs4EtY0OGIzhHMi8icfGgYN_JlfrE-bJrL3lkwrAgDjVHKwJ6oMaFd9sAjJYCSSgsLBI3uvjoiR-ySxrkmCOmdrGZDUZa4hYMzuP4hpfdUDyTfMRGvF7av4sH2J/s1600/sufferings-of-christ-inside.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnYJqMWk5QwggTyjyHAQs4EtY0OGIzhHMi8icfGgYN_JlfrE-bJrL3lkwrAgDjVHKwJ6oMaFd9sAjJYCSSgsLBI3uvjoiR-ySxrkmCOmdrGZDUZa4hYMzuP4hpfdUDyTfMRGvF7av4sH2J/s320/sufferings-of-christ-inside.jpg" width="318" /></a></div>
Do ponto de vista natural, pode-se dizer que o sofrimento decorre da própria natureza do homem.<br />
<br />
Todo ser dotado de sensibilidade está sujeito à dor, assim como à
alegria. Quando os objetos ou as pessoas estão em harmonia com sua
sensibilidade, ela experimenta prazer; quando, ao contrário, ferem essa
sensibilidade, ele sofre. É possível, portanto, sofrer sem culpa
própria.<br />
<br />
Mas a fé nos ensina que o sofrimento entrou no mundo por causa do
pecado. Por um ato de bondade infinita e essencialmente gratuita, Deus
havia preservado o homem da dor.<br />
<br />
Criado em lugar de delícias, ele devia, se fosse fiel a Deus, passar
deste Paraíso terrestre diretamente para o Céu, para nele gozar por toda
a eternidade, de uma felicidade sem sombras.<br />
<br />
O pecado de Adão, transmitido a seus descendentes, veio transtornar
este belo plano. Com o pecado, a dor e a morte entraram no mundo, não
somente como uma consequência natural da sensibilidade, mas também como
um castigo pelo pecado.<br />
<br />
Era justo: pois, tendo o homem pecado por um amor desordenado ao
prazer, para satisfazer o seu orgulho e a sua sensualidade, era bom que
ele sofresse para expiar a sua falta, e para sentir-se mais inclinado a
evitar toda a transgressão, vendo que há uma justiça imanente e que o
culpado é punido por seu pecado.<br />
<br />
Assim, o sofrimento que parece ser um mal, torna-se um bem na ordem
moral, uma reparação e um preventivo contra novas transgressões.<br />
<br />
Essa ideia se torna mais clara com o grande mérito da Redenção.<br />
<br />
Para reparar a ofensa infinita cometida contra Deus por nossos
primeiros pais e por sua posteridade, o Filho de Deus consente em
fazer-se homem, e tornar-se o representante da Humanidade culpada, em
assumir sobre si o peso de nossas iniquidades, em expiá-las por trinta e
três anos de sofrimentos e, sobretudo, pela imolação no Calvário.<br />
<br />
Assim, o sofrimento é reabilitado, enobrecido e divinizado. Já não é
mais somente um castigo mas um ato de obediência aceito voluntária e
generosamente por amor, um ato que, na pessoa de Jesus Cristo, tem um
valor infinito.<br />
<br />
Por ele, Jesus glorifica a Deus muito mais do que o pecado que O
havia ofendido, e coloca o homem, sob vários pontos de vista, a um
estado superior ao de Adão inocente.<br />
<br />
Esse ato tem para nós, portanto, as mais felizes consequências.
Associando nossos sofrimentos aos seus, Nosso Senhor lhe confere um
valor incomensurável.<br />
<br />
Eles se tornam, não mais um castigo, mas uma reparação: nós havíamos
pecado por desobediência e por egoísmo; ao sofrer com Jesus e por suas
intenções, reparamos nossa falha por um ato de obediência e de amor.<br />
<br />
Mas, além disso, utilizamos o sofrimento para progredir na santidade:
cada dor pacientemente suportada por amor a Jesus aproxima-nos de Deus e
aumenta nosso amor por Ele.<br />
<br />
E aumenta, ao mesmo tempo, a glória que nos caberá no Céu: como
afirma São Paulo, nossas tribulações são breves e fáceis de suportar, em
comparação com a glória imensa e eterna que receberemos em recompensa!<br />
<br />
Por isso o apóstolo se alegra em suas enfermidades e se gloria em
suas tribulações, feliz por uni-las às do Cristo Jesus e completar assim
Sua Paixão, para o maior bem da Igreja e das almas.<br />
<br />
Milhões de santos, caminhando nas pegadas do Mestre, sofreram e
sofrem com alegria; dentre eles, muitos se ofereceram como vítimas, seja
à Justiça divina para expiar suas faltas e as dos outros, seja ao Amor,
para serem consumidos pela Divina Caridade, para viver e morrer como
mártires e assim ter uma parte maior na eterna visão e no eterno amor.<br />
<br />
<br />
Fonte: TANQUEREY, A. “A Divinização do Sofrimento”<br />
Imagem: Michael O’Brien<br />
Colhido no site do <a href="http://www.aascj.org.br/home/2015/02/19/por-que-existe-o-sofrimento/">Associação Apostolado do Sagrado Coração de Jesus</a><br />
<br />Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-24499238581446439492016-02-26T09:40:00.000-03:002016-02-26T09:40:04.107-03:00Sou tão pecador, a santidade é mesmo para mim?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img height="222" src="https://dyccpk00n8yzt.cloudfront.net/uploads/imagem/imagem/1380/Sou_t_o_pecador.jpg" width="400" /></div>
<br />
<header style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 17.234px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><h1 style="border: 0px; color: #0d1727; font-family: inherit; font-size: 25px; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 5px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #666666; font-family: inherit; font-size: 17px; font-style: italic; font-variant: inherit; line-height: 25px;">Nosso Senhor, quando desceu a este mundo, não veio para os justos, mas para os pecadores.</span></h1>
</header><div role="content" style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 17.234px; margin: 20px 0px 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Quantas vezes, examinando a nossa consciência, não nos angustiamos com as ofensas que já cometemos contra Deus! Talvez sejam pecados passados, e até já confessados; podem ser quedas que experimentamos ainda agora em nossa caminhada... Em um instante, porém, parece que todos os nossos erros vêm à tona e sentimo-nos frágeis e impotentes diante do mal, incapazes de levantar a cabeça e seguir em frente, rumo ao Céu.</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Quando observamos as Sagradas Escrituras e a Tradição da Igreja, no entanto, encontramos um grande alívio para a nossa alma. <strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">É a certeza de que não estamos sozinhos.</strong> As tristezas e interrogações que acometeram os grandes santos e santas de Deus são capazes de lançar uma luz extraordinária no nosso próprio sofrimento. Basta ler um pouco de suas histórias e de seus escritos para que imediatamente sejamos consolados e o nosso coração seja apaziguado. Mais do que isso, a grande família dos servos de Deus nos precede no Céu. Por isso, o que ela tem a oferecer-nos é muito maior do que algumas letras impressas nas páginas de algum livro antigo. Nossa união com os santos – ensina-nos o Catecismo da Igreja Católica (§ 946-962) – é uma verdadeira comunhão espiritual. Como "nada nos pode separar do amor de Deus" (<em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Rm </em>8, 38), eles intercedem por nós e verdadeiramente nos auxiliam em nossos combates nesta terra.</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Assim, quem está com a consciência manchada pelo pecado é chamado a recordar, por exemplo, o Salmo 50, composto por ninguém menos que Santo Davi, o rei do Antigo Testamento.</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Nesta obra-prima da literatura religiosa, o salmista aflito pede que a misericórdia de Deus apague o seu pecado, o qual está sempre diante dele. Oferecemos abaixo a tradução que consta na Liturgia das Horas. Aproveite para rezar com o Autor Sagrado:</div>
<blockquote style="background: url("//dyccpk00n8yzt.cloudfront.net/assets/small-elements/blockquote-border-51396067d47a25377c99d28996452ee9.png") 0px 0px repeat-y rgb(250, 250, 250); border: 1px solid rgb(238, 238, 238); font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 22px; margin: 0px 0px 25px; padding: 25px 50px; quotes: none; vertical-align: baseline;">
"Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia!<br />Na imensidão de vosso amor, purificai-me!<br />Lavai-me todo inteiro do pecado,<br />e apagai completamente a minha culpa!<br /><br />Eu reconheço toda a minha iniquidade,<br />o meu pecado está sempre à minha frente.<br />Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei,<br />e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!<br /><br />Mostrais assim quanto sois justo na sentença,<br />e quanto é reto o julgamento que fazeis.<br />Vede, Senhor, que eu nasci na iniquidade<br />e pecador já minha mãe me concebeu.<br /><br />Mas vós amais os corações que são sinceros,<br />na intimidade me ensinais sabedoria.<br />Aspergi-me e serei puro do pecado,<br />e mais branco do que a neve ficarei.<br /><br />Fazei-me ouvir cantos de festa e de alegria,<br />e exultarão estes meus ossos que esmagastes.<br />Desviai o vosso olhar dos meus pecados<br />e apagai todas as minhas transgressões!<br /><br />Criai em mim um coração que seja puro,<br />dai-me de novo um espírito decidido.<br />Ó Senhor, não me afasteis de vossa face,<br />nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!<br /><br />Dai-me de novo a alegria de ser salvo<br />e confirmai-me com espírito generoso!<br />Ensinarei vosso caminho aos pecadores,<br />e para vós se voltarão os transviados.<br /><br />Da morte como pena, libertai-me,<br />e minha língua exaltará vossa justiça!<br />Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar,<br />e minha boca anunciará vosso louvor!<br /><br />Pois não são de vosso agrado os sacrifícios,<br />e, se oferto um holocausto, o rejeitais.<br />Meu sacrifício é minha alma penitente,<br />não desprezeis um coração arrependido!<br /><br />Sede benigno com Sião, por vossa graça,<br />reconstruí Jerusalém e os seus muros!<br />E aceitareis o verdadeiro sacrifício,<br />os holocaustos e oblações em vosso altar!" (<em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Sl </em>50, 3-21)</blockquote>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Esse belo texto bíblico merece uma meditação profunda, porque descreve de modo exato a situação em que se encontram muitas almas, atormentadas pelas "cabeçadas na parede" que deram durante a vida.</div>
<h3 class="referencia" style="border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: dotted; border-width: 0px 0px 1px; font-family: inherit; font-size: 19px; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 40px 0px 25px; padding: 0px 0px 5px; vertical-align: baseline;">
O que fazer com os nossos pecados?</h3>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A primeira coisa a fazer com os nossos pecados é indicada por Santa Teresinha do Menino Jesus: devemos lançar todos eles na fornalha ardente do amor de Deus [1]. Diante do mal que cometeu, o cristão deve dar o passo do rei Davi, que reconheceu a sua iniquidade e implorou o perdão divino. O pecador verdadeiramente arrependido, comenta Orígenes, "se inquieta e se aflige devido ao seu pecado". Ao contrário, "há quem, depois de ter pecado, se sinta completamente tranquilo e não se preocupe com o seu pecado nem tocado pela consciência do mal cometido, mas viva como se nada tivesse acontecido. Sem dúvida, esse não poderia dizer: <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Tenho sempre consciência do meu pecado</em> (<em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Sl</em>50, 5)" [2].</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
"Foi contra vós, só contra vós que eu pequei", ajunta Davi. Com isso, o salmista aponta o destinatário de sua prece e, ao mesmo tempo, o único que lhe pode trazer a reconciliação: Deus. Por isso, quando erramos, não nos basta o conforto humano. Um ombro amigo e as palavras de um psicólogo podem ser muito úteis, mas não substituem a nossa relação íntima com Cristo. Para readquirir a paz da alma, é preciso muito mais do que os ouvidos dos homens, incapazes que são de perdoar os nossos pecados.</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
"E a Confissão, então, o que é?", alguém pode perguntar. A Confissão – entenda-se, aos sacerdotes da Igreja – é o remédio que o próprio Cristo encontrou para, ao mesmo tempo, dispensar o perdão divino e saciar o nosso anseio por consolo humano. Nas mãos que traçam o sinal da Cruz e dizem: "Eu te absolvo dos teus pecados", <a href="https://padrepauloricardo.org/blog/por-que-tenho-que-contar-os-meus-pecados-a-um-padre" style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" target="_blank">estão as próprias mãos do Redentor</a>, porque Ele mesmo prometeu a Sua assistência aos padres da Igreja (cf. <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Jo </em>20, 22-23). O protestante que diz se trancar no quarto para "confessar diretamente a Deus" certamente pode ser perdoado, mas nunca receberá o alívio de ouvir da boca de um verdadeiro ministro e representante de Deus, que os seus pecados foram realmente apagados e que a sua alma, agora, passou do vermelho escarlate ao branco da neve (cf. <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Sl </em>50, 9).</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Este é, pois, o primeiro passo a tomar: arrepender-se, propor-se firmemente a não mais pecar e<a href="https://padrepauloricardo.org/episodios/2-domingo-do-advento-preparacao-para-a-confissao" style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" target="_blank">acusar os próprios pecados diante de Deus e da Igreja</a>.</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Mas, para restaurar plenamente a nossa comunhão com Deus, é preciso ir além. A palavra "penitência" – que as pessoas geralmente usam para designar os Pai-nossos e as Ave-Marias que os sacerdotes nos mandam rezar após a Confissão – diz respeito a uma <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">atitude interior</em>, que devemos manter continuamente viva em nosso coração. É por isso que Davi diz que o seu pecado está<em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">sempre</em> à sua frente. Devemos ter as nossas faltas a todo momento diante de nós, seja para não as cometermos de novo, seja para lembrarmos que somos sempre necessitados, mendigos da misericórdia do Senhor.</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Isso, porém, não significa, de jeito nenhum, "chorar sobre o leite derramado". Há pessoas que, mesmo depois de terem recebido o perdão de Deus – que verdadeiramente absolve os pecados no tribunal do sacramento da Confissão –, ainda ficam remoendo as suas culpas, incapazes que são de se perdoarem a si mesmas.</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Para elas, é preciso lembrar a vida dos grandes santos que, antes de se determinarem realmente por Deus, eram em verdade grandes pecadores. Quem nunca ouviu, por exemplo, a história de Santo Agostinho? São Jerônimo, <a href="https://padrepauloricardo.org/blog/sao-jeronimo-e-a-coroa-triunfal-da-castidade" style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" target="_blank">como ele mesmo conta</a>, não era mais virgem depois que começou a seguir a Cristo. Santa Maria Egipcíaca, depois de muitos anos na prostituição, abandonou tudo e viveu uma invejável vida de penitência no deserto... O bem-aventurado Bártolo Longo chegou a ser sacerdote satânico antes de se converter!</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Como esses, há tantos outros exemplos, não só na história da Igreja, como nos próprios Evangelhos: afinal, quem foi Maria Madalena, antes de ser santa; quem era Zaqueu, antes de conhecer Nosso Senhor?</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Mais importante que o nosso passado, porém, é o que Deus, em Sua providência maravilhosa, reserva para cada um de nós. Por isso, é preciso concordar com Oscar Wilde, quando diz que <strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">"todo santo tem um passado e todo pecador tem um futuro"</strong> [3].</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Você, que lê estas linhas e tem verdadeiramente horror pelos seus pecados, acredite firmemente que <strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Deus quer fazer de você um grande santo</strong>. Não se inquiete porque você foi isto ou aquilo, porque tem este ou aquele vício, ou porque já perdeu a sua pureza, ou porque tem tal ou qual defeito. Se caiu, levante-se! <strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">"O grave não é que aquele que luta, caia, mas que permaneça caído"</strong>, já dizia São João Crisóstomo [4]. Não pergunte, portanto: "Sou tão pecador, a santidade é mesmo para mim?", porque Jesus Cristo, Nosso Senhor, quando desceu a este mundo, não veio para os justos, mas para os pecadores (cf. <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Mt </em>9, 13). Deixe que o sangue d'Ele, derramado na Cruz, cure e transforme a sua vida.</div>
<div class="fonte" style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; text-align: right; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Por</strong> Equipe Christo Nihil Praeponere</div>
<div class="fonte" style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; text-align: right; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="fonte" style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
Fonte: https://padrepauloricardo.org/blog/sou-tao-pecador-a-santidade-e-mesmo-para-mim</div>
</div>
Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-61369829134258761852016-02-13T09:55:00.000-03:002016-02-13T09:55:08.534-03:00O perigo do marxismo<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<a href="http://cleofas.com.br/wp-content/uploads/2013/02/marxismo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="marxismo" border="0" src="http://cleofas.com.br/wp-content/uploads/2013/02/marxismo.jpg" /></a><span style="line-height: 1.7em;">Ainda hoje o marxismo encanta muita gente, especialmente nas universidades, e acaba enganando até mesmo jovens cristãos que pouco ou quase nada conhecem de Marx e do marxismo. Pior ainda é quando teólogos católicos querem misturar o marxismo com o Evangelho e geram uma tal de teologia da libertação de cunho marxista, tão bem condenada especialmente por São João Paulo II e Papa Emérito Bento XVI, que tão bem conheceram seus amargos frutos.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O “Livro Negro do Comunismo”, do ex-comunista Stephen Courtoir (Bertrand Russell, 2005) fala em cem milhões de mortos do comunismo marxista. Em números absolutos, os autores dos maiores crimes contra a humanidade foram o chinês Mao Tsé-tung e o georgiano Josef Stalin (líder da ex-URSS). Em percentual da população, superou-os Pol Pot, que assassinou dois milhões de pessoas quando comandou o regime maoísta do Khmer Vermelho, entre 1976 e 1979, no Camboja. Ele e seus asseclas dizimaram um quarto da população do país embalados pelo comunismo marxista.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Mao iniciou, a partir de 1950, um programa de reforma agrária e coletivização da agricultura que provocou a maior fome da História. Em meados dos anos 60, lançou a Revolução Cultural para preparar a população chinesa para o socialismo. Atribuem-lhe mais de 50 milhões de mortes.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Para fazer triunfar o socialismo marxista, Stalin implantou um regime de terror, e também de fome. Estão na biografia dele mais de 40 milhões de cadáveres.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Por isso, publico aqui um bom artigo do conceituado Cônego José Vidigal (KARL MARX, ATEU RADICAL), por mais de quarenta anos professor de teologia do Seminário Arquidiocesano de Mariana, MG, que nos mostra muito bem o rosto de Karl Marx.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><a href="http://loja.cleofas.com.br/teologia-da-libertac-o.html" rel="attachment wp-att-48059" style="border: 0px; color: #bf4d28; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank"><img alt="teologia" class=" wp-image-48059 alignright" height="177" src="http://cleofas.com.br/wp-content/uploads/2015/07/teologia.png" style="background: url("/wp-content/themes/cleofas_theme/images/border.png") repeat; border: none; box-sizing: border-box; display: inline; float: right; height: auto; margin: 4px 0px 12px 24px; max-width: 100%; opacity: 0.99; padding: 8px; transition: all 0.3s ease-in-out; vertical-align: baseline;" width="119" /></a>Leia também:</strong> <a href="http://cleofas.com.br/sera-que-eu-sou-marxista/" style="border: 0px; color: #bf4d28; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">Será que eu sou marxista?</a></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<a href="http://cleofas.com.br/o-marxismo-e-a-teologia-da-libertacao/" style="border: 0px; color: #bf4d28; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">O Marxismo e a Teologia da Libertação</a></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<a href="http://cleofas.com.br/verdades-erros-e-perigos-na-teologia-da-libertacao-parte-1/" style="border: 0px; color: #bf4d28; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">Verdades, erros e perigos na Teologia da Libertação (Parte 1)</a></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<a href="http://cleofas.com.br/verdades-erros-e-perigos-na-teologia-da-libertacao-parte-2/" style="border: 0px; color: #bf4d28; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">Verdades, erros e perigos na Teologia da Libertação (Parte 2)</a></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<a href="http://cleofas.com.br/verdades-erros-e-perigos-na-teologia-da-libertacao-parte-3/" style="border: 0px; color: #bf4d28; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">Verdades, erros e perigos na Teologia da Libertação (Parte 3)</a></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Karl Marx, ateu radical</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Karl Marx foi sempre um ateu radical. G. Siewerth patenteia que para Marx, “a fé em Deus é, pois, ao mesmo tempo, uma divisão da consciência e uma ilusão. Urge, portanto, desmascarar esta ilusão a fim de restituir ao homem a dignidade perdida da sua interioridade infinita”. Karl Marx tende, ab ovo, ao antitranscendentalismo. É o materialismo prático.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Escreve ele: “A luta contra a religião implica a luta contra o mundo do qual a religião é o aroma espiritual”. Como verdadeiro discípulo de Feuerbach, Marx conclui que a adesão a Deus tira ao homem a consciência de sua grandeza: é uma alienação. Eis seu asserto contundente: “Mais o homem coloca realidade em Deus e tanto menos resta de si mesmo”.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A ação de um Deus Supremo impede sua independência total. Sua emancipação exige “a priori” a morte de Deus. É exatamente o trabalho que permite ao homem construir-se enquanto homem.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Fica claro, pois, que o ateísmo não é acidental ao marxismo, impossível ser um “bom” marxista, permanecendo crente.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Marx é taxativo: “O ateísmo é uma negação a Deus e por esta negação coloca a existência humana”. Entre a razão e a fé o conflito é peremptório. Diria depois Lénine: “O marxismo é o materialismo. Por este título ele é tão implacavelmente hostil à religião, quanto o materialismo dos enciclopedistas do século XVIII ou o materialismo de Feuerbach”. Prossegue ele: “Devemos combater a religião. Isto é o a-b-c de todo o materialismo e, portanto, do marxismo”. Não se trata de um conselho facultativo. Fala categoricamente: “Nossa propaganda compreende necessariamente a do ateísmo”.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
É a própria religião, sob a forma mais pura, que o marxismo considera como alheação perigosa da equidade do homem. O comunismo, que é o herdeiro mais fiel de Karl Marx, se revela, pois, em lógica consequência, intransigente neste ponto.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Lénine assim se manifestou também, em 1905: “A religião é uma espécie de mau vodka espiritual no qual os escravos do Capital afogam seu ser humano e suas reivindicações para com uma existência ainda pouco digna do homem”.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Marxismo e ateísmo não podem ser dissociados. O ateísmo é intrínseco ao marxismo. É-lhe medular, parte integrante. O ateísmo não é em Marx uma superestrutura. A própria consciência que o homem tem de si exclui, completamente, a possibilidade de Deus. Daí ser um erro primário querer abstrair dos escritos de Marx o ateísmo. É desestruturá-los. Não há meio termo. Há uma contestação terminante à Transcendência. (Por Cônego Vidigal – 17/07/2008)</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Prof. Felipe Aquino</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">FONTE: <a href="http://cleofas.com.br/o-perigo-do-marxismo/">http://cleofas.com.br/o-perigo-do-marxismo/</a></strong></div>
Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-36875501333209173602016-02-13T09:49:00.000-03:002016-02-13T09:49:30.799-03:00A função da música na Liturgia<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<img alt="tmb510b4faf59f2c1f4fa26cd1c83339b29" src="http://cleofas.com.br/wp-content/uploads/2015/04/tmb510b4faf59f2c1f4fa26cd1c83339b29.jpg" /></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O Catecismo da Igreja Católica aponta-nos que: “O canto e a música desempenham sua função de sinais de maneira tanto mais significativa por ‘estarem intimamente ligados à ação litúrgica’, segundo três critérios principais: a beleza expressiva da oração, a participação unanime da assembleia nos momentos previstos e o caráter solene da celebração. Participam assim da finalidade das palavras e das ações litúrgicas: a glória de Deus e a santificação dos fiéis: ‘Quando chorei ouvindo vossos hinos, vossos cânticos, os acentos suaves que ecoavam em vossa Igreja! Que emoção me causava! Fluíam em meu ouvido, destilando a verdade em meu coração. Um grande elã de piedade, e elevava, e as lágrimas corriam-me pela face, mas me faziam bem”’.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
E se resta-nos alguma dúvida sobre o que é uma música litúrgica e, ao mesmo tempo, seu uso, a CNBB nos mostra de forma bastante clara: “Quanto mais uma obra musical se insere e se integra na ação litúrgica e em seus diversos ritos, ‘aqui e agora’, e na celebração comunitária, tanto mais é adequada ao uso litúrgico. Ao contrário, quanto mais uma obra musical se emancipa do texto, do contexto, das leis e ritos litúrgicos, muito embora se torne demonstração de arte e de cultura ou de saber humano, tanto mais é imprópria ao uso litúrgico”.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Assim, podemos perceber que o canto é extremamente importante na Celebração dos Santos Mistérios, de forma especial da Santa Missa e da Liturgia das Horas. A Igreja nunca deixou de afirmar, mas sempre salientou e o continua fazendo de que há uma maior nobreza e solenidade ao usar o canto da Liturgia, sendo a música sempre sua expressão profunda.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="line-height: 1.7em;">Como colocado acima, o canto é necessário e desejado sendo que, inclusive, por meio dele se atinge uma participação ativa e frutuosa na Missa. Porém, por mais que a Igreja incentive os cantos, não tolhendo nenhuma forma cantual ou musical, ela nos concede uma liberdade para escolhê-los, dentro de normais gerias que, na verdade, nada mais são que expressões simples de bom senso daqueles que têm o ministério musical.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A primeira regra é que os cantos da Santa Missa devem ser escolhidos segundo o Tempo Litúrgico, a tônica da Celebração e seu próprio lugar dentro dela. A outra norma geral é que, há sempre necessidade de fidelidade às normas litúrgicas ao se escolher os cantos, especialmente ao não se substituir hinos litúrgicos por cânticos que falam uma o u duas palavras da forma original (não é porque um canto diz “Glória” que ele poderia ser usado no Hino de Louvor). Por fim, há uma terceira regra geral e que, de certa forma, gera as outras duas: é um direito de todo cristão católico ter música de boa qualidade e idônea na celebração da Santa Missa.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Independentemente de que forma musical foi escolhida, é dever de todos sempre zelar pela universalidade da Liturgia, neste caso, os fiéis devem aprender a cantar sua parte me vernáculo e, sempre que possível, em latim, também pro um pedido expresso do Concílio ao dizer-nos que: “A tradição musical da Igreja é um tesouro de inestimável valor, que excede todas as outras expressões de arte, sobretudo porque o canto sagrado, intimamente unido com o texto, constitui parte necessária ou integrante da Liturgia solene”. Abaixo, falaremos mais sobre a possibilidade de implementação e retorno ao patrimônio musical da Igreja para nossas celebrações.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Ao falarmos de repertório, porém, recordamos que nem sempre se é possível achar um cântico bom (ou seja, que tenha conteúdo, melodia…) e que encaixe-se dentro de determinada parte da Santa Missa ou da Liturgia católica, por isso, a Igreja expressou-nos a sua preocupação atual sobre a música ao dizer que: “Portanto, é necessária uma renovada e mais profunda consideração dos princípios que devem estar na base da formação e da difusão de um repertório de qualidade. Somente assim se poderá permitir que a expressão musical sirva de modo apropriado a sua finalidade última, que ‘é a glória de Deus e a santificação dos fiéis”’.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Trecho retirado do livro: Entrarei no altar de Deus</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
FONTE: http://cleofas.com.br/a-funcao-da-musica-na-liturgia/</div>
Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-6286469856539447802016-02-11T08:39:00.002-03:002016-02-11T08:40:36.890-03:00Qual penitência escolher para viver este período da Quaresma?<h1 class="entry-title" style="border: 0px; clear: none; color: #444444; font-family: 'Bebas Neue'; font-size: 34px; font-weight: normal; line-height: 1.3em; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; word-wrap: break-word;">
<span style="color: #333333; font-family: 'open sans'; font-size: 12px; line-height: 24px;"> </span><img alt="quaresmapenitencia" src="http://cleofas.com.br/wp-content/uploads/2016/02/quaresmapenitencia.jpg" style="color: #333333; font-family: 'open sans'; font-size: 12px; line-height: 24px;" /></h1>
<div class="entry-content" style="border: 0px; clear: both; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 16px; line-height: 24px; margin: 0px; padding: 4px 0px 0px; vertical-align: baseline; word-wrap: break-word;">
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><em style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Conheça algumas sugestões…</em></strong></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Com a chegada da Quaresma, muitos católicos sentem-se perdidos sobre quais penitências devem adotar neste tempo de reflexão e preparação para a Páscoa.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Pensando nisso, o Padre José Eduardo separou algumas sugestões de mortificação:</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">1) Penitências gastronômicas:</strong></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
– Trocar a carne por peixe, ovos ou queijo (ou mesmo comer puro);<br />
– Comer menos arroz, feijão, pão, macarrão, para sair da mesa com um pouco de apetite;<br />
– Eliminar todos doces, refrigerantes, chocolate e demais guloseimas;<br />
– Nas refeições, acrescentar algo que seja desagradável, como diminuir a quantidade de sal ou colocar um condimento que quebre um pouco o sabor;<br />
– Comer algum legume ou verdura que não se goste muito;<br />
– Diminuir ou mesmo tirar as refeições intermediárias (como o lanche da tarde);<br />
– Tomar café sem açúcar, ou água numa temperatura menos agradável;<br />
– Reservar algum dia para o jejum total ou parcial.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; line-height: 1.7em; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">2) Penitências corporais:</strong></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
(Apenas para ajudarem a não perdermos o sentido do sacrifício ao longo do dia, a não sermos relaxados, devendo ser pequenas e discretas).<br />
– Dormir sem travesseiro;<br />
– Sentar-se apenas em cadeiras duras;<br />
– Rezar alguma oração mais prolongada de joelhos;<br />
– Não usar elevadores ou escadas rolantes;<br />
– Trabalhar sem se encostar na cadeira;<br />
– Cuidar da postura corporal;<br />
– Descer um ponto antes do ônibus e fazer uma parte do caminho à pé;<br />
– Deixar de usar o carro e pegar um transporte coletivo.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; line-height: 1.7em; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">3) Penitências Morais:</strong></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
(São as mais importantes)<br />
– Não reclamar das contrariedades do dia, mas agradecer e louvar a Deus;<br />
– Sorrir sempre, mesmo quando haja um nervoso;<br />
– Moderar a frequência às redes sociais, celular e computador (reduzir a poucas vezes ao dia);<br />
– Desligar as notificações do celular;<br />
– Fazer os serviços mais incômodos na casa e no trabalho, ajudando os outros;<br />
– Acordar mais cedo para fazer oração;<br />
– Não ouvir música no carro;<br />
– Não assistir TV, mas dedicar este tempo à leitura;<br />
– Não usar jogos eletrônicos, caso seja viciado;<br />
– Fazer algum trabalho voluntário;<br />
– Rezar mais pelos outros, do que por si mesmo;<br />
– Reservar dinheiro para dar esmolas, mas sobretudo, atenção aos mendigos;<br />
– Não se defender quando alguém lhe acusa;<br />
– Falar bem das pessoas que se gostaria de criticar;<br />
– Ouvir as pessoas incômodas sem as interromper;<br />
– Dormir no horário, mesmo sem vontade.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; line-height: 1.7em; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Padre José Eduardo</strong></div>
<div style="border: 0px; font-size: 14px; line-height: 1.7em; margin-bottom: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Sacerdote da Diocese de Osasco. Pároco da Paróquia São Domingos. Doutor em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade da Santa Cruz (Roma).<br />
<a href="https://www.facebook.com/Pe.JoseEduardo" style="border: 0px; color: #bf4d28; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">https://www.facebook.com/Pe.JoseEduardo</a></div>
<div class="nr_related_placeholder" data-permalink="http://cleofas.com.br/qual-penitencia-escolher-para-viver-este-periodo-da-quaresma/" data-title="Qual penitência escolher para viver este período da Quaresma?" style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div class="sociable" style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div class="sociable_tagline" style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Compartilhe!</div>
<div class="sociable_tagline" style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="sociable_tagline" style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
FONTE: <a href="http://cleofas.com.br/qual-penitencia-escolher-para-viver-este-periodo-da-quaresma/">http://cleofas.com.br/qual-penitencia-escolher-para-viver-este-periodo-da-quaresma/</a></div>
</div>
</div>
Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-36617460494146011882016-02-04T11:12:00.000-03:002016-02-04T11:12:34.109-03:00A água benta é uma superstição?<br />
