quinta-feira, 17 de março de 2011

Criminalização da homofobia, legalização do aborto e casamento gay são temas que voltarão à pauta do Congresso

Depois de protagonizar a campanha presidencial, a polêmica sobre o aborto e temas ligados à comunidade gay promete acirrar ânimos no novo Congresso, que toma posse na terça-feira, destaca neste domingo o jornal Folha de S.Paulo. Arquivado no início de janeiro pelo Senado, o projeto que criminaliza a homofobia vai ser a primeira pauta a causar polêmica no Legislativo. A proposta prevê punição para uma série de discriminações e preconceitos, entre eles pela orientação sexual.

Senadores ligados à causa gay se articulam para recolher as 27 assinaturas necessárias para desarquivá-lo. O texto já havia tramitado por duas legislaturas sem ir a votação no plenário. A senadora eleita Marta Suplicy (PT-SP) lidera o movimento para a retomada da matéria. "Assim que estiver empossada, iniciarei as conversas para obter as assinaturas. Tenho me manifestado em assumir a relatoria desde já", disse ela.

A principal barreira para a aprovação do texto está na bancada evangélica, que vê a possibilidade de censura às pregações dos pastores.

O presidente da ABLGT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), Toni Reis, disse que adotará estratégia mais enérgica em favor do projeto. "Fizemos todas a concessões possíveis." Reis antevê outra batalha, para o segundo semestre: o projeto que regulamenta o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Até então, o foco vinha sendo a aprovação da união homoafetiva, mas a comunidade gay quer ampliar o debate.

Outra polêmica engatilhada é a legalização do aborto. Uma nova minuta de projeto de lei está em discussão pelas feministas e pode chegar ao Congresso neste semestre.

Telia Negrão, secretária-executiva da Rede Feminista de Saúde, esteve com os ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Maria do Rosário (Direitos Humanos) neste mês para discutir o assunto, entre outros itens da pauta.

O movimento de mulheres quer o engajamento do governo federal na aprovação da proposta.

O outro lado da disputa não está paralisado e se articula para frear as iniciativas. O dia da posse dos novos congressistas, na terça-feira, será festejado com o "Show Vida", evento católico que ocorrerá em Brasília e é articulado por parlamentares ligados à igreja -caso do recém-eleito deputado Eros Biondini (PTB-MG). "Já fiz outros shows como esse. No dia da posse, [o objetivo] é fincar uma das nossas bandeiras", afirma o eleito. Biondini promete reapresentar, se necessário, o chamado Estatuto do Nascituro, projeto que garante o direito à vida mesmo antes do nascimento.

Como medida imediata, o grupo "pró-vida" no Congresso vai tentar a revogação da resolução do Conselho Federal de Medicina que confirmou o uso da reprodução assistida por casais gays.

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Fonte: Folha de S.Paulo

30/01/2011 - 10h40

http://www.agenciaaids.com.br/site/noticia.asp?id=16566

2 comentários:

Edilson lourenço disse...

Até quando os católicos ficarão assistindo a imposição do movimento GLBT da criminalização da homofobia,isso nada mais é do que a facada final no peito da família brasileira,a mais de 2000 mil anos esse tema já era repudiado "Com Varão não te deitarás, como se fosse mulher: ABOMINAÇÃO É." (Levítico 18:22)

Um padre expressar essa passagem será crime, resumidamente os GLBT serão intocados e nós seremos submissos a essa regras que para nós são incorretas e inapropriadas.

Veja nossos irmãos evangélicos se manifestando contra esse movimento, em Curitiba se reuniram em passeata com mais de 50000

Temos que nos organizar e mostrar o que achamos desse tema.

att.

Edilson

Edilson lourenço disse...

Até quando os católicos ficarão assistindo a imposição do movimento GLBT da criminalização da homofobia,isso nada mais é do que a facada final no peito da família brasileira,a mais de 2000 mil anos esse tema já era repudiado "Com Varão não te deitarás, como se fosse mulher: ABOMINAÇÃO É." (Levítico 18:22)

Um padre expressar essa passagem será crime, resumidamente os GLBT serão intocados e nós seremos submissos a essa regras que para nós são incorretas e inapropriadas.

Veja nossos irmãos evangélicos se manifestando contra esse movimento, em Curitiba se reuniram em passeata com mais de 50000

Temos que nos organizar e mostras que somos contra esse projeto.

Diga não a criminalização do Homofobimo.

Att

Edilson