Afirma assessor da CNBB após decisão favorável a par homossexual
SÃO PAULO, quinta-feira, 29 de abril de 2010 (ZENIT.org).- Permitir a adoção por pares homossexuais significa tirar da criança a possibilidade de crescer em um ambiente familiar formado por pai e mãe, sublinha o assessor da Comissão para a Vida e a Família da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), padre Luiz Antônio Bento.
O assessor fez esse esclarecimento ao jornal Folha de S. Paulo, após a 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) do Brasil sentenciar, nessa terça-feira, que duas mulheres de Bagé (Rio Grande do Sul) podem compartilhar a guarda de duas crianças criadas por elas. O julgamento poderia influenciar futuras decisões sobre o tema.
Padre Luiz Bento afirmou que nem sempre o que é legal é moral e ético. "Cremos que a questão da adoção por casais homossexuais fere o direito da criança de crescer nessa referência familiar."
O sacerdote enfatiza que as crianças têm o direito de conviver com as figuras masculina e feminina no papel de pais.
A decisão do STJ tratou do caso específico das duas mulheres de Bagé. O caso será analisado pelo Supremo Tribunal Federal.
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