<div style="background-color: #e7e7e3; border: 0px; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 22px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Para quem não conhece a teologia católica, a água benta pode parecer, com certa razoabilidade, uma espécie de superstição. Afinal, qual o sentido de que uma pessoa fique se aspergindo com um punhado de água? Não existe outra forma de ser abençoado por Deus, ao invés de ficar "atribuindo poderes mágicos" a seres inanimados?</div>
<div style="background-color: #e7e7e3; border: 0px; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 22px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A resposta católica para essa questão encontra-se <a href="https://padrepauloricardo.org/episodios/o-que-e-economia-sacramental" style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" target="_blank">no sadio equilíbrio da "economia sacramental"</a>. A Santa Igreja, no decorrer dos séculos, sempre ensinou aos seus filhos o apreço das coisas sensíveis, sob o risco de que se obscurecessem os próprios mistérios de nossa redenção. O Verbo, para descer ao mundo, não rejeitou "vir na carne" e tomar uma forma verdadeiramente humana (cf. <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">1 Jo</em>4, 2); não desprezou o matrimônio (cf. <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Mt </em>19, 3-9; <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Jo </em>2, 1-11), nem se furtou de tomar alimentos para conservação de seu corpo físico (cf. <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Mt</em> 11, 19; <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Jo </em>21, 9-14); ao instituir os sacramentos, foi além e transformou realidades visíveis, como a água, o pão e o vinho, em verdadeiros instrumentos de salvação, de onde Ele dizer, por exemplo, que "se alguém não nascer <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">da água</em> e do Espírito, não poderá entrar no Reino de Deus" (<em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Jo </em>3, 5), ou mesmo: "Se não comerdes <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">a carne</em> do Filho do Homem e não beberdes <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">o seu sangue</em>, não tereis a vida em vós" (<em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Jo </em>6, 51. 53). O respeito dos católicos pelas coisas materiais, portanto, foi aprendido do próprio Jesus, o qual, para salvar o ser humano inteiro – corpo e alma –, quis sabiamente distribuir a Sua graça invisível através de instrumentos tangíveis e perceptíveis aos olhos humanos. "<em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Oportet nos per aliqua sensibilia signa in spiritualia devenire</em> – Convém que por sinais sensíveis cheguemos às realidades espirituais" (<a href="http://permanencia.org.br/drupal/node/2137" style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" target="_blank">S. Th., III, q. 61, a. 4</a>, ad 1), diz Santo Tomás de Aquino.</div>
<div style="background-color: #e7e7e3; border: 0px; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 22px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Para investigar como a água benta se insere nessa economia, é preciso entender como os sacramentos atuam na vida dos cristãos. Embora estes realizem o seu efeito, que é a graça, <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">ex opere operato</em> (ou seja, automaticamente), os fiéis colhem frutos na medida em que se dispõem interiormente para recebê-los. Assim, por exemplo, quem se arrepende de seus pecados e é absolvido pelo sacerdote na Confissão, certamente recebe a graça santificante; mas aquele que teve uma contrição maior receberá uma porção de graça também maior. Quem se aproxima dignamente da Eucaristia, do mesmo modo, certamente recebe a graça do Cristo, mas, quanto mais devotamente comungar, tanto maior será o seu grau de comunhão com Deus.</div>
<div style="background-color: #e7e7e3; border: 0px; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 22px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Os chamados "sacramentais" – dos quais a água benta é um tipo –, embora não levem ao efeito do sacramento, que é a obtenção da graça, agem dispondo a pessoa para a sua recepção. A água benta, por exemplo, explica o Doutor Angélico, atua de modo negativo, dirigindo-se (1) "contra as insídias do demônio e (2) contra os pecados veniais" (cf. <a href="http://permanencia.org.br/drupal/node/2173" style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" target="_blank">S. Th., III, q. 65, a. 1</a>, ad 6).</div>
<div style="background-color: #e7e7e3; border: 0px; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 22px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Primeiro</em>, portanto, a água benta funciona como um "exorcismo", com a diferença de que este é aplicado contra a ação demoníaca desde dentro, enquanto "a água benta é dada contra os assaltos dos demônios que vêm do exterior" (<a href="http://permanencia.org.br/drupal/node/2232" style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" target="_blank">S. Th., III, q. 71, a. 2</a>, ad 3). Para este fim específico, trata-se de um instrumento verdadeiramente eficaz, amplamente comprovado pelo uso dos santos. Santa Teresa d'Ávila, por exemplo, recomendava a suas irmãs que nunca andassem sem água benta e que se servissem dela com frequência. "Vocês não imaginam o alívio que se sente quando se tem água benta", ela dizia. "É um grande bem fruir com tanta facilidade do sangue de Cristo" [1].</div>
<div style="background-color: #e7e7e3; border: 0px; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 22px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Segundo</em>, quanto aos pecados veniais, a água benta age enquanto "desperta um movimento de respeito em relação a Deus e às coisas divinas" (<a href="http://permanencia.org.br/drupal/node/2598" style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" target="_blank">S. Th., III, q. 87, a. 3</a>). Diferentemente de outras práticas devotas que, realizadas com fervor, também apagam as faltas veniais – como a oração do Pai-Nosso ou um ato de contrição –, a água benta traz consigo o poder da bênção sacerdotal, o que dá maior eficácia ao seu uso.</div>
<div style="background-color: #e7e7e3; border: 0px; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 22px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A água benta não se trata, portanto, de uma superstição, mas de um recurso extremamente útil e piedoso para quem quer se santificar através da oração da Igreja. O Catecismo da Igreja Católica adverte que "atribuir só à materialidade das orações ou aos sinais sacramentais a respectiva eficácia, independentemente das disposições interiores que exigem, é cair na superstição" (§ 2111). Por isso, acompanhado da aspersão da água benta deve sempre ir um grau cada vez maior de fervor a Deus, sem o qual qualquer prática religiosa, por mais piedosa que seja, perde o seu sentido último.</div>
<h3 class="referencia" style="background-color: #e7e7e3; border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: dotted; border-width: 0px 0px 1px; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 17.234px; margin: 40px 0px 25px; padding: 0px 0px 5px; vertical-align: baseline;">
Referências</h3>
<ol style="background-color: #e7e7e3; border: 0px; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 17.234px; margin: 1em 0px 25px; padding: 0px 0px 0px 20px; vertical-align: baseline;">
<li style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 22px; margin: 0px 0px 7px 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Escritos de Teresa de Ávila</strong>. São Paulo: Loyola, 2001, p. 205, nota 2.</li>
</ol>
Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-50506426037434377702016-01-27T14:58:00.002-03:002016-01-27T15:07:12.495-03:00<span style="background-color: white; color: #0d1727; font-family: inherit; font-size: 25px; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit;"><b>‘Ela estava viva e chorando!’: enfermeira se demite depois que criança abortada nasce com vida, mas é deixada para morrer</b></span><br />
<header style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 17.234px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div class="linha-fina" style="border: 0px; color: #666666; font-family: inherit; font-size: 17px; font-stretch: inherit; font-style: italic; font-variant: inherit; line-height: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Ela era a favor do aborto e trabalhava em uma clínica que fazia o procedimento. Mas, quando descobriu do que realmente estava participando, sua vida mudou completamente.</div>
</header><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<img height="225" src="https://dyccpk00n8yzt.cloudfront.net/uploads/imagem/imagem/1262/bebe-chorando-blog.jpg" style="border: 1px solid rgb(204, 204, 204); font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 5px; vertical-align: middle; zoom: 1;" width="400" /></div>
<a href="http://catoliconews.blogspot.com/" target="_blank">catoliconews.blogspot.com</a><br />
<div role="content" style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 17.234px; margin: 20px 0px 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A senhora Goldstein trabalhava em um hospital que realizava abortos. Depois de 30 anos, ela traz à tona a sua história:</div>
<blockquote style="background: url("//dyccpk00n8yzt.cloudfront.net/assets/small-elements/blockquote-border-51396067d47a25377c99d28996452ee9.png") 0px 0px repeat-y rgb(250, 250, 250); border: 1px solid rgb(238, 238, 238); font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 22px; margin: 0px 0px 25px; padding: 25px 50px; quotes: none; vertical-align: baseline;">
Meu marido fazia residência e eu consegui simplesmente "o emprego dos meus sonhos" em um hospital próximo, em Oakland. Eu era uma forte entusiasta do tema do aborto e, agora, sentia que poderia fazer parte disso.</blockquote>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Fui contratada como enfermeira chefe nessa clínica que fazia abortos tardios. Passei cerca de 30 dias no período diurno para me familiarizar com tudo. Eu presenciaria e ajudaria o médico no procedimento real, na injeção de drogas no feto, nas algas* etc. No turno do dia, na verdade, eu nunca via o começo real das contrações ou o processo final. Sentia-me desconfortável, mas, pensei comigo mesma, isso era algo novo e eu precisava pegar mais experiência.</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Nesses abortos, a mulher era dilatada com laminárias, instrumentos pontiagudos que são introduzidos no colo do útero. Esses bastões absorvem lentamente o fluído, dilatam o colo e podem ser mantidos aí durante toda a noite ou por quanto tempo for preciso. As drogas eram injetadas no bebê para matá-lo no primeiro dia do procedimento. Hoje, os abortos ditos tardios são geralmente realizados de modo similar.</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Goldstein foi poupada de parte do horror que são esses procedimentos de aborto. Na verdade, ela nunca testemunhou um bebê morto ou a dor das mulheres que sofriam as contrações.</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Mais tarde, Goldstein seria promovida a uma posição em que teria que lidar com bebês abortados de verdade. Outras funcionárias da clínica já tinham revelado como tinham sido pouco a pouco apresentadas às partes mais difíceis de seus trabalhos. Elas começaram fazendo coisas menos difíceis emocionalmente, como manutenção de registros, encargos de recepcionista ou medição da pressão arterial. Então, gradualmente, foram recebendo mais responsabilidades, até que lidassem diretamente com partes de corpos ou ajudassem em abortos tardios. A essa altura, elas já estariam profundamente introduzidas e comprometidas com seus empregos. É o modo como algumas clínicas de aborto são conhecidas por manipular os seus funcionários.</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Se esse era ou não o caso de Goldstein, não importa. O fato é que, trabalhando com um aborto tardio, ela teria uma experiência que mudaria completamente a sua vida:</div>
<blockquote style="background: url("//dyccpk00n8yzt.cloudfront.net/assets/small-elements/blockquote-border-51396067d47a25377c99d28996452ee9.png") 0px 0px repeat-y rgb(250, 250, 250); border: 1px solid rgb(238, 238, 238); font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 22px; margin: 0px 0px 25px; padding: 25px 50px; quotes: none; vertical-align: baseline;">
Certa noite, uma jovem garota estava passando por um momento muito difícil. Eu estava lá com o médico. Eu sabia que, <strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">embora ele tivesse escrito que a paciente tinha 15 semanas, ela estava perto de 30 semanas.</strong> Isso acontecia com frequência, mas ninguém nunca dizia nada.</blockquote>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Outras provedoras de aborto, como Carol Everett e Kathy Sparks, já contaram como as suas clínicas faziam aborto para além do período legalmente permitido e tentavam esconder o fato. <strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">A clínica de Kathy Sparks ilegalmente descartava vítimas de aborto tardio no vaso sanitário.</strong></div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Goldstein afirma:</div>
<blockquote style="background: url("//dyccpk00n8yzt.cloudfront.net/assets/small-elements/blockquote-border-51396067d47a25377c99d28996452ee9.png") 0px 0px repeat-y rgb(250, 250, 250); border: 1px solid rgb(238, 238, 238); font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 22px; margin: 0px 0px 25px; padding: 25px 50px; quotes: none; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Quando ela deu à luz essa bebezinha (que me parecia completamente formada), ela estava realmente viva e chorando.</strong> O médico me disse: 'Coloque<em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">isso </em>na sala e feche a porta. Não entre até o turno da manhã.' Imediatamente, peguei a menina chorando, enrolei e deitei-a em uma sala. Então, imediatamente comecei a ligar para os hospitais próximos (contra a vontade do médico) para achar alguém que a levasse. Ninguém a levaria porque diziam que ela não era viável. Gastei várias horas tentando. Eu queria apenas sair daquele lugar, mas sabia que não poderia sair e deixar os outros pacientes sem uma enfermeira. <strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Até hoje eu posso ouvir o choro daquela criança na minha cabeça.</strong></blockquote>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Apesar dos seus esforços desesperados para conseguir ajuda médica para a criança, a bebê morreu. Goldstein deixou o seu emprego, mas nunca mais ousou defender o aborto:</div>
<blockquote style="background: url("//dyccpk00n8yzt.cloudfront.net/assets/small-elements/blockquote-border-51396067d47a25377c99d28996452ee9.png") 0px 0px repeat-y rgb(250, 250, 250); border: 1px solid rgb(238, 238, 238); font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 22px; margin: 0px 0px 25px; padding: 25px 50px; quotes: none; vertical-align: baseline;">
Eu espero que as pessoas que promovem o aborto, especialmente em gestações avançadas, passem pelo que eu passei. No dia seguinte, dei um fim ao meu emprego imediatamente e consegui trabalho em uma unidade pediátrica de outro hospital.</blockquote>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Essa experiência mudaria a vida de Goldstein de outra forma quando, alguns anos depois, ela mesma passaria por uma gravidez difícil:</div>
<blockquote style="background: url("//dyccpk00n8yzt.cloudfront.net/assets/small-elements/blockquote-border-51396067d47a25377c99d28996452ee9.png") 0px 0px repeat-y rgb(250, 250, 250); border: 1px solid rgb(238, 238, 238); font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 22px; margin: 0px 0px 25px; padding: 25px 50px; quotes: none; vertical-align: baseline;">
Depois de alguns anos, eu fiquei grávida e entrei em trabalho de parto com 20 semanas. Os médicos queriam que eu interrompesse [a gravidez] imediatamente devido à minha saúde. Afirmaram que o bebê não seria normal e que eu devia tentar de novo. Eu disse que 'não' e fui mandada para casa, em repouso absoluto, sem permissão para ficar sozinha. Finalmente, tive uma febre muito alta e correram comigo para o hospital. O bebê ainda estava prematuro... Ele deveria nascer em novembro, e eu o tive em julho, um menino de 1 quilo e 180 gramas. Isso foi 30 anos atrás. Disseram-me que ele era muito pequeno e que eu não deveria esperar muita coisa. Ele ficou na seção para prematuros por algum tempo e era perfeitamente normal. Hoje, meu filho é um jovem saudável, trabalhando no seu segundo mestrado e em um emprego de tempo integral. Ele sabe da sorte que tem de estar vivo porque, <strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">se eu não tivesse a experiência que tive há 30 anos, ele não estaria aqui hoje.</strong></blockquote>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Goldstein mostrou grande coragem lutando pela vida daquela pequena garota, 30 anos atrás. Também mostrou grande coragem lutando pela vida de seu próprio filho. E, finalmente, tem mostrado grande coragem compartilhando a sua história. Quanto mais pessoas deixam a indústria do aborto e corajosamente trazem à luz as suas histórias, mais e mais pessoas que ignoravam o assunto estão conhecendo a verdade. Esperamos que aqueles que têm sido ambivalentes ou incertos sobre o tema do aborto mudem de ideia quando aprenderem – de quem testemunhou em primeira mão – o que ele realmente é: o assassinato de um ser humano frágil e indefeso no ventre de sua mãe.</div>
