sábado, 8 de janeiro de 2011

Bispo brasileiro deplora conteúdo de “kit gay”




A voz de um bispo da Igreja se levanta contra a distribuição em nossas escolas do que estão chamando de “kit gay”, um material cujo conteúdo tem a finalidade de equiparar o relacionamento heterossexual à sodomia. A medida proposta pelo MEC é um atentado ao direito que os pais têm de educar seus filhos cristãmente, ensinando-lhes que a prática homossexual é pecaminosa, contrária às leis do Altíssimo.


O vídeo acima integra o conteúdo do “kit gay” e narra a estória de André – ou Bianca, que é “como ele gosta de ser chamado”. Segue abaixo trecho do artigo do Arcebispo de Sorocaba, Dom Eduardo Benes.



“Compreendo ser esta uma questão delicada. Imagino o sofrimento de muitos adolescentes em suas próprias famílias, rejeitados quando apresentam sinais de identidade sexual mal definida. Devem, em primeiro lugar, receber o amor que é devido aos filhos. Em contexto de amor devem ser ajudados a encontrarem o caminho de sua própria realização como seres humanos descobrindo-se como (…) filhos de Deus, aprendendo a lidar com suas tendências e dificuldades afetivo-sexuais.”



Discordo, entretanto, totalmente das medidas ‘educativas’ que o MEC pretende adotar para combater a homofobia. Dentre essas medidas está um vídeo em que um jovem, de nome André, fisiológica e biologicamente do sexo masculino, narra sua luta ‘semi-dramática’ para firmar-se como Bianca, nome de sua atriz preferida. Tal vídeo fará parte do material didático para ‘inculturar’ uma diversidade sexual que colocaria no mesmo pé de igualdade comportamentos hetero e homossexuais (…). No caso trata-se da situação específica de um jovem que se sente portador de uma identidade feminina. Ele reclama de não poder usar a toillete das meninas e muito lhe desagrada ter seu nome masculino na lista de chamada da escola.”


(…)


“A moral cristã propõe como forma humanizante de lidar com a sexualidade a virtude da castidade pela qual o sexo se inscreve no horizonte do amor. Nesse sentido seria discriminação considerar a pessoa com tendência homossexual incapaz de autodomínio, reduzindo-a à sua própria tendência. Para o cristão, também para o filósofo pagão, Aristóteles, o caminho da felicidade é a virtude, que consiste na ordenação dos impulsos pelo império da reta razão.”


- Dom Eduardo Benes em Diversidade sexual na Escola


6 de janeiro de 2011

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