<div class="fonte" style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 25px; padding: 0px; text-align: right; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Fonte</strong>:<a href="http://liveactionnews.org/nurse-quits-abortion-industry-after-baby-born-alive-is-left-to-die/" style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> <u style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Live Action News</u></a> | <strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Tradução</strong>: Equipe CNP</div>
<div style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
[*] Essas algas provavelmente dizem respeito ao material de que os médicos se servem para preparar as "laminárias". <a href="http://www.aulete.com.br/lamin%C3%A1ria" style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" target="_blank">O dicionário explica</a> que "os pecíolos da espécie <em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Laminaria</em><em style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> digitata</em>, convenientemente preparados, usam-se em medicina como meio de dilatação lenta dos trajetos fistulosos e do colo do útero".<br />
<br />
FONTE: https://padrepauloricardo.org/blog/ela-estava-viva-e-chorando-enfermeira-se-demite-depois-que-crianca-abortada-nasce-com-vida-mas-e-deixada-para-morrer</div>
</div>
<br />
<br />
<br />
<footer style="background-color: white; border: 0px; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 17.234px; margin: 25px 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div style="border: 0px; color: #333333; font-family: inherit; font-size: 13px; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span class="tags" style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Tags: <a href="https://padrepauloricardo.org/blog/tag/9-aborto" style="border: 0px; color: #0000ee; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Aborto</a>, <a href="https://padrepauloricardo.org/blog/tag/165-pro-vida" style="border: 0px; color: #0000ee; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Pró Vida</a>, Clínica de Aborto</span></div>
</footer>Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-56528316522643072362016-01-27T13:49:00.000-03:002016-01-27T13:49:16.439-03:00 O que está no centro do seu Ministério de Música e Artes hoje?<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">Nós precisamos de qualidade em nossa arte, muita qualidade porque é uma exigência dos nossos tempos. Agora, cá entre nós, somente qualidade não basta! É preciso ter os pés firmes em Deus e dar um pouco d'Ele para as pessoas. Quantos irmãos estão caindo nos encantos da arte pela arte, sentindo-se independentes da formação que o Senhor dá por meio de suas comunidades, grupos e ministros e, aos poucos, abandonando a própria fé? Nós somos dependentes de Deus e isso não vai mudar. O centro de nosso ministério é Aquele que doa a arte a nós e não ela em si. O que está no centro do seu ministério hoje?</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">Autor: Luiz Carvalho - Comunidade Recado</span></b></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSgISAGkMgTTHhlRPHhFyHPPgUn3pRhgZE4I0El7uqi50Dr2yZIdWvK1-HK0-yd0TmhXDQJi26LJ-gULXW-3Q2vUDTAz5CSbI9wzXUFZ6aUdWjtguMDRP1ybbs0ibwVpmvZSkoTSDgw7R_/s1600/jesus_rei_senhor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSgISAGkMgTTHhlRPHhFyHPPgUn3pRhgZE4I0El7uqi50Dr2yZIdWvK1-HK0-yd0TmhXDQJi26LJ-gULXW-3Q2vUDTAz5CSbI9wzXUFZ6aUdWjtguMDRP1ybbs0ibwVpmvZSkoTSDgw7R_/s320/jesus_rei_senhor.jpg" width="320" /></a></div>
<br />Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-6791124978248979372012-05-14T10:05:00.000-03:002012-05-14T10:05:30.870-03:00De pentecostes para Corpus ChristiCorpus Christi <br />
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No Brasil, a festa de Corpus Christi chegou com os colonizadores portugueses e espanhóis. Na época colonial, a festa tinha uma conotação político-religiosa. É que dias antes das procissões, as câmaras municipais exigiam que as casas de moradia e de comércio fossem enfeitadas com folhas e flores. Na época, quando o Brasil ainda era uma colônia, participavam da procissão membros de todas as classes, incluindo os escravos, os leigos das ordens terceiras e os militares. <br />
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Durante muitos anos, o entrosamento do povo com o governo, e vice-versa, foi praticamente completo. Um exemplo que comprova esse fato ocorreu em 16 de junho de 1808, quando D. João VI acompanhou a primeira procissão de Corpus Christi, realizada no Rio de Janeiro.<br />
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As procissões<br />
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O que marca a festa de Corpus Christi são as procissões, quando ocorrem as ornamentações das ruas com tapetes feitos de vários tipos de materiais, como papel, papelão, latinhas de bebidas, serragem colorida, isopor, etc.<br />
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Desenhos são elaborados nessa ornamentação com as figuras de Jesus, do cálice da Ceia e da Virgem Maria. Utilizam-se toneladas de materiais para formar os tapetes vistosos e admirados pelos que acompanham as procissões.<br />
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O mais importante <br />
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O momento mais solene da festividade de Corpus Christi é quando o hostiário, onde estão depositadas as hóstias ainda não consagradas, é conduzido nas procissões por um líder da alta hierarquia católica. No momento em que o hostiário passa, um silêncio profundo é observado por todos os presentes e, de uma extremidade a outra, toca-se a sineta que anuncia a passagem do cortejo. As reações das pessoas são as mais variadas. Algumas se comovem ao extremo e choram, outras se ajoelham diante do hostiário. <br />
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De ponto em ponto, há uma parada, quando, então, se entoam cânticos tradicionais. Segundo a liderança romana, as ornamentações são feitas para que o Corpo de Cristo possa passar por um local digno, para ser visto por todas as pessoas. Representa uma manifestação pública da fé na presença real de Jesus Cristo na Eucaristia.<br />
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Eucaristia<br />
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Ensinando sobre a Eucaristia, diz a Igreja Católica: “A Eucaristia é um Sacramento que, pela admirável conversão de toda a substância do pão no Corpo de Jesus Cristo, e de toda a substância do vinho no seu precioso sangue, contém verdadeira, real e substancialmente o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor, debaixo das espécies de pão e de vinho, para ser nosso alimento espiritual”. <br />
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Ensina, ainda, que na Eucaristia está o mesmo Jesus Cristo que se encontra no céu. Esclarece também que essa mudança, conhecida como transubstanciação, “ocorre no ato em que o sacerdote, na santa missa, pronuncia as palavras de consagração: ‘Isto é o meu Corpo; este é o meu sangue’”.<br />
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O catecismo católico traz uma pergunta com relação ao Sacramento da Eucaristia nos seguintes termos: “Deve-se adorar a Eucaristia?”. E responde: “A Eucaristia deve ser adorada por todos, porque ela contém verdadeira, real e substancialmente o mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor”. <br />
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.................................................................................................................................................................<br />Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-86871064975361684822011-10-20T12:56:00.001-03:002011-10-20T12:56:36.544-03:00UNÇÃO E TÉCNICA MUSICAL<div style="text-align: justify;">O músico precisa ter cuidado para não se preocupar somente com a música ou com a técnica musical; deve buscar um equilíbrio em sua caminhada, deixando que o Espírito Santo conduza sua vida ao deserto, para a provação e libertação e, em seguida, o mesmo Espírito o conduza para o meio do povo, a fim de libertar e curar por intermédio da música.<br /><br />Muitos músicos ainda não foram "aprovados" no deserto, estão sendo reprovados diante das provações e tentações; não se entregaram à graça do Espírito Santo para vencer o pecado. No entanto, se preocupam em estar no meio do povo, mas sem consciência de que sua presença não tem autoridade diante do demônio e, muito menos, sua música pode libertar alguém. Muitos músicos precisam ser libertos para depois sair e ajudar as pessoas a se libertarem.<br /><br /> Como ajudar alguém a sair do adultério se nós não conseguimos sair dele? Como ajudar alguém a se libertar dos vícios se ainda não vencemos essa tentação em nossas vidas? Como falar em roubo, masturbação, mentira, irresponsabilidade se no deserto nos entregamos a tudo isso? O músico precisa ter equilíbrio e estar aberto para as libertações que Deus precisa fazer nele.<br /><br />Muitos querem tocar para Deus todo o tempo que puderem, porém, não entendem que a verdadeira música do céu não pode ser tocada sem o Espírito os conduzir ao deserto. É no deserto que Ele os liberta dos males e dos pecados, lhes dá a vitória sobre o inimigo e, em seguida, os conduz a fazer um "barulho de Deus" nos corações das pessoas.<br /><br />Nos grupos de oração, o músico pode até tentar exorcizar com seu canto, mas o que faz a diferença é se ele já foi aprovado no deserto. Caso não, as pessoas vão embora no mesmo estado em que entraram no grupo.<br /></div><br /><br />Trecho do livro: "O Músico e a Arte de Servir a Deus"<br />Fonte: <a href="http://www.cancaonova.com/" target="_blank" rel="nofollow nofollow">www.cancaonova.com</a>Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-55952506495661534502011-10-20T12:50:00.001-03:002011-10-20T12:51:38.929-03:00COMUNHÃO DOS SANTOS<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhREwzOAjmq7KmWT8SQNoZGnPQe1tKFdeuHKMbHPt8VyPwKi4I2bZuCZWaIRdOUoBRvJW8R7Z1Yio6piq5ACnx4VT00jt225oIpHnoFM4QVQGu9jMn8yThIRRvNBk1v9XjWBi4aHN3txIvH/s1600/Santos-comunhao.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhREwzOAjmq7KmWT8SQNoZGnPQe1tKFdeuHKMbHPt8VyPwKi4I2bZuCZWaIRdOUoBRvJW8R7Z1Yio6piq5ACnx4VT00jt225oIpHnoFM4QVQGu9jMn8yThIRRvNBk1v9XjWBi4aHN3txIvH/s400/Santos-comunhao.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5665602553380083394" border="0" /></a><br />Meus irmãos, a frase protestante “Igreja não salva, quem salva é Jesus”, traz uma conclusão falsa: “Igreja não importa”. Logo, as pessoas podem participar de qualquer igreja e ao mesmo tempo podem não congregar em nenhuma. Esse relativismo religioso deixa a doutrina apostólica da comunhão dos Santos de lado.<div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal">A Igreja Católica não é uma instituição puramente compreensível neste mundo. Ela possuí três estados, porém continua sendo a mesma Igreja Católica, fundada por Cristo e apascentada por Pedro.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal">A Igreja Católica é composta por uma igreja visível, dita militante que caminha neste mundo (que somos nós), uma igreja que está se purificando no purgatório (Igreja Padecente) e uma Igreja triunfante que já está na glória, junto de Deus. Porém a comunhão espiritual e a comunhão de bens entre os santos não é rompida com a morte. Isso deriva do lógico: Se Cristo venceu a morte, como poderia ela ainda nos separar?</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal">A Comunhão dos Santos é a união entre todos os membros da Igreja e a palavra de Deus nos mostra essa realidade. Vejamos:</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal"><b><i>“Porque, como o corpo é um todo tendo muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, formam um só corpo, assim também é Cristo. Em um só Espírito fomos batizados todos nós, para formar um só corpo, judeus ou gregos, escravos ou livres; e todos fomos impregnados do mesmo Espírito. Assim o corpo não consiste em um só membro, mas em muitos.”</i></b> <b>(I Cor 12, 12-14)</b></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal"><b> </b></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal">Paulo mostra que quando somos batizados, somos agora um só corpo. Essa é a graça de receber o Espírito do Ressuscitado que nos torna filhos de Deus e membros do corpo de Cristo, isto é a Igreja.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal">A morte já não seria mais uma barreira para os que estão na graça de Deus. Logo, os santos que morreram na graça de Deus também participam dessa comunhão e podem manifestar essa comunhão também com intercessão. Vejam:</p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="ecxMsoNormal" style="margin-bottom: 10pt; text-align: justify;"><b><i><span lang="pt">“Quando recebeu o livro‚ os quatro Animais e os vinte e quatro Anciãos prostraram-se diante do Cordeiro‚ tendo cada um uma cítara e taças de ouro cheias de perfume (que são as orações dos santos)” (Ap 5‚8).</span></i></b></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal">São João mostra que diante do cordeiro as orações dos santos são como taças cheias de perfumes.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal">Agora uma observação: Nem todos os mortos podem interceder, apenas os que estão na presença de Deus. Aquelas almas condenadas ao inferno não participam dessa comunhão, como mostro nas passagens que seguem.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="ecxMsoNormal" style="margin-bottom: 10pt; text-align: justify;"><b><i><span lang="pt">“Com efeito, os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem mais nada; para eles não há mais recompensa, porque sua lembrança está esquecida” (Ecl 9‚5)</span></i></b></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="ecxMsoNormal" style="margin-bottom: 10pt; text-align: justify;"><b><i><span lang="pt">“Tudo que tua mão encontra para fazer, faze-o com todas as tuas faculdades, pois que na região dos mortos, para onde vais, não há mais trabalho, nem ciência, nem inteligência, nem sabedoria.” (Ecl 9‚10)</span></i></b></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal">Esses mortos que Eclesiastes cita, não são os mesmo mortos que diante do trono de Deus clamam por Justiça. Confira:</p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="ecxMsoNormal" style="margin-bottom: 10pt; text-align: justify;"><b><i><span lang="pt">“Depois disso‚ vi uma grande multidão que ninguém podia contar‚ de toda nação‚ tribo‚ povo e língua: conservavam-se em pé diante do trono e diante do Cordeiro‚ de vestes brancas e palmas na mão‚ e bradavam em alta voz: “A salvação é obra de nosso Deus‚ que está assentado no trono‚ e do cordeiro.” (Ap 7‚9-10)</span></i></b></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="ecxMsoNormal" style="margin-bottom: 10pt; text-align: justify;"><b><i><span lang="pt">“Quando abriu o quinto selo‚ vi debaixo do altar as almas dos homens imolados por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho de que eram depositários. E clamavam em alta voz‚ dizendo: “Até quando tu‚ que és o Senhor‚ o Santo‚ o Verdadeiro‚ ficarás sem fazer justiça e sem vingar o nosso sangue contra os habitantes da terra?” (Ap 6‚ 9-10)</span></i></b></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal">Viram a diferença? Os que podem interceder estão dentro da grande comunhão dos Santos.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal">Há testemunho da Igreja primitiva sobre essa comunhão? Sim, vou citar alguns:</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal">São Clemente (Século I) : <b><i>“Os que suportaram com confiança, herdaram glória e honra; foram exaltados, e Deus os inscreveu no seu memorial pelos séculos dos séculos. Amém.”</i></b></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="ecxMsoNormal" style="margin-bottom: 10pt; text-align: justify;"><span lang="pt">Orígenes, pelo ano 250 d.C., afirmava que: <b><i>“virtudes nesta vida são definitivamente aperfeiçoadas no além. Ora, a mais valiosa de todas é a caridade; esta, portanto, na outra vida é ainda mais ardente do que na vida presente. Por conseguinte, os santos exercem seu amor sobre os irmãos na terra, mediante a intercessão dirigida a Deus em favor das necessidades destes peregrinos.”</i></b></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="ecxMsoNormal" style="margin-bottom: 10pt; text-align: justify;"><span lang="pt">Santo Inácio no ano 107 d.C, antes do seu martírio, escreveu<b><i>: "Meu espírito se sacrifica por vós, não somente agora, mas também quando eu chegar a Deus"</i></b></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal">Então meus caros amigos, a Comunhão dos Santos não é uma doutrina nova. Ela é apostólica!</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal">Mas a Comunhão dos Santos se resume <span> </span>em intercessão? Não! É algo muito maior.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal">No Catecismo lemos:<span> </span><b><i>“Uma vez que todos os crentes formam um só corpo, o bem de uns é comunicado aos outros... assim, é preciso crer que existe uma comunhão dos bens na Igreja. Mas o membro mais importante é Cristo, por ser a Cabeça... Assim, o bem de Cristo é comunicado a todos os membros, e essa comunicação se faz por meio dos sacramentos da Igreja.” </i></b><b><span style="line-height:115%;font-size:10.0pt;" >[Sto. Tomás de Aquino, Symb. 13]. <i>“Como esta Igreja é governada por um só e mesmo Espírito, todos os bens que ela recebeu se tornam necessariamente um fundo comum.” </i>(CIC 947).</span></b></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal"><b><span style="line-height:115%;font-size:10.0pt;" > </span></b></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal"><b><i><span style="line-height:115%;font-size:10.0pt;" >“O termo “comunhão dos Santos” tem,<span> </span>pois, dois significados intimamente interligados: “comunhão nas coisas santas (sancta)” e “comunhão entre as pessoas santas (sancti)”.</span></i> (CIC 948)</b></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal"><b> </b></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal">Vamos entender: os bens espirituais da Igreja, pertencem a todos os santos (não apenas os canonizados), mas todos nós que buscamos a santidade.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal">Pela comunhão dos santos, um ato de virtude, caridade, etc...torna-se patrimônio da Igreja podendo auxiliar um outro membro da Igreja que se precipita no abismo do pecado, porém, um ato pecaminoso pode ter conseqüência a todos os membros, pois somos um único corpo místico.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal">A comunhão dos Santos é também comunhão entre os três estados da Igreja (Militante, padecente e triunfante) e as orações da Igreja desta terra pode contribuir para a purificação das almas do purgatório, bem como as orações dos santos diante de Deus contribuem para a nossa vida enquanto Igreja militante.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal">É por isso que dizemos que um monge, que nunca sai do mosteiro, pode contribuir imensamente com Igreja. Pois os seus méritos diante de Deus são compartilhados por todos. Quando estamos em estado de graça conservamos essa graça no corpo (a Igreja) e esse bem espiritual é usufruído <span> </span>por todos.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal">Em Atos 4, Lucas mostra que essa comunhão é espiritual e também material: <b><i>“A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém dizia que eram suas as coisas que possuíam, mas tudo entre eles era comum.”</i> (At 4,32).</b></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal">A Igreja é um só coração e uma só alma. E em relação aos bens, a Igreja passou a se ajudar mutuamente. Por isso que pagamos o dízimo diferente dos protestantes, para eles o dízimo que os Judeus pagavam para sustentar os levitas deve continuar ainda hoje, porém não mais aos levitas e sim as igrejas. Nós, porém usamos o termo “dízimo”, mas é a comunhão a nossa lei.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal">Obs: Já adiantando, pois sei que os leitores protestantes pedirão fundamentação bíblica do purgatório, já gostaria de indicar esse texto disponível em <a href="http://marcospauloteixeira.wordpress.com/2008/12/13/deve-se-acreditar-no-purgatorio/" target="_blank">http://marcospauloteixeira.wordpress.com/2008/12/13/deve-se-acreditar-no-purgatorio/</a> , e também um texto sobre a intercessão dos santos disponível em <a href="http://marcospauloteixeira.wordpress.com/2010/03/12/jesus-e-o-unico-intercessor/" target="_blank">http://marcospauloteixeira.wordpress.com/2010/03/12/jesus-e-o-unico-intercessor/</a> .</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal"> </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="ecxMsoNormal">Termino com a frase de S. Domingos moribundo a seus irmãos: <b><i>“Não choreis! Ser-vos-ei mais útil após a minha morte e ajudar-vos-ei mais eficazmente do que durante a minha vida.”</i></b></p> <p class="ecxMsoNormal" style="text-align:justify"> </p> <p class="ecxMsoNormal" style="text-align:justify">Em Cristo,</p> <p class="ecxMsoNormal" style="text-align:justify">Marcos Paulo</p>Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-78975350103075103152011-09-30T21:49:00.001-03:002011-09-30T21:49:27.721-03:00Vale à pena lançar as redes<strong>Conheça o testemunho de um Grupo de Oração Universitário do Paraná, texto que nos demonstra a importância de lançar as redes e até mesmo insistir para que, cada vez mais, mais irmãos se aproximem de Jesus.</strong> <p style="text-align: justify"> </p> <p style="text-align: justify">No ano passado, nosso Grupo recebeu um e-mail de alguém que participava de um GOU (Grupo de Oração Universitário) numa cidade do interior do estado de São Paulo. A mensagem pedia que acolhêssemos uma pessoa que tinha passado no vestibular para uma universidade de Maringá e que não conhecia ninguém na cidade. Designamos uma das servas do Grupo para visitar a nova universitária e convidá-la para o GOU.</p> <p style="text-align: justify">Depois de algumas tentativas, a serva do Grupo não tinha conseguido encontrar ninguém em casa. Mas não desistiu e, com muito carinho, preparou diversos cartazes com mensagens bíblicas e de acolhida. Foi até o prédio onde a garota morava e com autorização da síndica, literalmente encheu a porta do apartamento dela com os cartazes e, por baixo da porta, deixou os dados do GOU e seus contatos pessoais. A garota não demorou a entrar em contato para agradecer a acolhida carinhosa. Aceitou participar do GOU, esteve conosco algumas vezes, mas depois sumiu.</p> <p style="text-align: justify">Em março deste ano, tivemos um Encontro de Primeiro Anúncio para universitários aqui em nossa diocese e qual não foi a surpresa quando esta garota chegou para fazer o encontro! Ela testemunhou como havia conhecido o GOU, que havia participado de algumas reuniões, mas que suas atividades no trabalho e na faculdade dificultavam muito sua participação. Falou também que havia sentido muita saudade e que agora, com as atividades melhor organizadas, estava decidida a voltar para o GOU e que o encontro era o seu primeiro passo para este retorno!</p> <p style="text-align: justify">Um testemunho que nos mostra que vale a pena lançar as redes sempre. Quantas vezes forem necessárias!</p> <p style="text-align: justify"><strong>Grupo de Oração Miles Domini – Maringá/PR</strong></p> <p style="text-align: justify"><strong>E você, tem uma história parecida ou gostaria de compartilhar algum momento especial de sua caminhada? Mande seu testemunho para nós pelo e-mail </strong><a href="mailto:edpto.comunicacao@rccbrasil.org.br"><strong>dpto.comunicacao@rccbrasil.org.br</strong></a><strong>. Edifique vidas com seu testemunho!</strong></p>Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-88997484765985959592011-09-30T21:48:00.001-03:002011-09-30T21:48:55.976-03:00O Ciclo Carismático<img src="http://www.rccbrasil.org.br/midias/noticias/grandes/fg_7092.jpg" alt="Conheça mais, neste artigo do coordenador nacional do Ministérios de Pregação, Lázaro Praxedes, sobre a metodologia básica das nossas reuniões de oração" width="270" /><p style="text-align: justify"><strong>Por Lázaro Praxedes<br /></strong><span style="font-size: smaller">Coordenador Nacional do Ministério de Pregação<br />Grupo de Oração Fonte de Água Viva</span></p> <p style="text-align: justify">Um dos mais belos relatos bíblicos de um relacionamento de intimidade entre Deus e um homem certamente é aquele narrado no I Samuel 3, 4-10. Depois de ser orientado pelo sacerdote Heli, o menino Samuel aprendeu que era preciso sintonizar seu ouvido com a boca de Deus, através da oração. Não há nenhuma referência posterior falando de outra dificuldade semelhante, ele aprendeu a ouvir a voz de Deus.</p> <p style="text-align: justify">Este é um desafio que precisa ser vencido por todos aqueles que desejam se aventurar na vida no Espírito: aprender a se colocar em permanente escuta, pois o Espírito Santo deseja dirigir, orientar nossas vidas.</p> <p style="text-align: justify">Deus deseja revelar-se a nós, para isto precisamos nos manter em constante oração para discernir qual a direção a seguir, qual a vontade de Deus para esta ou aquela situação de nossa vida. Esta é uma das características da Renovação Carismática Católica: estar continuamente a escuta do Espírito Santo. Em nosso Movimento, não apresentamos a Deus os nossos projetos para que sejam abençoados, ao contrário disto, perguntamos a Deus quais são os Seus projetos.</p> <p style="text-align: justify">Sendo nosso Deus um Deus vivo, é natural que responda às nossas orações. Nossa oração não deve ser de forma alguma um monólogo, no qual nos colocamos diante de Deus e simplesmente despejamos nossos problemas, pecados, medos, sonhos. Ao contrário, deve ser um diálogo, no qual falamos com Deus e em seguida silenciamos para ouvir sua voz, que nos orienta, direciona, exorta e consola. Ao nos colocarmos em oração, devemos ter a certeza que Deus deseja responder-nos. No entanto, para isso precisamos aprender a silenciar.</p> <p style="text-align: justify">Em nossas reuniões de oração, cria-se assim o que é denominado em nosso ambiente de “ciclo carismático”, que é composto pelos seguintes elementos:</p> <p style="text-align: justify">a) Oração, louvor (cânticos ou preces)</p> <p style="text-align: justify">b) Orações em línguas</p> <p style="text-align: justify">c) Momento de silêncio</p> <p style="text-align: justify">d) Profecia</p> <p style="text-align: justify">e) Resposta à palavra dirigida pelo Senhor, com exultante louvor</p> <p style="text-align: justify">Para ouvirmos a voz de Deus, é preciso cultivar em nossas reuniões de oração momentos de silêncio, que são extremamente fecundos, pois é no silêncio que o Espirito Santo irá falar conosco em profecia, ou nos dar o tom a ser seguido na condução da oração.</p> <p style="text-align: justify">O silêncio não é somente a ausência de algum barulho exterior, mas uma atitude interior, de alguém que com fé expectante aguarda ouvir a voz do Senhor. Quando nos colocamos diante da presença de Deus desta maneira, com toda certeza ouviremos a sua voz suave em nosso interior.</p> <p style="text-align: justify">A Exortação Apostólica Pós Sinodal Verbum Domini em seu número 14 diz o seguinte:</p> <p style="text-align: justify">"Consequentemente, o Sínodo recomendou que se ajudassem os fiéis a bem distinguir a Palavra de Deus das revelações privadas, cujo papel não é (…) “completar” a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a vivê-la mais plenamente, numa determinada época histórica. O valor das revelações privadas é essencialmente diverso do da única revelação pública: esta exige a nossa fé; de fato nela, por meio de palavras humanas e da mediação da comunidade viva da Igreja, fala-nos o próprio Deus. O critério da verdade de uma revelação privada é a sua orientação para o próprio Cristo. Quando aquela nos afasta d’Ele, certamente não vem do Espírito Santo, que nos guia no âmbito do Evangelho e não fora dele. A revelação privada é uma ajuda para a fé, e manifesta-se como credível precisamente porque orienta para a única revelação pública. Por isso, a aprovação eclesiástica de uma revelação privada indica essencialmente que a respectiva mensagem não contém nada que contradiga a fé e os bons costumes; é lícito torná-la pública, e os fiéis são autorizados a prestar-lhe de forma prudente a sua adesão. Uma revelação privada pode introduzir novas acentuações, fazer surgir novas formas de piedade ou aprofundar antigas. Pode revestir-se de um certo caráter profético (cf. 1 Ts 5, 19-21) e ser uma válida ajuda para compreender e viver melhor o Evangelho na hora atual; por isso não se deve desprezá-la."</p> <p style="text-align: justify">Assim, precisamos valorizar o Ciclo Carismático em nossa oração pessoal e também em nossas reuniões de oração, pois uma palavra profética, como nos ensina a Verbum Domini traz uma nova ênfase sobre determinado aspecto sobre aquilo que já nos foi revelado em Cristo.<br /></p>Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-59500408019708284562011-09-30T21:47:00.000-03:002011-09-30T21:48:17.481-03:00Meditação é fundamental para crescimento espiritualAcompanhe a catequese dada por Bento XVI, na qual o papa nos exorta a necessidade de guardarmos as coisas boas em nosso coração e meditarmos sobre elas, as aplicando em nossa vida. Esta é uma bonita forma de oração cujo nosso maior exemplo é a mãe de Jesus. <p style="text-align: justify"><strong>Queridos irmãos e irmãs:</strong></p> <p style="text-align: justify">Maria chegou ao Paraíso e este é o nosso destino: nós podemos alcançar o Paraíso. A pergunta é: como? Maria já chegou; Ela – diz o Evangelho – é aquela que “acreditou que o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido” (Lc 1,45). Portanto, Maria acreditou, confiou-se a Deus, entrou com sua vontade na do Senhor e, assim, estava no caminho direto, na via rumo ao Paraíso. Crer, confiar-se ao Senhor, entrar em sua vontade: esta é a direção essencial.</p> <p style="text-align: justify">Hoje eu não gostaria de falar sobre este caminho de fé, mas somente sobre um pequeno aspecto da vida de oração, que é a vida de contato com Deus, isto é, sobre a meditação. O que é a meditação? Meditar quer dizer “fazer memória” do que Deus fez e não esquecer dos seus muitos benefícios (cf. Sal 103, 2b). Frequentemente, vemos somente as coisas negativas; devemos ter em nossa memória também as coisas positivas, os dons que Deus nos fez, estar atentos aos sinais positivos que vêm de Deus e recordá-los. Portanto, falamos de um tipo de oração que, na tradição cristã, é conhecida como “oração mental”. Nós conhecemos normalmente as orações com as palavras; naturalmente, também a mente e o coração devem estar presentes neste tipo de oração, mas, neste caso, falamos de uma meditação que não está feita de palavras, mas que é uma forma de contato da nossa mente com o coração de Deus. E Maria, nisso, é um modelo muito real.</p> <p style="text-align: justify">O evangelista Lucas repete, várias vezes, que Maria “guardava todas estas coisas, meditando-as no seu coração” (2,19; cf. 2,51b). Quem guarda não esquece. Ela está atenta a tudo o que o Senhor lhe disse e fez, e medita, ou seja, tem contato com diversas coisas, aprofundando nelas dentro do coração.</p> <p style="text-align: justify">Aquela que, portanto, “acreditou” no anúncio do Anjo, que se tornou instrumento para que a Palavra eterna do Altíssimo pudesse se encarnar, acolheu também em seu coração o admirável prodígio desse nascimento humano-divino, meditou sobre ele, se deteve diante de tudo o que Deus estava realizando nela para acolher a vontade divina em sua vida e corresponder a ela. O mistério da Encarnação do Filho de Deus e da maternidade de Maria é tão grande, que exige um processo de interiorização; não é somente algo físico que Deus realiza nela, mas algo que exige uma interiorização por parte de Maria, que busca aprofundar no conhecimento, interpretar o sentido, compreender suas implicações e consequências. Assim, dia a dia, no silêncio da vida cotidiana, Maria continuou guardando em seu coração os maravilhosos acontecimentos posteriores de que foi testemunha, até a prova extrema da cruz: seus deveres cotidianos, sua missão de mãe, mas soube manter em si um espaço interior para refletir sobre a palavra e a vontade de Deus, sobre o que acontecia nela mesma, sobre os mistérios da vida do seu Filho.</p> <p style="text-align: justify">Em nossa época, estamos sendo absorvidos por muitas atividades e compromissos, preocupações, problemas; muitas vezes se tende a preencher todos os espaços do dia, sem ter um momento para parar, meditando e nutrindo a vida espiritual, o contato com Deus. Maria nos ensina quão necessário é encontrar em nossas jornadas, com todas as atividades, momentos para recolher-nos em silêncio e meditar sobre o que o Senhor quer nos ensinar, sobre como Ele está presente e age no mundo e na nossa vida: ser capazes de parar um momento e meditar. Santo Agostinho compara a meditação sobre os mistérios de Deus à assimilação dos alimentos e usa um verbo que aparece em toda a tradição cristã: “rumiar”. Que os mistérios de Deus, que ressoam continuamente em nós até se tornarem familiares, guiem a nossa vida, nos alimentem, como acontece com o alimento necessário para sustentar-nos. E São Boaventura, referindo-se às palavras da Sagrada Escritura, diz que “devem ser rumiadas para que possamos fixá-las com ardente aplicação no ânimo” (Coll. In Hex, ed. Quaracchi 1934, p. 218). Meditar, portanto, quer dizer criar em nós uma situação de recolhimento, de silêncio interior, para refletir, assimilar os mistérios da nossa fé e o que Deus opera em nós. Podemos fazer esta meditação de várias formas, tomando, por exemplo, uma breve passagem da Sagrada Escritura, sobretudo dos Evangelhos, dos Atos dos Apóstolos, das cartas dos Apóstolos, ou talvez uma página de algum autor espiritual que nos aproxima e torna mais presentes as realidades de Deus no nosso hoje; talvez também buscando o conselho do confessor ou do diretor espiritual, ler e refletir sobre o que se leu, parando para pensar nisso, procurando compreender, entender o que diz a nós, no dia de hoje; abrir nossa alma ao que o Senhor quer nos dizer ou mostrar. Também o santo terço é uma oração de meditação: repetindo a Ave Maria, somos convidados a refletir sobre o mistério que proclamamos. Podemos nos deter também em qualquer experiência espiritual intensa, nas palavras que ficam impressas na participação da Eucaristia dominical. Portanto, como podem ver, há muitas maneiras de meditar e de ter contato com Deus, de aproximar-nos dele e, dessa forma, estar no caminho rumo ao Paraíso.</p> <p style="text-align: justify">Queridos amigos, a constância em dedicar tempo a Deus é um elemento fundamental para o crescimento espiritual; é o próprio Senhor quem nos dará o prazer pelos seus mistérios, pelas suas palavras, pela sua presença e ação, por sentir quão belo é que Deus fale conosco; Ele nos fará compreender de maneira mais profunda o que quer de nós – afinal, este é o objetivo da meditação: colocar-nos cada vez mais nas mãos de Deus, com confiança e amor, na certeza de que somente fazendo a sua vontade seremos, finalmente, felizes.</p> <p style="text-align: justify"><strong>Fonte:</strong> Zenit</p>Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-69755258142629797142011-09-30T21:46:00.000-03:002011-09-30T21:46:49.552-03:00O louvor na luta contra o mal<div style="text-align: justify;">
<strong>“Temei
a Deus e dai-lhe glória, porque é chegada a hora do seu julgamento.
Adorai aquele que fez o céu e a terra, o mar e as fontes”</strong> (Ap 14,7).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O livro do Apocalipse, no capítulo 14,
nos fala da luta contra as forças do mal, luta essa que deve ser
sustentada pelos eleitos do Cordeiro. Recentemente, recebemos como
direcionamento por parte do Senhor os capítulos 13 e 14 do livro do
Apocalipse. O capítulo 13 fala da ação do mal no mundo, por exemplo, diz
que à Fera, ao Dragão foi dada a faculdade de proferir arrogâncias e
blasfêmias contra Deus, para blasfemar o nome de Deus, o seu tabernáculo
e os habitantes do céu; e foi-lhe dado também, fazer guerra aos santos
e vencê-los. Porém, no mesmo capítulo, a Palavra nos diz: “Esta é a
ocasião para a constância e a confiança dos santos”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
A seguir, no capítulo 14, recebemos a
orientação de como neutralizar a arrogância e a blasfêmia do Acusador:
declarando a vitória do Cordeiro sobre o mal.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Os eleitos do Cordeiro são convidados a
unir as suas vozes à voz do coro celeste que canta um cântico novo
diante do Trono. Esse cântico novo, o louvor daqueles que são
constantes, fiéis e pacientes não pode ser acorrentado, ele tem poder
libertador porque declara a verdade: Jesus é Senhor!</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Através dessas passagens, somos
convocados a retomar o louvor como estilo de vida, o louvor que declara a
quem pertencemos e de quem é a vitória na nossa vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Retomo uma profecia que já partilhei
anteriormente e que recebemos durante um momento de adoração em reunião
do Conselho Nacional:</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
“Convido que passem todos os dias um
tempo diante de mim reconhecendo que Eu sou o Senhor, vosso Deus Todo
Poderoso, Invencível. Passem um tempo diante de mim reconhecendo a minha
vitória, a minha soberania. Esqueçam-se de suas dificuldades e
preocupações, de seus problemas e me adorem na minha realeza, na minha
onipotência, na minha força poderosa, no meu amor grandioso, ilimitado.”</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Que o Espírito Santo nos capacite a dar
uma resposta a esse convite ao louvor, resposta essa que vai trazer a
vitória de Deus para as nossas vidas e as vidas de todos os que amamos.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Maria Beatriz Spier Vargas<br />
</strong>Secretária geral do Conselho Nacional da RCCBRASIL</div>
Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-16050386643803973942011-09-16T14:13:00.002-03:002011-09-16T14:13:35.669-03:00Não aceite soluções fáceis<div class="topsy-big">
<a class="topsy-big-total snap_noshots" href="http://topsy.com/blog.cancaonova.com/felipeaquino/2011/08/30/nao-aceite-solucoes-faceis/?utm_source=button"><span class="topsy-big-count"><span class="topsy-big-num"></span></span></a><a class="topsy-big-retweet snap_noshots" href="http://button.topsy.com/retweet?nick=TopsyRT&url=http%3A//blog.cancaonova.com/felipeaquino/2011/08/30/nao-aceite-solucoes-faceis/&title=N%C3%A3o%20aceite%20solu%C3%A7%C3%B5es%20f%C3%A1ceis%20%20%23" target="_blank"></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><strong>Há sempre duas maneiras de solucionar um problema</strong></span></div>
<span style="font-size: small;">
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Muitos erros e sofrimentos acontecem
porque queremos dar soluções facéis e rápidas para problemas difíceis; o
que é um grave erro que causa sérios problemas.</span></div>
<span style="font-size: small;">
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Quanto mais difícil o problema, tanto mais difícil será a sua solução, pois não há solução fácil quando o problema é difícil.<br />
Na vida também é assim, não há solução fácil, cômoda, rápida e barata
para os problemas difíceis. Mas, infelizmente, no campo do comportamento
estamos cheios de “soluções fáceis”, que, em vez de solucionarem os
problemas, os tornam ainda mais graves.</span></div>
<span style="font-size: small;">
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Há sempre duas maneiras de solucionar um
problema: a primeira será “fácil”: improvisada, rápida, cômoda, sem
sacrifícios e, muitas vezes, imoral. A segunda será “difícil”: demorada,
planejada, árdua e dispendiosa. A segunda maneira de se resolver um
problema será eficaz e duradoura; a primeira, inócua e falsa. Não se
arrisque.</span></div>
<span style="font-size: small;">
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">É fácil, por exemplo, retirar o pobre da
rua e escondê-lo das vistas dos turistas; contudo, é difícil retirar a
miséria do pobre e promovê-lo, mas esta é a medida difícil e correta. É
fácil limitar o número de nascimentos, é fácil esterilizar homens e
mulheres em massa como se fossem animais; assim como é fácil distribuir
pílulas… Contudo, é difícil implantar uma eficaz e digna paternidade
responsável.<br />
É fácil fazer a guerra; difícil manter a paz. É fácil distribuir
preservativos e seringas para se evitar a Aids; mas é difícil ensinar as
pessoas sobre o emprego moral do sexo e o valor da castidade…<br />
O grande problema do mundo não é resolver os seus problemas, mas “como”
resolvê-los. Nunca acredite numa solução fácil e rápida. A sabedoria
popular já aprendeu que “o barato sai caro” e que “a pressa é inimiga da
perfeição”.<br />
As soluções sérias são eficazes e duradouras; geradas no sofrimento, na
oração, na paciência, nas lágrimas, no diálogo, na compreensão, entre
outros.</span></div>
<span style="font-size: small;">
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Não há solução fácil para problema
difícil. Esta é a pior tendência do homem moderno: querer resolver todos
os problemas de maneira rápida, com soluções imediatistas, atropelando o
tempo, a moral, os costumes, a fé e o próprio Deus. Por fim ele se dá
conta de que correu em vão. Acostumado a lidar com as coisas, a técnica e
as máquinas, o homem de hoje se esquece de que ele é dotado de uma alma
transcedente e imortal.<br />
O Papa João Paulo II nos ensinou que as soluções propostas por Cristo,
para os graves problemas da humanidade, são difíceis, mas jamais
decepcionam. Jamais eu vi alguém chorar porque viveu os preceitos do
Evangelho, mas eu já vi muita gente chorar porque não quis vivê-los.</span></div>
<span style="font-size: small;">
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">O Mestre disse que aquele que não pratica
os Seus ensinamentos é como aquele que constrói a casa na areia; e logo
esta é destruída pelas tempestades e correntezas.</span></div>
<span style="font-size: small;">
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Todo problema tem uma solução; senão deixa de ser problema. A solução nem sempre é facíl, mas sempre existe.</span></div>
<span style="font-size: small;">
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><strong>Prof. Felipe Aquino</strong></span></div>
Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-80079910226502418722011-09-16T14:11:00.002-03:002011-09-16T14:11:51.879-03:00Como lidar com a infertilidade?<div align="Justify" style="margin-right: 10px;">
<div id="ctl00_Conteudo_pnlParte1">
<span id="ctl00_Conteudo_lblConteudo" style="color: #202020;"><div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: small;">Em
primeiro lugar é preciso buscar os recursos da medicina. Há muitas
causas que podem gerar a infertilidade. Para o homem pode ser, por
exemplo, um problema hormonal: nível baixo dos hormônios testosterona ou
prolactina; isto pode ser detectado por exames em uma consulta com um
endocrinologista. Também a varicoceli pode causar infertilidade no
homem; bem como o baixo número de espermatozóides (hipoespermia); um
exame pedido pelo urologista pode detectar a contagem, qualidade e
motricidade dos mesmos. <br /><br />Em relação à mulher, ela deve consultar
um ginecologista e endocrinologista; pois qualquer glândula com a sua
função desequilibrada na mulher pode levá-la à infertilidade. Assim, os
ovários, as suprarrenais, tireóides, hipófise, etc., precisam ser
examinadas. Além disso, pode haver problemas uterinos como miomas,
pólipo, endometriose, que podem ser resolvidos em muitos casos com
cirurgia. Há além disso as más formações congênitas que podem impedir a
fertilidade. <br /><br />Alguns médicos também apontam o fator psicológico
da mulher, às vezes a ansiedade em querer engravidar pode dificultar a
gravidez; não são poucos os casos de mulheres que conseguiram engravidar
após a adoção de uma criança... Para esse tipo de problema recomenda-se
um acompanhamento psicológico.<br /><br />O método Billings pode ajudar a
mulher a engravidar; se ela aprender bem como detectar os dias de
fertilidade, quando aparece o muco uterino, ela terá mais chance de
engravidar se tiver o ato sexual nestes dias. Há livros simples que
ensinam o método. A Igreja Católica entende que a geração de um filho
deve acontecer somente pela ação dos pais; por isso não aceita a
inseminação artificial ou "in vitro" (bebê de proveta).<br /><br />O
Catecismo da Igreja explica que: "As técnicas que provocam uma
dissociação do parentesco, pela intervenção de uma pessoa estranha ao
casal (doação de esperma ou de óvulo, empréstimo de útero), são
gravemente desonestas. Estas técnicas (inseminação e fecundação
artificiais heterólogas) lesam o direito da criança de nascer de um pai e
uma mãe conhecidos dela e ligados entre si pelo casamento. Elas traem
"o direito exclusivo de se tornar pai e mãe somente um através do outro"
(CDF, instr. DV, 2,1). Praticadas entre o casal, essas técnicas
(inseminação e fecundação artificiais homólogas) são talvez menos claras
a um juízo imediato, mas continuam moralmente inaceitáveis. Dissociam o
ato sexual do ato procriador. O ato fundante da existência dos filhos
já não é um ato pelo qual duas pessoas se doam uma à outra, mas um ato
que "remete a vida e a identidade do embrião para o poder dos médicos e
biólogos, e instaura um domínio da técnica sobre a origem e a destinação
da pessoa humana. Uma tal relação de dominação é por si contrária à
dignidade e à igualdade que devem ser comuns aos pais e aos filhos"
(CDF, instr. DV, II,741,5). "A procriação é moralmente privada de sua
perfeição própria quando não é querida como o fruto do ato conjugal,
isto é, do gesto específico da união dos esposos... Somente o respeito
ao vínculo que existe entre os significados do ato conjugal e o respeito
pela unidade do ser humano permite uma procriação de acordo com a
dignidade da pessoa". (CDF, instr. DV, II,4)" (§2376-2377)<br /><br />Mas a Igreja aceita os tratamentos médicos para que o homem ou a mulher possam chegar a fertilidade. <br />"As
pesquisas que visam a diminuir a esterilidade humana devem ser
estimuladas, sob a condição de serem colocadas "a serviço da pessoa
humana, de seus direitos inalienáveis, de seu bem verdadeiro e integral,
de acordo com o projeto e a vontade de Deus" (CDF, instr. DV, intr. 2).
(Cat. §2375) <br /><br />Mas o fato do casal não ter filhos não quer dizer
que o casamento deles perdeu o sentido. A Igreja ensina que: "Os esposos
a quem Deus não concedeu ter filhos podem no entanto ter uma vida
conjugal cheia de sentido, humana e cristã. Seu Matrimônio pode irradiar
uma fecundidade de caridade, acolhimento e sacrifício." (§1654). E o
casal pode viver sua vida sexual normalmente, pois se não há para o
casal o aspecto procriativo, há ao menos o unitivo. <br /><br />A Igreja
sabe que: "É grande o sofrimento de casais que descobrem que são
estéreis." (§2374). Para esses casais, ela recomenda a adoção e ensina
que "O Evangelho mostra que a esterilidade física não é um mal absoluto.
Os esposos que, depois de terem esgotado os recursos legítimos da
medicina, sofrerem de infertilidade, unir-se-ão à Cruz do Senhor, fonte
de toda fecundidade espiritual. Podem mostrar a sua generosidade
adotando crianças desamparadas ou prestando relevantes serviços em favor
do próximo". (§2379)<br /><br />Sobretudo o casal cristão deve enfrentar a
infertilidade na fé; sabemos que "tudo concorre para o bem dos que amam a
Deus" (Rm 8,29) e que devemos "dar graças em todas as circunstâncias"
(1Ts 5,17). O casal não deve questionar a Deus "o porquê" de não ter
filhos, mas entregar-se em suas mãos divinas na fé, mesmo que isto seja
difícil. <br />A Bíblia nos dá exemplos de mulheres estéreis que oraram a
Deus e conseguiram engravidar; assim foi com a mãe de Samuel e de
Sansão. Portanto, o casal cristão deve fazer o que Jesus mandou: "Pedi e
dar-se-vos-á, buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á." Portanto, na
fé, o casal cristão deve pedir o filho tão desejado a Deus, e fazer como
as santas mulheres da Bíblia, oferecer esta criança a Deus, mesmo antes
de ser concebida. As orações podem ser variadas: diante do Santíssimo, o
Rosário da Virgem, na Comunhão eucarística, nas Novenas e ladainhas,
enfim, com todos os meios que se possa e saiba rezar. <br />Se mesmo com
tudo isso, o filho não vier, "seja feita a vontade de Deus", certamente
Ele tem algum desígnio que não conhecemos, mas que a fé nos garante que é
para o bem do casal. É a hora da fé; mas é também a hora do consolo; só
esta fé pode dar de fato ao casal paz e felicidade. <br /><br /><br />Prof. Felipe Aquino</span></span></div>
</span>
</div>
</div>
<span id="ctl00_Conteudo_lblFotos"><br /></span>Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-90590334651573254292011-09-16T14:10:00.001-03:002011-09-16T14:10:47.629-03:00O poder das nossas palavras<span id="ctl00_Conteudo_lblTitulo" style="color: #fd8500; font-size: small;"></span><span style="font-size: small;">Um
dos mais excelentes dons que Deus nos deu foi a palavra. Alguém já
disse que elas são mais poderosas que os canhões. De fato, um canhão
pode ser aprisionado, mas aprisionar a palavra não será possível. Como
tudo o que Deus fez, também a palavra é bela, construtora do bem e da
paz; encanta os corações e as mentes; contudo, mal empregada pode ser
muito destruidora. <br /><span id="ctl00_Conteudo_lblConteudo" style="color: #202020;"><div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<span><br />Através dela geramos grandes amizades,
elevamos o ânimo abatido do irmão que sofre, despertamos forças
adormecidas; mas também, podemos destruir a honra e a imagem do outro,
sufoca-lo até a asfixia de suas forças e podemos gerar a guerra. É
incrível o poder da palavra! Ela leva consigo o próprio espírito e poder
da pessoa que a comunica. Jesus disse que: "A boca fala daquilo que
está cheio o coração" (Lc 6,45). Se você só pensa em política, você fala
de política. Se você só pensa em dinheiro e em negócios, você também só
fala de dinheiro e de negócios. Se você pensa em Deus, gosta de falar
de Deus... e assim por diante. Se o seu coração estiver em paz; vivendo
na mansidão, na humildade, cheio de misericórdia, também as suas
palavras transmitirão essas virtudes. Mas se o seu coração for exaltado,
rebelde, violento, cheio de ódio... cuidado com as suas palavras, elas
transmitirão o seu espírito. As palavras "mostram" o coração. <br /><br />Pela
palavra, Jesus curou cegos e leprosos, expulsou demônios, multiplicou
pães, acalmou os ventos e o mar... ressuscitou mortos, amaldiçoou a
figueira estéril (Mc 11,14). Também nossas palavras poderão fazer
milagres de alegria ou de dor, conforme esteja o nosso coração. Mais uma
vez, portanto, é preciso insistir na mudança do coração e na sua
conversão segundo a lei de Deus, por que: "É do interior do coração dos
homens que procedem os maus pensamentos: devassidões, roubos,
assassinatos, adultérios, cobiças, perversidades, fraude, desonestidade,
inveja, difamação, orgulho e loucura" (Mc 7, 21). Sem um coração puro,
uma consciência bem formada e um espírito vigilante, nossas palavras
poderão ser mais destruidoras do que edificadoras. Não é à toa que São
Paulo nos exorta: "Nenhuma palavra má saia de vossas bocas, mas só boas
palavras que sirvam para edificação e que sejam benfazejas aos que a
ouvem" (Ef 4,29). <br /><br />Sem dúvida, a palavra má é destruidora.
Destrói o irmão, machuca o seu ser, fere a sua sensibilidade, julga,
condena e difama sem piedade, inescrupulosamente. Por isso Jesus nos
proibiu terminantemente de julgar alguém. "Não julgueis para que não
sejais julgados, pois com a mesma medida com que medirdes sereis
medidos" (Mt 7,1-2). Está claro, quem quiser acolher a misericórdia de
Deus e não ser julgado por Ele, terá que não julgar o outro. Quem julga o
outro aborrece a Deus, porque, julgando" o, e condenando-o, no fundo
acha"se melhor que ele. É um ato de orgulho e de soberba que ofende a
Deus, Pai de todos. É conhecida a estória daquela mulher que foi se
confessar e disse ao padre que tinha difamado uma amiga, falando mal
dela às outras. <br /><br />Após o perdão, o sacerdote deu-lhe como
reparação dos pecados soltar do alto da torre da igreja um saco cheio de
penas. Após cumprir a penitência, a mulher foi comunicar ao sacerdote,
que lhe disse: "agora a senhora vai juntar todas as penas que o vento
levou". Assim como é impossível juntar todas essas penas, é quase
impossível restaurar os efeitos destruidores da calúnia, da fofoca e dos
julgamentos indevidos. Vale a pena meditar a séria exortação de São
Tiago: "Se alguém não cair por palavras, este é um homem perfeito, capaz
de refrear todo o seu corpo. Quando pomos o freio na boca do cavalo,
para que nos obedeça, governamos também todo o seu corpo. <br /><br />Vede
também os navios, por grandes que sejam e embora agitados por ventos
impetuosos, são governados por um pequeno leme à vontade do piloto.
Assim também a língua é um pequeno membro, mas pode gloriar-se de
grandes coisas. Uma pequena chama pode incendiar uma floresta. Com a
língua bendizemos o Senhor nosso Pai, e com ela amaldiçoamos os homens
feitos à semelhança de Deus" (Tg 3,1-12). Seremos também julgados por
nossas palavras. Por tudo de bom que construirmos com ela seremos
premiados . E tudo o que tivermos destruído com elas, teremos que
reconstruir, ainda que seja no Purgatório, se Deus nos permitir. <br /><br />É
preciso tomar consciência do poder que possuem as palavras, para com
elas fazermos apenas o bem. Jesus disse: "Eu vos digo, no dia do juízo
os homens prestarão contas de toda palavra vã que tiverem proferido. É
por tuas palavras que serás justificado ou condenado" (Mt 12,36). Ao
explicar esse versículo, a Bíblia de Jerusalém diz que "não se trata
simplesmente de palavras "ociosas", mas de palavras "perversas"; em
suma, calúnia". Portanto, teremos de prestar contas ao Senhor de toda
calúnia proferida contra o irmão. A razão disto é que a calúnia fere
profundamente a pessoa ofendida; é um pecado contra a caridade; e Deus,
que é Amor, não suporta o pecado contra o amor. Um dos mandamentos é:<br /><br />"Não levantar falso testemunho".<br /><br />Há
uma lógica profunda quando o Senhor diz que seremos julgados por
nossas palavras; pois elas expressam o conteúdo que vai no nosso
coração. Jesus, tomou o cuidado de dizer que: "A boca fala daquilo que
está cheio o coração" (Mt 12,34). Assim como um mau hálito pode
significar, muitas vezes, que algo não vai bem no estômago, da mesma
forma as más palavras indicam que algo não está bem no coração. "A
chicotada faz um ferimento, porém uma língua má quebra os ossos" ( Eclo
28,21 ). "Feliz o homem que não pecou por palavras" (Eclo14,1). "Muitos
homens morreram pela espada, mas não tanto quanto morreram pela língua" (
Eclo 28,22). O provérbio popular diz que "o peixe morre pela boca";
muitos homens morrem por suas palavras. Quem fala o que não deve, acaba
escutando o que não quer. Sejamos prudentes no falar, dispostos a muito
ouvir e cautelosos no falar.<br /><br />***<br style="font-family: Arial;" /><span style="font-family: Arial; font-weight: bold;">Prof Felipe Aquino</span></span></div>
</span></span>Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-47430151516743662682011-09-16T13:59:00.002-03:002011-09-16T13:59:46.618-03:00Bento XVI aos jovens: "Não tenham vergonha de Cristo"<span id="ctl00_Conteudo_lblTitulo" style="color: #fd8500; font-size: small;"></span>
<span style="font-size: small;"><span id="ctl00_Conteudo_lblConteudo" style="color: #202020;"></span></span><br />
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span><span style="font-weight: bold;">Viver a fé com liberdade é um dos maiores desafios atuais, segundo Papa</span><br /><br />MADRI,
quinta-feira, 18 de agosto de 2011 (ZENIT.org) - "Venho aqui para me
encontrar com milhares de jovens de todo o mundo, católicos,
interessados por Cristo ou à procura da verdade que dê sentido genuíno à
sua existência."<br /><br />Estas foram as primeiras palavras de Bento XVI
ao chegar a Madri hoje, para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em um
discurso no qual o Pontífice falou especialmente das dificuldades que
muitos jovens cristãos enfrentam para viver e manifestar suas crenças.<br /><br />O
Papa Bento XVI partiu, com 10 minutos de atraso com relação ao horário
previsto, às 9h30 da manhã, do aeroporto Roma-Ciampino, em um A320 de
Alitalia, rumo à Espanha, acompanhado pelo seu secretário pessoal, Georg
Gaenswein, pelo cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado, pelo
substituto, Dom Giovanni Angelo Becciú, e outros 30 membros do séquito
papal, bem como cerca de 50 jornalistas acreditados no voo papal.<br /><br />Ao
chegar ao aeroporto internacional de Barajas, o Santo Padre foi
recebido pelos Reis da Espanha, pelo núncio, Dom Renzo Frattini, e pelo
cardeal Antonio María Rouco Varela, arcebispo de Madri.<br /><br />Também
foi acolhido por um simpático grupo de crianças vestidas com o uniforme
da Guarda Suíça, como em outras visitas anteriores do Papa à Espanha, e
por cerca de 2 mil jovens. Por parte das autoridades civis, esteve na
cerimônia uma representação do Parlamento espanhol, encabeçada pelo
presidente do Conselho, José Bono.<br /><br />Da parte eclesiástica,
estiveram presentes o presidente do Conselho Pontifício para os Leigos,
cardeal Stanislaw Rylko, o secretário do dicastério, Dom Josef Clemens, o
bispo auxiliar de Madri e coordenador da JMJ, Dom Cesar Franco, além de
20 bispos espanhóis.<br /><br />Em seu breve discurso no aeroporto, o Papa
Bento XVI afirmou que este encontro mundial de jovens traz "uma mensagem
de esperança, como uma brisa de ar puro e juvenil, com aromas
renovadores que nos enchem de confiança face ao amanhã da Igreja e do
mundo".<br /><br />O Pontífice quis ressaltar a importância da JMJ como
expressão pública da fé dos jovens, bem como a necessidade, na Igreja,
de reforçar esta mesma fé, em uma época em que estas manifestações
acabam sendo difíceis.<br /><br />Destacou também, entre os maiores desafios
que os jovens devem superar hoje, além da crise e do vazio moral, as
dificuldades econômicas e as incertezas, precisamente a do secularismo,
que pretende afogar a presença do âmbito religioso.<br /><br />Muitos
jovens, afirmou, "por causa da sua fé em Cristo, são vítimas de
discriminação, que gera o desprezo e a perseguição, aberta ou
dissimulada, que sofrem em determinadas regiões e países".<br /><br />"Molestam-lhes
querendo afastá-los d'Ele, privando-os dos sinais da sua presença na
vida pública e silenciando mesmo o seu santo Nome."<br /><br />Neste
contexto, sublinhou, "é urgente ajudar os jovens discípulos de Jesus a
permanecerem firmes na fé e a assumirem a maravilhosa aventura de
anunciá-la e testemunhá-la abertamente com a sua própria vida. Um
testemunho corajoso e cheio de amor pelo homem irmão, ao mesmo tempo
decidido e prudente, sem ocultar a própria identidade cristã, num clima
de respeitosa convivência com outras legítimas opções e exigindo ao
mesmo tempo o devido respeito pelas próprias".<br /><br />"Eu volto a dizer
aos jovens, com todas as forças do meu coração: que nada e ninguém lhes
tire a paz; não tenham vergonha do Senhor", exortou o Papa.<br /><br />Por
sua parte, o Rei da Espanha, em seu discurso de boas-vindas, insistiu na
preocupação pela crise de valores que a sociedade atravessa hoje.
"Estes não são tempos fáceis para uma juventude tantas vezes frustrada
por falta de horizontes pessoais e trabalhistas, que se rebela diante
dos graves problemas que afetam o ser humano e o mundo de hoje",
reconheceu o monarca.<br /><br />Os jovens precisam "não somente de
oportunidades, mas também da exemplaridade dos mais velhos; não somente
de razões, mas de atitudes que motivem, preencham e impulsionem a sua
existência e alimentem a sua esperança".<br /><br />"Experimentar o anseio pelo que é realmente grande faz parte do ser jovem", acrescentou.</span></span></div>
Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-73396055909775451982011-09-16T13:57:00.002-03:002011-09-16T13:57:51.522-03:00O que é inspiração bíblica?<span id="ctl00_Conteudo_lblTitulo" style="color: #fd8500; font-size: small;"></span><span style="font-size: small;">A
Bíblia é a Palavra de Deus inspirada. Mas como se dá essa inspiração?
Talvez imaginemos um ditado mecânico como a de um chefe à sua
datilógrafa. Esta escreve coisas que não entende e que são entendidas
apenas pelo chefe e sua equipe. Isso não é a inspiração bíblica. Pois,
ela não dispensa certa compreensão do autor humano (o hagiógrafo), nem
sua participação na redação do texto sagrado.<br /><span id="ctl00_Conteudo_lblConteudo" style="color: #202020;"></span></span><br />
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span><br />A inspiração
bíblica também não é revelação de verdades que o autor humano não
conheça. Existe sim, o carisma da Revelação, especialmente nos profetas.
Mas é diferente da inspiração bíblica. Esta se exercia, por exemplo,
quando o hagiógrafo descrevia uma batalha ou outros fatos documentados
em fontes históricas, sem receber revelação divina.<br /><br />Inspiração
Bíblica é a iluminação da mente do autor humano para que possa, com os
dados de sua cultura religiosa e profana, transmitir uma mensagem fiel
ao pensamento de Deus. O Espírito Santo fortalece a vontade e as
potências executivas do autor para que realmente o hagiógrafo escreva o
que ele percebeu.<br /><br />Tais livros são todos humanos (Deus em nada
dispensa a atividade racional do homem) e divinos (Deus acompanha a
redação do homem escritor). A Bíblia é um livro divino-humano. Transmite
o pensamento de Deus em roupagem humana. Assemelha-se ao mistério da
Encarnação, onde Deus se revestiu de carne humana, pois na Bíblia a
Palavra de Deus se revestiu da palavra do homem (judeu, grego, com todas
as suas particularidades de expressão).<br /><br />A finalidade da
inspiração bíblica é estritamente religiosa. Não foi escrita para nos
ensinar ciências naturais, mas aquilo que ultrapassa a razão humana (o
sentido do mundo, do homem, da vida, da morte, etc diante de Deus).
Portanto, não há contradição entre a Bíblia e as ciências naturais.
Mesmo Gênesis 1-3 não pretende ensinar como nem quando o mundo foi
feito.<br /><br style="font-weight: bold;" /><span style="font-weight: bold;">A Bíblia só é inspirada quando trata de assuntos religiosos? Há páginas na Bíblia não inspiradas?</span><br /><br />Toda
a Bíblia, em qualquer de suas partes, é inspirada, qualquer que seja a
sua temática. Ocorre, porém, que Deus comunica sua mensagem religiosa em
linguagem familiar pré-científica, bem entendida no trato quotidiano.
Por exemplo, quando falamos em "nascer-do-sol" ou "pôr-do-sol", supomos o
sistema geocêntrico (ultrapassado), mas não somos taxados de
mentirosos, porque não pretendemos definir assuntos de astronomia.
Assim, quando a Bíblia diz que o mundo foi feito em 6 dias, ou que a luz
foi feita antes do sol e das estrelas, ela não ensina teorias
astronômicas, mas alude ao mundo em linguagem dos hebreus antigos para
dizer que o mundo todo é criatura de Deus. Portanto, em assuntos
não-religiosos, a Bíblia adapta-se ao modo de falar familiar ou
pré-científico dos homens que, devidamente entendido, não é portador de
erro.<br /><br />Também todas as "palavras" da Escritura são inspiradas. Os
conceitos dos homens estão sempre ligados às palavras. Quando o Espírito
Santo iluminava a mente dos autores sagrados, iluminava também as
palavras. É por isto que os próprios autores sagrados fazem questão de
realçar de realçar vocábulos da Bíblia: Jo 10,34-35; Hb 8,13; Gl 3,16.<br /><br />Notemos,
porém, que somente as palavras das línguas originais (hebraico,
aramaico e grego) foram assim iluminadas. As traduções bíblicas não
gozam do carisma da inspiração. Por isso, ao ler a Bíblia, devemos nos
certificar de estarmos usando uma tradução fiel e equivalente aos
originais.<br /><br />"Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para
ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça." (2Tm
3,16).<br /><br />Para extrair a mensagem religiosa é absolutamente
necessário levar em conta o gênero literário do texto. Por exemplo,
"leis" tem seu gênero literário próprio (claro e conciso para que
ninguém possa se desculpar), a poesia tem gênero literário oposto ao das
leis (metafórico, subjetivo). Uma crônica é diferente de uma carta. Uma
carta comercial é diferente de uma carta de família, uma fábula é
diferente de um fato histórico.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Na Bíblia há diversos gêneros: </span>histórico;
história em estilo popular (Sansão); poesia; parábola; alegoria (Jo
15,1-6); a lei e muitos outros. Cada gênero tem suas regras de
interpretação próprias. Não posso entender uma poesia (cheia de imagens)
como entendo uma lei (clara e sem imagens). Assim, a criação do mundo
em Gn 1 é poesia. Enquanto a narração da Última Ceia é relato histórico.
Este devo entender ao pé da letra, enquanto aquele outro não o posso.<br /><br />Antes
de ler um livro da Bíblia é necessário se informar do seu gênero
literário, a fim de entender os critérios de redação adotados pelo
autor. Tal informação pode ser obtida nas introduções que as edições
bíblicas apresentam para cada livro sagrado.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Pergunta-se ainda:</span>
se a Bíblia é toda inspirada, como se pode explicar as "contradições" e
"erros" que ela contêm? Afinal Deus existe como afirma Jo 1,18 ou não
existe como afirma Sl 52(53), 1? O sol parou, conforme Js 10,12-14 e Is
38,7s? De Abraão a Jesus houve apenas 42 gerações (Mt 1,17)? Afinal o
maná, era insípido e pouco atraente (Nm 11,4-9) ou saboroso (Sb 16,20s) ?<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Responde-se:</span> A Bíblia é isenta de erros em tudo aquilo que o hagiógrafo como tal afirma e no sentido em que o hagiógrafo entendeu.<br /><br />Portanto,
em outras palavras, para obtermos a mensagem isenta de erros devemos
verificar se é algo afirmado pelo próprio hagiógrafo, ou se ele afirmou
em nome de outrem e qual o gênero que ele adotou.<br /><br />Voltando aos
casos apontados: Em Jo 1,18 o hagiógrafo, como tal, é quem afirma que
Jesus revelou Deus Pai. Mas no salmo 52(53), 1, o hagiógrafo apenas
afirma (com plena veracidade) que o insensato nega a existência de Deus.
O insensato erra ao negar, o salmista apenas verifica o fato. A "parada
do sol" está dentro de um contexto de poesia lírica, onde
"estacionamento do sol" quer dizer "escurecimento da atmosfera, clima de
tempestade de granizo". Josué pediu a Deus essa tempestade, a qual é
relatada em Js 10,11. Os demais casos se enquadram no uso do gênero
literário do midraxe.<br /><br />Midraxe é uma narração de fundo histórico,
ornamentada pelo autor sagrado para servir à instrução teológica. O
autor conta o fato de modo a destacar o valor ou o significado religioso
deste fato. Sua intenção não é a de um cronista, mas a de um catequista
ou teólogo. O caso do maná: em Nm há uma narração de cronista, enquanto
em Sb é apresentado o sentido teológico do maná num midraxe. O maná era
saboroso não por seu paladar, mas por ser o penhor da entrada do povo
na Terra Prometida. As 42 gerações relatadas entre Abraão e Jesus visa
destacar a simbologia do número 42 (3x14): em Cristo se cumpre todas as
promessas feitas a Israel, é o Consumador da obra de Davi.<br /><br />Ao
meditarmos a Bíblia, oremos como Santo Agostinho: "Faze-me ouvir e
descobrir como no começo criaste o céu e a terra. Assim escreveu Moisés,
para depois ir embora, sair deste mundo. Agora não posso interrogá-lo.
Se pudesse, eu lhe imploraria para que me explicasse estas palavras. Mas
não posso interrogá-lo. Por isso dirijo-me a Ti, Verdade, Deus meu, de
que estava ele possuído quando disse coisas verdadeiras. E Tu, que
concedeste a teu servo enunciar estas coisas verdadeiras, concede também
a mim compreendê-las." (Confissões XI 3,5)<br /><br />"Nenhuma profecia da
Escritura é de interpretação particular. Nenhuma foi proferida pela
vontade humana. Homens inspirados pelo Espírito Santo falaram da parte
de Deus" (2 Pd 1,20-21)<br /></span><span>***<br /><span style="font-weight: bold;">D. Estêvão Bettencourt, osb</span></span><br style="font-weight: bold;" /><span style="font-weight: bold;">Fonte: Apostila do Mater Ecclesiae: Curso Bíblico</span><a href="http://ww.veritatis.com.br/" target="_blank"><span style="font-weight: bold;">http://ww.veritatis.com.br</span></a></span></div>
Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-47448477313073175732011-09-16T13:52:00.003-03:002011-09-16T13:52:28.586-03:00Bento XVI se preocupa com os jovens que não acham seu caminho<span style="font-size: small;">Vaticano,
05 Set. 11 / 10:54 am (ACI) O P. Eric Jacquinet, Responsável pela Seção
de Jovens do Pontifício Conselho para os Leigos, afirmou que o Papa
Bento XVI se preocupa "pelos jovens que precisam encontrar seu caminho" e
nesse sentido os convida a participar da Igreja, como foi a Jornada
Mundial da Juventude Madrid 2011 (JMJ).<br /><span id="ctl00_Conteudo_lblConteudo" style="color: #202020;"></span></span><br />
<div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span><br />"Vejo muitos jovens
perdidos e os 'indignados' são o testemunho disso. Enfrentamos uma grave
crise econômica e moral na Espanha e em outros países e devemos nos
juntar para ver como seguir adiante. Este é o fundo da proposta do Santo
Padre" em atos como a JMJ, afirmou o sacerdote que velou desde o
Vaticano pelo êxito do evento mundial realizado na Espanha.<br /><br />Em
entrevista difundida na sexta-feira passada pelo jornal La Razón, o
sacerdote também disse que "uma das grandes preocupações de Bento XVI é a
falta de Deus no ambiente europeu. Este drama é a causa de todos os
males da sociedade na Europa".<br /><br />"O problema da Espanha não é só o
desemprego, é um problema de sociedade", afirmou o Pe. Jacquinet e disse
que "quando se lê a história dos últimos 20 séculos dos países
europeus, vê-se que a acolhida do Evangelho contribuiu ao crescimento
social, cultural e também econômico".<br /><br />"Há um mapa do cristianismo
e um mapa dos países desenvolvidos que se sobrepõem. O Evangelho é uma
ferramenta de desenvolvimento econômico e cultural da sociedade",
assegurou.<br /><br />Finalmente, o sacerdote disse que as JMJ são, como
afirmou João Paulo II, "um encontro com Cristo na Igreja", e que
ajudaram ao crescimento das vocações religiosas. "Muitos sacerdotes
dizem que para eles participar de uma JMJ foi uma etapa importante em
seu processo de decisão", assinalou.<br /><br />A entrevista completa ao jornal espanhol pode ser vista no link: <br /><a href="http://www.larazon.es/noticia/9251-o-evangelho-%C3%A9-uma-ferramenta-de-desenvolvimento-economico-e-cultural" target="_blank"><span style="font-weight: bold;">http://www.larazon.es/noticia/9251-o-evangelho-é-uma-ferramenta-de-desenvolvimento-economico-e-cultural </span></a></span></span></div>
Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-45503929185132942312011-09-16T13:51:00.001-03:002011-09-16T13:51:36.076-03:00Setembro, mês da Bíblia<div align="justify">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Estamos em setembro, e no
Brasil já é uma
tradição que este mês seja
lembrado como o "Mês da
Bíblia". Setembro foi escolhido pelos
Bispos do Brasil como o mês da
Bíblia, em razão da festa de
São </span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Jerônimo, celebrada no
dia 30. São Jerônimo, que viveu
entre 340 e 420, foi o secretário do papa
Dâmaso e por ele encarregado de revisar a
tradução latina da Sagrada
Escritura. </span></div>
<div align="justify">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Essa versão latina
feita por </span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">São Jerônimo
recebeu o nome de Vulgata, que, em latim,
significa popular e o seu trabalho é
referência nas traduções da
Bíblia até os nossos
dias.</span></div>
<div align="justify">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Ao celebrar o mês da
Bíblia, a Igreja nos convida a conhecer
mais a fundo a Palavra de Deus, a amá-la,
cada vez mais, e a fazer dela, cada dia, uma
leitura meditada e rezada. É essencial ao
discípulo </span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">missionário
o contato com a Palavra de Deus para ficar
solidamente firmado em Cristo e poder
testemunhá-lo no mundo presente, tão
necessitado de sua presença.
"Desconhecer a Escritura é desconhecer
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Jesus Cristo e renunciar a
anunciá-lo. Se queremos ser
discípulos e missionários de Jesus
Cristo é indispensável o
conhecimento profundo e vivencial da Palavra de
Deus. É preciso fundamentar nosso
</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">compromisso missionário e toda a
nossa vida cristã na rocha da Palavra de
Deus" (DA 247).</span></div>
<div align="justify">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">A Bíblia contém
tudo aquilo que Deus quis nos comunicar em
relação a nossa
salvação. Jesus é o centro e
o coração da Bíblia. Em Jesus
se cumprem todas as promessas feitas no Antigo
Testamento para o</span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Povo de
Deus.</span></div>
<div align="justify">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">Ao lê-la, não
devemos nos esquecer que Cristo é o
ápice da revelação de Deus.
Ele é a Palavra viva de Deus. Todas as
palavras da Sagrada Escritura tem seu sentido
definitivo Nele, porque é no
mistério de </span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">sua morte e
ressurreição que o plano de Deus
para a nossa salvação se cumpre
plenamente.</span></div>
<div align="center">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;">***<br /> Dom
Raymundo Cardeal Damasceno Assis<br />
Arcebispo de Aparecida - SP</span></div>
Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2685379183613882808.post-57938892863282178012011-09-16T13:49:00.002-03:002011-09-16T13:49:19.258-03:00Como entender o livro do Apocalipse?<div align="Justify" style="margin-right: 10px;">
<div id="ctl00_Conteudo_pnlParte1">
<span id="ctl00_Conteudo_lblConteudo" style="color: #202020;"><div style="font-family: Arial; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: small;">O
Apocalipse foi escrito pelo Apóstolo São João, já no final de sua vida,
por volta do ano 100, sob a forma de uma carta escrita às Igrejas da
Ásia menor, que viviam tempos difíceis de perseguição romana. É um livro
bastante enigmático e difícil de ser entendido, e que pode gerar muitos
erros de interpretação como já ocorreu muitas vezes na história da
Igreja se não observarmos com cuidado como a Igreja o interpreta. O
imperador romano Domiciano (81-96) moveu forte perseguição aos cristãos,
tendo deportado São João, que era o bispo de Éfeso, para a ilha de
Patmos. <br /><br />Ao mesmo tempo os cristãos eram hostilizados pelo
judeus e aguardavam a volta de Cristo, que não acontecia, para livrá-los
de todos os males. Foi neste contexto que o Apóstolo escreveu o
Apocalipse para confortar e animar os cristãos das já inúmeras
comunidades da Ásia Menor. Apocalipse, em grego "apokálypsis"(
revelação), era um gênero literário que se tornou usual entre os judeus
após o exílio da Babilônia (587-535 a.C.), e descreve os fins dos tempos
onde Deus vai julgar os homens. Essa intervenção de Deus abala a
natureza (fenômenos cósmicos), com muita simbologia e números. O
Apocalípse não pretende dar uma descrição antecipada dos acontecimentos
do futuro, mas de apresentar uma mesma realidade sob vários símbolos
diferentes; e tudo é feito com uma linguagem intencionalmente figurada
para despertar a atenção do leitor, que estava acostumado ao gênero
apocalíptico usado pelos judeus. <br /><br />Alguns símbolos tem significado
preciso: o Cordeiro simboliza o Cristo; a mulher, a Igreja ou a Virgem
Maria; o dragão, as forças hostis ao reino de Deus; as duas feras
(cap.13), o império romano e o culto imperial; a fera (cap.17),
simboliza Nero; Babilônia, a Roma pagã; as vestes brancas, a vitória; o
número três e meio, coisa nefasta ou caduca. Mas esses símbolos não são
exclusivos; o Cristo é, às vezes representado como "filho do homem"ou
cavaleiro. O Apocalipse é uma revelação sobrenatural, velada, sob
símbolos, representando tanto o passado, quanto o presente da Igreja, e
também o futuro. Se refere a um período indefinido que separa a Ascensão
de Cristo de sua volta gloriosa. <br />Deixa claro da impossibilidade de
escapar à luta e ao sofrimento, às perseguições e ao fracasso aparente
no plano terrestre, à realidade da salvação que lhe será concedida no
meio de suas obrigações, e à vitória final, que é obra de Cristo
ressuscitado que venceu o pecado e a morte. <br /><br />A mensagem principal
do livro é que Deus é o Senhor da História dos homens, e no final
haverá a vitória dos justos, em que pese o sofrimento e a morte. Mostra a
vida da Igreja na terra como uma contínua luta entre Cristo e Satanás,
mas que no final haverá o triunfo definitivo do Reino de Cristo, triunfo
que implica na ressurreição dos mortos e renovação da natureza
material. As calamidades que são apresentadas não devem ser
interpretadas ao pé da letra. Deus sabe e saberá tirar de todos os
sofrimentos da humanidade a vitória final do Bem sobre o Mal.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Prof. Felipe Aquino </span></span></span></div>
</span>
</div>
</div>
<span id="ctl00_Conteudo_lblFotos"><br /></span>Lucashttp://www.blogger.com/profile/00223063132243914690noreply@blogger.com0